Crava em meu peito tua mão garra
Arranca de mim a glória rara
Que agora lançarei fora de mim os olhares
Com ímpeto de espírito e falsificação
Das mentes impressas nos semblantes finais
Colherei de todos a idéia
Lançarei os corpos onde não caberá humanidade
Maquinações nefandas que não sobem ao teu coração
E que preparam para arrancá-lo em definitivo
Mais numerosas que as gentes que não podes contar
Mais amantes do fim do que teu sono no cemitério
Onde sonhas a vida
Não haverá para mim formas de salvar a sua vida
Que eu não posso usá-la mais
E nem tu mesmo sabes o que faz
Quando oras ao Céu
Coloca as obras de tuas mãos para cair por Terra
Querendo a Proteção de um Céu
Que a tua Fé fez rendido
Agora mesmo, agora mesmo
Invadirei teu Paraíso
Queimarei todos os teus pomares
Até que haja o Fruto Final
Que comerei este em tua lembrança
Para fome universal de tuas crianças
Que habitavam em teu silêncio