terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Adeus

I

Digas adeus
Se não amas a Dama Vermelha que vive num Oceano-Reino de Azul
Digas adeus e se não disseres
Eu garanto tua partida

Aqui ficam
Os que amam a Dama a subir na Montanha
A Nos Cantar Cântigas de Amor
Que coragem vai aos nossos corações Ainda

Aqui finda
O Templo onde se adora a covardia
Das Falsas Estátuas
Silhuetas sem solidez e com aparências de Eternidade que restariam
Lançamos fora Pedra sobre Pedra
Ao Porto que anseia sua partida

II

As Pedras que se lançam
Espalham sais no Chão
Uma Nuvem a Crescer tão Rápido
E a se desfazer tão Rápido
Em Olhares-Almas
Que voltam para contemplar
As suas não-voltas
Em Retorno Eterno

III

A Dama Vermelha Vive em Mim
O Oceano Reino de Azul
É que alimenta a minha Alma