quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Estátuas

Ora Vós!
Gentes Vindas de renomear as estátuas
Óh! Que novos cânticos de liberdade trazeis
Depois de amaldiçoar e odiar quem
rejeitou a vossa peculiar forma de desfazer
o Paraíso

Talvez vindes cá perto
Para mil anos de só de Suas palavras imensuradas
imiscíveis e impesáveis
Para deleite da Deusa Sabedoria a vos contemplar
de longe | Apenas para haver-vos por perto
nas Distâncias Infinitas

Hipócritas!
Ah! Que é isso?
Novos Nomes para vós Criadores de Nomes
Criadores de Mundos Milhares
Fantasia tão Rica
Que esta Fantasia há de ser Fantasia Sozinha
Sem par para união de
Amantes de Quimeras de Vento
E panteras de areias ante o Mar

Ah! Obrigadinho por vossa visita
Agora que não importais
E se importais ou não
Eu vos afasto
Porque mais em frente Retiros da
Imaginação| Vos preparei Morada
Realidade adornada para Vosso finíssimo gosto
Que agora eu e minhas Amizades aqui
Ficaremos para assistir uma Inundação
Da Incessante Criação a vir da Verdade
Espetáculo dos Entendimentos nos Sentidos
E creio que não sois peixes-marinhos
E tendes amor a preservar vossas
casas de areias com zelo vital
Ah! Mais uma vez obrigadinho
Já vos vejo em partida ao Mar
Passar bem!