Hastêem a
bandeira soldados
Porque grande é
a nossa causa
Grande é o vosso
orgulho
A bravura de vós
é requisitada
Em nome da Nação
e de Deus
Quando vosso
caráter for provado ao fogo
Vós sabereis o
que és e quem não é
A história é
para aqueles
Que ousaram
enfrentar a morte
Que frente ao
inimigo
Não hesitaram em
combatê-lo
O temor de
sangrar e de morrer?
Jamais!
A devoção a
honra, o dever e a glória?
Eternamente!
Eternamente!
É hora de ouvir
os brados heróicos
Que glorificam o
povo que os originou
É hora de fazer
história
E honrar o
legado das futuras gerações
Vosso instante
em batalha é para sempre
Vosso apego pela
causa é pela história
Vosso valor,
princípios e vosso sangue
São ensinamentos
para a humanidade
Vosso santo
furor na hora da batalha
Vossa energia
vibrante e semblante viril
Enfrentam as
tempestades, os redemoinhos
A fúria do mar e
a fúria da Terra
A injustiça e a
iniqüidade
E pavimentam o
caminho do mundo melhor
Que vós semeiam
E vossa ceifa
separa o joio do trigo
E a guerra é o
meio
A boa causa o
princípio
E a paz o fim!
Vós lutais por
vossos companheiros
E pela Vida
Apesar da
ingratidão e da covardia
Vós continuais a
vossa marcha
Com orgulho e
honradez
Pois sois livres
E livres não
fogem nem temem
Aqueles que são
livres lutam e acreditam
E a guerra por
vossa bravura
Adquire a beleza
Pois a beleza é
pela Vida
Até na hora da
morte
Que registrará
vossos nomes eternamente
Pelas causas
eternas
E babacas
E vós sois
idiotas
Hastêem vossas
orelhas-de-burro
Porque a
bandeira que vós erguestes não foram vós que teceram
E mesmo assim
não raciocinais
E vêem glória em
se entregarem ao matadouro
Porque vossos
pastores vos fizeram pastar
E te apascentaram
até a rinha de galos
Vos fizeram
aprender com a morte
Do qual não
ensina nada
(Não se aprende
nada com a morte!
Nada se aprende
com a morte!
Não há sabedoria
nenhuma na morte!
Nada! Nada!
Nada! NADA!)
E com vossa morte
Fizeram ouro ao
lançar-vos ao fogo
E com vossos
filhos
Farão mais tolos
E a guerra é
estúpida
E os estúpidos é
que lucram com ela
E o legado da
história
Às gerações
futuras
É um atestado de
nossa incompetência
Contra nossas
convicções em nossas faculdades
Um legado de dor
e choro
Ódio cego e
burro
Um clamor dos
mortos:
“Sejais tolos
como nós, pois isso é humano”.
A
anti-humanidade no seio da humanidade
Um cálice de
cicuta aos nossos Sócrates
E a
recrucificação de nossos melhores
Pela
glorificação de medíocres
A guerra é
estúpida
E a vitória na
guerra
É a vitória da
estupidez e da incompetência
Tolos comemorai
vossa vitória!
(A guerra é
necessária
E traz benefícios
E traz benefícios
Há males que vem
para bem
E os fins
justificam os meios
Quebremos nossas
pernas para que elas fiquem mais fortes
O que não me
mata me fortalece
À coação edifica
os fins
Que eu não
quero!)
Quem dirá que
inocentes morrem?
Os anjos
mórbidos que nos levarão à danação?
Quem apontará os
culpados?
Se todos lavam as mãos?
Se todos lavam as mãos?
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