quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CXIII

Morreu a criança do amanhã
Na frente dos meus olhos
E não pude olhar mais para trás
Para não testemunhar a obra que se iniciava

Poderia ser eu
Poderia ser você lá!
Quem não daria as costas?

Agora eu vejo
O sangue nas minhas mãos
Inundando o mundo inteiro

Chuva de sangue debaixo de nossos céus
Do fim do mundo todos são réus

Esqueça do crime que você me condenou
Veja o sangue em tuas mãos

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