Se eu me espantasse com o Tamanho do Universo
Eu teria Sonhos com a Imensidão do Vazio
Se eu me maravilhasse com a Diversidade de Coisas que há no Universo
Eu haveria para mim Sonhos de Ciência
Se eu sequer Sonhar com nós inseridos em tudo isso
Em plenitude de Insignificância
Ante a Transitoriedade que significa tudo
Ainda assim, eu teria Sonhos de Amor
Eu trocaria a Eternidade
Para ter um Caminho de Passagem mais facilmente
Eu passearia pela Eternidade que nunca pretendo Trocar
Mais fácil
Se eu sonhasse com você
Quando enfim estivesse ao meu Lado
terça-feira, 29 de março de 2016
domingo, 27 de março de 2016
Domingo de Páscoa
Doce Canção emerge de Tempos em Tempos
Cristo renasce, Cristo renasce
A certa melodia que nos inclina a contemplação do que podemos sentir
Reverenciando na Gentil Divindade o Sol do melhor que podemos ser
Cristo renasce, Cristo renasce
Renasceremos
Não apenas palavras ou Divina Sabedoria
Jesus espalhou atos de Deus entre nós
Feliz Semeador em florescer os corações
Ganhou o Mundo em fazer Jardins de Amor
De nossas Incertezas fez Beleza
De nossos lamentos, rebentos para a Eterna Primavera
Das Árvores em Terras onde abandonaram o frutificar
Multiplicou os frutos ao nos curar o Olhar
Que Campos Férteis sempre estavam lá
Apenas aguardavam o despertar do Coração
Dos que foram chamados a trabalhar nas infinitas Cearas
Da Incessante Criação
Cristo Renasce, Cristo renasce
Cristo Renasce em nós
Floresceremos
Para Frente, o Cristo Sempre Menino olha
Vê Ventura de Novos Tempos
Ao Saber que o Firmado Compromisso com a Humanidade se estabelece
Nos apresenta A Obra e A Obra nos apresenta
Olhos de Amor que emana Luz Terna mesmo ante dura treva
Aparece enfim
Ao olhar para Pedro, para mim e para ti
Vê o que somos: Eternos Portadores do Ofício
de zelar pelas pequenas Sementes em prol dos Grandes Milagres
Ainda que escondamos o Sol entre nuvens obscurecentes
Em saber que virá o melhor de nós Jesus opera seu Doce Sacrifício
Para frente, para frente
Nos Horizontes, Cristo Renasce
Renascem os Novos Horizontes
Cristo faz em pó os Enganos Construídos
Ainda que se façam de Templos Bonitos
de Tijolo em Tijolo: Ruirão
Não ficará Pedra sobre Pedra
As pedras que querem ser atiradas serão caladas
Em cada coração liberto da Prisão
Cristo do Pó da Terra
Faz Desenhos Bonitos
Que se tornam Oásis da Verdade
Para todos os que atravessam Desertos
Tendo em Mira a Verdadeira Estrela
Jesus a fazer ponte das Tábuas de Ensinamento
Até o nosso Coração em Renascimento
Constrói os Templos em Nós que não cairão
E que não deixarão cair de nós
As Glórias dos Novos Tempos
Cristo Renasce, Cristo Renova
Uma Vida Abundante: Agora!
Quem de Eternidade rapidamente Vir
Passeará em cada Momento do Rio
Onde Nosso Senhor e Mestre foi Batizado
Quem de Momentos vir
Mesmo diante das Confusões, ao Caminho chegará
Mesmo diante da Hesitação, não atrasará
Que no Rio onde Jesus batiza seus Novos Discípulos
Ele mostra a Direção onde está o Mar
Que deságua nós na Eternidade Bela:
Jesus para sempre de Braços Abertos
Abraçando os corações a se fazerem sinceros
Nas Águas que o Senhor lava as nossas Vestes
E faz melhor as Nossas Obras
Bendita as Boas Obras
Estas dizem de Deus
Que nos disse Jesus
Bendito os que vão
Com Saber em Mãos
Crer que a Comunhão
Se fará Civilização
Bendito os que oram, Bendito os que choram
Com Jesus no pensamento
Com Flama Suave que em guardar Belos Corações
Confirmam o Ensinamento
Benditas as Crianças
Benditos todos a Zelarem por elas
Ao guardarem os Jardins Fortes onde Frutificam o Saber do Amor
Onde elas brincam, onde elas aprendem, onde elas ensinam
Benditos os que Amam
Benditos os que ao Amar revelam o que são
Estes revelam a Luz
Que sempre Jesus nos revela
Reino dos Céus: Universo a nos Abraçar
Bendito Tu Jesus Cristo, o que Renasce
Cristo Renasce, Cristo Renasce
Por Amor de nós, mostra a Divina Face
Nos Renasce para o Divino Amor
Que não terá Fim
Cristo renasce, Cristo renasce
A certa melodia que nos inclina a contemplação do que podemos sentir
Reverenciando na Gentil Divindade o Sol do melhor que podemos ser
Cristo renasce, Cristo renasce
Renasceremos
Não apenas palavras ou Divina Sabedoria
Jesus espalhou atos de Deus entre nós
Feliz Semeador em florescer os corações
Ganhou o Mundo em fazer Jardins de Amor
De nossas Incertezas fez Beleza
De nossos lamentos, rebentos para a Eterna Primavera
Das Árvores em Terras onde abandonaram o frutificar
Multiplicou os frutos ao nos curar o Olhar
Que Campos Férteis sempre estavam lá
Apenas aguardavam o despertar do Coração
Dos que foram chamados a trabalhar nas infinitas Cearas
Da Incessante Criação
Cristo Renasce, Cristo renasce
Cristo Renasce em nós
Floresceremos
Para Frente, o Cristo Sempre Menino olha
Vê Ventura de Novos Tempos
Ao Saber que o Firmado Compromisso com a Humanidade se estabelece
Nos apresenta A Obra e A Obra nos apresenta
Olhos de Amor que emana Luz Terna mesmo ante dura treva
Aparece enfim
Ao olhar para Pedro, para mim e para ti
Vê o que somos: Eternos Portadores do Ofício
de zelar pelas pequenas Sementes em prol dos Grandes Milagres
Ainda que escondamos o Sol entre nuvens obscurecentes
Em saber que virá o melhor de nós Jesus opera seu Doce Sacrifício
Para frente, para frente
Nos Horizontes, Cristo Renasce
Renascem os Novos Horizontes
Cristo faz em pó os Enganos Construídos
Ainda que se façam de Templos Bonitos
de Tijolo em Tijolo: Ruirão
Não ficará Pedra sobre Pedra
As pedras que querem ser atiradas serão caladas
Em cada coração liberto da Prisão
Cristo do Pó da Terra
Faz Desenhos Bonitos
Que se tornam Oásis da Verdade
Para todos os que atravessam Desertos
Tendo em Mira a Verdadeira Estrela
Jesus a fazer ponte das Tábuas de Ensinamento
Até o nosso Coração em Renascimento
Constrói os Templos em Nós que não cairão
E que não deixarão cair de nós
As Glórias dos Novos Tempos
Cristo Renasce, Cristo Renova
Uma Vida Abundante: Agora!
Quem de Eternidade rapidamente Vir
Passeará em cada Momento do Rio
Onde Nosso Senhor e Mestre foi Batizado
Quem de Momentos vir
Mesmo diante das Confusões, ao Caminho chegará
Mesmo diante da Hesitação, não atrasará
Que no Rio onde Jesus batiza seus Novos Discípulos
Ele mostra a Direção onde está o Mar
Que deságua nós na Eternidade Bela:
Jesus para sempre de Braços Abertos
Abraçando os corações a se fazerem sinceros
Nas Águas que o Senhor lava as nossas Vestes
E faz melhor as Nossas Obras
Bendita as Boas Obras
Estas dizem de Deus
Que nos disse Jesus
Bendito os que vão
Com Saber em Mãos
Crer que a Comunhão
Se fará Civilização
Bendito os que oram, Bendito os que choram
Com Jesus no pensamento
Com Flama Suave que em guardar Belos Corações
Confirmam o Ensinamento
Benditas as Crianças
Benditos todos a Zelarem por elas
Ao guardarem os Jardins Fortes onde Frutificam o Saber do Amor
Onde elas brincam, onde elas aprendem, onde elas ensinam
Benditos os que Amam
Benditos os que ao Amar revelam o que são
Estes revelam a Luz
Que sempre Jesus nos revela
Reino dos Céus: Universo a nos Abraçar
Bendito Tu Jesus Cristo, o que Renasce
Cristo Renasce, Cristo Renasce
Por Amor de nós, mostra a Divina Face
Nos Renasce para o Divino Amor
Que não terá Fim
sexta-feira, 25 de março de 2016
As Palavras
Eu não quero saber de seus argumentos
De suas reflexões sobre o amor
Palavras são Guerra
E estou em Guerra contra as Palavras
Minhas Armas são estas
Um Beijo e o que se descobrir com isto
Junte-se a Mim
Palavras são Guerras
E o que eu sinto nunca se cala
Pois nunca será Palavras
Apenas saberei lutar uma Guerra
Onde eu possa ser recolhido por você a cada Batalha
Enviado e Reenviado por Seu Nome
a Conquistar Terra Nenhuma
para Deitar em Areias Tuas
Ver as Constelações Gêmeas de tua Íris
Desconhecer Mistérios, esquecer perguntas...
Passear pela Constelação de tua Íris
Entrar em teu Sonho
Antes que teus beijos fechem a porta de teus olhos
Acordar depois que meu sonho terminar no teu
Quando for tarde e perto demais para tudo que se refere a nós dois
A Noite para mim só diz:
- Guerra as Palavras!
As Estrelas que se esqueceram
Já me avisaram para lutar ao lado de Minha Amada
Me Juntarei a Ti
De suas reflexões sobre o amor
Palavras são Guerra
E estou em Guerra contra as Palavras
Minhas Armas são estas
Um Beijo e o que se descobrir com isto
Junte-se a Mim
Palavras são Guerras
E o que eu sinto nunca se cala
Pois nunca será Palavras
Apenas saberei lutar uma Guerra
Onde eu possa ser recolhido por você a cada Batalha
Enviado e Reenviado por Seu Nome
a Conquistar Terra Nenhuma
para Deitar em Areias Tuas
Ver as Constelações Gêmeas de tua Íris
Desconhecer Mistérios, esquecer perguntas...
Passear pela Constelação de tua Íris
Entrar em teu Sonho
Antes que teus beijos fechem a porta de teus olhos
Acordar depois que meu sonho terminar no teu
Quando for tarde e perto demais para tudo que se refere a nós dois
A Noite para mim só diz:
- Guerra as Palavras!
As Estrelas que se esqueceram
Já me avisaram para lutar ao lado de Minha Amada
Me Juntarei a Ti
domingo, 20 de março de 2016
Livro dos Mistérios
"Verdade
Curto Ato
Eternidade feita de Anseios Vãos
E Humanidades que não vão muito longe"
I
Daqui, Ela Vai
Porque sabe
Que tudo que se repete
Morto está
E não se gasta
"Não se gastar"
A Lei deles
Ela não escutou
Quando iam lhe dizer
Bateu suas Asas
E vôou
"Se repetem e matam
Tudo o que está a frente
Tudo o que está condizente
Com o que é até ser o que não pode ser"
II - Chuva de Prata
Uma chuva de matérias adulteradas
Caiu sobre nós
O ciclo de nossas almas
Não mais sobem aos céus
Represamos nossas águas
E as águas represadas
Prenderam a nós
Então que ao menos
o que invadir o céu
seja prata adulterada
Para que ao menos a falsa chuva
Seja Pura
Chuva de Prata
A vir de nossos sonhos
Irrigar nossos enganos
Afugentar nosso trabalho e frutificar nossa insônia
O Único Desejo de Nós
Realize
De Nós contra Nós
Faça um Reino
"É preciso saber que se chegará o Fim
E não apenas saber que o Fim está próximo"
III
Quero no meu leito final
Apenas os urubus verdadeiros
Saia daqui você
Com teus clones
Abutres de Humanas Faces
Quero no meu leito final
Apenas os urubus verdadeiros
Deixei para trás
Os tesouros que nunca serão vistos
Dos trabalhos de confraria que não desbravaram mares
Das palavras ditas fora do coração
E aceitas por rezas mágicas
Por todos que crêem na razão por superstição
Deixei para trás
Que se houver algo para se haver
Que venham ao meu encontro
Pois não posso parar meus passos
Assim continuarei a deixar para trás novamente
Os antigos desencontros a viram novos
Quero no meu lar
Corações provados na Inocência
Humanas almas trabalhadas com Diligência
Pela Fortuna, pelo Tempo e pelo Amor
Estas Jóias de Chronos
Quero que adornem o meu peito
Estas Vestes Amigas... para enfeitar meu Quarto
Todas estas Belezas trabalhadas
Quero as representantes no Palácio do Amor
Comungando com este tais Seres
E Amor por estas gentes por cada batida de meu peito
E por cada batida do Relógio dos meus Significados
Na Biblioteca onde escrevi meu Livro de Mistérios
Nunca lido por mim para sempre ser lido
Por estas gentes amadas e amigas
Gratidões milhares, gratidões milhares
Com Graças enfeito vossas cabeças
Caminhei caminhos de humanas faces e outras obras de Natura
Para chegar aqui e sorrir vocês aqui
"Tudo o que se repete está morto
Mas ainda não está terminado"
IV
Tudo o que se repete morto está
Os repetidos espelhos
A Ausente Face
Dos devaneios extratos
Da realidade não passada
Assim guardada
A Mente repetida
A Mente assassina
Para os futuros momentos
Transformações que aguardam em desesperos
De nunca mais sair dos Novos Labirintos
Não será testemunhado
O momento que irá se libertar
A Vida
É necessário partir
Depois de se saber o suficiente
Renunciando o conhecimento completo
Em Sabedoria
De poder sentir
Aquilo que só depois irá ser conhecido
- Tudo o que se amar
Irá findar
E se libertará
Tudo o que se amar
Irá libertar
E continuará a acompanhar...
Curto Ato
Eternidade feita de Anseios Vãos
E Humanidades que não vão muito longe"
I
Daqui, Ela Vai
Porque sabe
Que tudo que se repete
Morto está
E não se gasta
"Não se gastar"
A Lei deles
Ela não escutou
Quando iam lhe dizer
Bateu suas Asas
E vôou
"Se repetem e matam
Tudo o que está a frente
Tudo o que está condizente
Com o que é até ser o que não pode ser"
II - Chuva de Prata
Uma chuva de matérias adulteradas
Caiu sobre nós
O ciclo de nossas almas
Não mais sobem aos céus
Represamos nossas águas
E as águas represadas
Prenderam a nós
Então que ao menos
o que invadir o céu
seja prata adulterada
Para que ao menos a falsa chuva
Seja Pura
Chuva de Prata
A vir de nossos sonhos
Irrigar nossos enganos
Afugentar nosso trabalho e frutificar nossa insônia
O Único Desejo de Nós
Realize
De Nós contra Nós
Faça um Reino
"É preciso saber que se chegará o Fim
E não apenas saber que o Fim está próximo"
III
Quero no meu leito final
Apenas os urubus verdadeiros
Saia daqui você
Com teus clones
Abutres de Humanas Faces
Quero no meu leito final
Apenas os urubus verdadeiros
Deixei para trás
Os tesouros que nunca serão vistos
Dos trabalhos de confraria que não desbravaram mares
Das palavras ditas fora do coração
E aceitas por rezas mágicas
Por todos que crêem na razão por superstição
Deixei para trás
Que se houver algo para se haver
Que venham ao meu encontro
Pois não posso parar meus passos
Assim continuarei a deixar para trás novamente
Os antigos desencontros a viram novos
Quero no meu lar
Corações provados na Inocência
Humanas almas trabalhadas com Diligência
Pela Fortuna, pelo Tempo e pelo Amor
Estas Jóias de Chronos
Quero que adornem o meu peito
Estas Vestes Amigas... para enfeitar meu Quarto
Todas estas Belezas trabalhadas
Quero as representantes no Palácio do Amor
Comungando com este tais Seres
E Amor por estas gentes por cada batida de meu peito
E por cada batida do Relógio dos meus Significados
Na Biblioteca onde escrevi meu Livro de Mistérios
Nunca lido por mim para sempre ser lido
Por estas gentes amadas e amigas
Gratidões milhares, gratidões milhares
Com Graças enfeito vossas cabeças
Caminhei caminhos de humanas faces e outras obras de Natura
Para chegar aqui e sorrir vocês aqui
"Tudo o que se repete está morto
Mas ainda não está terminado"
IV
Tudo o que se repete morto está
Os repetidos espelhos
A Ausente Face
Dos devaneios extratos
Da realidade não passada
Assim guardada
A Mente repetida
A Mente assassina
Para os futuros momentos
Transformações que aguardam em desesperos
De nunca mais sair dos Novos Labirintos
Não será testemunhado
O momento que irá se libertar
A Vida
É necessário partir
Depois de se saber o suficiente
Renunciando o conhecimento completo
Em Sabedoria
De poder sentir
Aquilo que só depois irá ser conhecido
- Tudo o que se amar
Irá findar
E se libertará
Tudo o que se amar
Irá libertar
E continuará a acompanhar...
Amando em Silêncio
Eu sou Amante sem Amada
E eu amo como uma Chuva na Madrugada
Rios correndo sem Dor
Sol brilhando sem medos
Tão profundamente, tão intensamente
Que o amor há de ser uma descoberta
Eu estou Amando sem Amada
Quem sou Eu? Sua Liberdade
Que lhe dou através dos anos
Quando amor tem de ser Ciência em Silêncio
Ciência e Silêncio
Ainda.
Silêncio aprendendo Ciência
Ciência se tornando Amor
Acredite em mim! Eu sou sua liberdade
Sou um trabalho vindo de sua Mão
Dançante, Amável - Belas Mãos
Sou o que você quiser
e Eu posso desaparecer
Eu lhe dou o que você alcançar
Eu estou amando fora de seu amar
Eu estou Amando sem Amada
É como um Oceano
De fogo
É como um entardecer
Tão Novo
Que eu tenho que te dar todo o Amor que tenho
Para então ter o que te dar
E começar...
Eu não tenho Palavras
Eu não tenho Palavras
São apenas lavras
Nas Searas
Imensas, infinitas
Que eu vou amar e buscar
Para poder te buscar
E ao te ver cairão as palavras que meus braços carregavam
Queira tu ter me escutado
Antes de ser por teus Lábios
Inocentado
Eu estou até Amando sem Amor
Olhando para a Lareira
Aprendendo com Fogo
A me deixar queimar
Quando chegar a Hora
Quando chegar o Olhar
Eu... amando sem Amada
É apenas um Pôr-do-Sol que eu não conheço
E eu amo como uma Chuva na Madrugada
Rios correndo sem Dor
Sol brilhando sem medos
Tão profundamente, tão intensamente
Que o amor há de ser uma descoberta
Eu estou Amando sem Amada
Quem sou Eu? Sua Liberdade
Que lhe dou através dos anos
Quando amor tem de ser Ciência em Silêncio
Ciência e Silêncio
Ainda.
Silêncio aprendendo Ciência
Ciência se tornando Amor
Acredite em mim! Eu sou sua liberdade
Sou um trabalho vindo de sua Mão
Dançante, Amável - Belas Mãos
Sou o que você quiser
e Eu posso desaparecer
Eu lhe dou o que você alcançar
Eu estou amando fora de seu amar
Eu estou Amando sem Amada
É como um Oceano
De fogo
É como um entardecer
Tão Novo
Que eu tenho que te dar todo o Amor que tenho
Para então ter o que te dar
E começar...
Eu não tenho Palavras
Eu não tenho Palavras
São apenas lavras
Nas Searas
Imensas, infinitas
Que eu vou amar e buscar
Para poder te buscar
E ao te ver cairão as palavras que meus braços carregavam
Queira tu ter me escutado
Antes de ser por teus Lábios
Inocentado
Eu estou até Amando sem Amor
Olhando para a Lareira
Aprendendo com Fogo
A me deixar queimar
Quando chegar a Hora
Quando chegar o Olhar
Eu... amando sem Amada
É apenas um Pôr-do-Sol que eu não conheço
Amor
Se você não consegue fazer mais
Você deve fazer mais
Se você não consegue deixar partir
Você deve deixar partir
Um Dia você vai querer que o Amor bata a sua porta
O Dia que o Amor bater a sua porta
Talvez você não saiba o que fazer
Você deve fazer mais
Se você não consegue deixar partir
Você deve deixar partir
Um Dia você vai querer que o Amor bata a sua porta
O Dia que o Amor bater a sua porta
Talvez você não saiba o que fazer
sábado, 12 de março de 2016
Poetria
I
Eles te ensinaram a Odiar
E você odiou
Eles te ensinaram a Rebeldia contra o Mundo
A Desobediência Universal
Para melhor ser leal a eles
E você desobediente aos seus olhos
Viu através do olhar deles
E o mundo se multiplicou e aumentou
Em casa de espelhos
Eles te ensinaram que outras gentes não podem pensar
Eles te ensinaram que concordar exige maior esforço
Eles te ensinaram que as gentes extranhas
Não têm ternura, apenas ódio a humanidade desde as entranhas
Assim te ensinaram e você foi aprendendo
E você está bem em que eles estejam bem
Os outros e seus delírios são o Mal
Combate o bom abate
Caiam os maus através de pensamentos
E dos afastamentos
Óh! Grão-Aprendiz!
Com esta Força vai!
Construir Castelos!
Onde habitarão vossas amizades!
Lá guardarão a humanidade como exclusividade!
Óh! Grão-Aprendiz!
Não sofra Excomunhão do Castelo!
Não saia do Castelo!
Vossas amizades não lhe seguirão!
Te ensinaram a Odiar
E você odiou
Te ensinaram a pensar
E você se tornou ódio
O ódio cresce no derredor de teu pensamento
Ao derredor do Mundo em apequenamento
No agigantamento das sombras que adoras
No afastar do Sol que devora
E dos papéis inimigos que te assombram
O Mundo é um Constructo
No Mal
E precisa de um invólucro
Para ser transformado
Um Mundo Nu não foi feito
Para ser suportado
Lamentei! Lamentai-vos!
Até vesti-lo de nossas lágrimas
Que ordenarão o que deve ser feito
E os nomes que devemos limpar das vestes dos tempos idos ainda não mudos
Aprendiz! Aprendiz! Nada diz!
E tu és o que sempre quis!
Tu Aprendiz! O que sempre quis!
És o que de ti se diz!
II
A Verdade
É que cultivo minhas flores
Cultivo um Jardim de Almas
Não as colho, apenas as contemplo
São exercícios de minha Metafísica Alma
De ir-me contra o Mundo da Natureza
E o Mundo das Idéias
Que faço com a finalidade última
Do incômodo teu
Longe do Castelo
Perto do Coração do Jardim
Dançando Azul
No Mundo Nu
Tu que tanto pelejas
Que matarias todas as gentes
Porque de ti depende a vida de todas estas mesmas gentes
Há de encontrar grande verdade
Em todas as pessoas que gritarem para ti: Sim.
Mas é apenas para sustentar a ordem Maniqueísta da Vida
Ainda que contra a Ordem Maquiavélica de suas Conquistas
Que eu entro divino sussurrando e sorrindo: - NÃO!
Você diz que o Mundo
Seria melhor feito conforme o desenho
O plano de um sonho já sonhado
Que nem ressonhar te atreves
Tamanho o medo
De alterar as linhas e misturar as cores
Lembre-se! Minha Alma é Azul
Azul que Ama todas as Linhas e Cores
Em movimentos
Não me condeno
Em um sonho que não é meu
Que isto fique por razão de Natura e desenvolvimento de Psiquê
Por Pesadelo que brindo a ti
Antes mesmo de apagares a Luz
E mesmo que inventes uma outra Luz
O Brinde permanecerá
Tenhas Sono ou não o tenhas mais
Ao brincar de infinitudes de começos
Na Casa onde só haverá uma Festa e nada Mais
Quem visitará você quando estiver em comemoração?
A sua mais nova e nobre ação
Mais uma vez repetida...
Quem senão os Inimigos do Júbilo?
Trancai as portas!
Protegei a Festa! Permanecei protegidos pelo Muro!
Dai a vida dos invasores em prol deste entretenimento
De vós contra o Mundo
Até que o Mundo seja visto
Por obra de fazê-lo esquecido
III
Desculpe, preciso ir
Confesso que comigo não está a verdade
Preciso partir
Sou apenas um encantador de povos
Fique com o mais de vir
Na Dança do Porvir
Se eu cantar Amanhãs
Não me sigas
Eu e a Verdade somos Solidões
Só temos para onde ir
Eles te ensinaram a Odiar
E você odiou
Eles te ensinaram a Rebeldia contra o Mundo
A Desobediência Universal
Para melhor ser leal a eles
E você desobediente aos seus olhos
Viu através do olhar deles
E o mundo se multiplicou e aumentou
Em casa de espelhos
Eles te ensinaram que outras gentes não podem pensar
Eles te ensinaram que concordar exige maior esforço
Eles te ensinaram que as gentes extranhas
Não têm ternura, apenas ódio a humanidade desde as entranhas
Assim te ensinaram e você foi aprendendo
E você está bem em que eles estejam bem
Os outros e seus delírios são o Mal
Combate o bom abate
Caiam os maus através de pensamentos
E dos afastamentos
Óh! Grão-Aprendiz!
Com esta Força vai!
Construir Castelos!
Onde habitarão vossas amizades!
Lá guardarão a humanidade como exclusividade!
Óh! Grão-Aprendiz!
Não sofra Excomunhão do Castelo!
Não saia do Castelo!
Vossas amizades não lhe seguirão!
Te ensinaram a Odiar
E você odiou
Te ensinaram a pensar
E você se tornou ódio
O ódio cresce no derredor de teu pensamento
Ao derredor do Mundo em apequenamento
No agigantamento das sombras que adoras
No afastar do Sol que devora
E dos papéis inimigos que te assombram
O Mundo é um Constructo
No Mal
E precisa de um invólucro
Para ser transformado
Um Mundo Nu não foi feito
Para ser suportado
Lamentei! Lamentai-vos!
Até vesti-lo de nossas lágrimas
Que ordenarão o que deve ser feito
E os nomes que devemos limpar das vestes dos tempos idos ainda não mudos
Aprendiz! Aprendiz! Nada diz!
E tu és o que sempre quis!
Tu Aprendiz! O que sempre quis!
És o que de ti se diz!
II
A Verdade
É que cultivo minhas flores
Cultivo um Jardim de Almas
Não as colho, apenas as contemplo
São exercícios de minha Metafísica Alma
De ir-me contra o Mundo da Natureza
E o Mundo das Idéias
Que faço com a finalidade última
Do incômodo teu
Longe do Castelo
Perto do Coração do Jardim
Dançando Azul
No Mundo Nu
Tu que tanto pelejas
Que matarias todas as gentes
Porque de ti depende a vida de todas estas mesmas gentes
Há de encontrar grande verdade
Em todas as pessoas que gritarem para ti: Sim.
Mas é apenas para sustentar a ordem Maniqueísta da Vida
Ainda que contra a Ordem Maquiavélica de suas Conquistas
Que eu entro divino sussurrando e sorrindo: - NÃO!
Você diz que o Mundo
Seria melhor feito conforme o desenho
O plano de um sonho já sonhado
Que nem ressonhar te atreves
Tamanho o medo
De alterar as linhas e misturar as cores
Lembre-se! Minha Alma é Azul
Azul que Ama todas as Linhas e Cores
Em movimentos
Não me condeno
Em um sonho que não é meu
Que isto fique por razão de Natura e desenvolvimento de Psiquê
Por Pesadelo que brindo a ti
Antes mesmo de apagares a Luz
E mesmo que inventes uma outra Luz
O Brinde permanecerá
Tenhas Sono ou não o tenhas mais
Ao brincar de infinitudes de começos
Na Casa onde só haverá uma Festa e nada Mais
Quem visitará você quando estiver em comemoração?
A sua mais nova e nobre ação
Mais uma vez repetida...
Quem senão os Inimigos do Júbilo?
Trancai as portas!
Protegei a Festa! Permanecei protegidos pelo Muro!
Dai a vida dos invasores em prol deste entretenimento
De vós contra o Mundo
Até que o Mundo seja visto
Por obra de fazê-lo esquecido
III
Desculpe, preciso ir
Confesso que comigo não está a verdade
Preciso partir
Sou apenas um encantador de povos
Fique com o mais de vir
Na Dança do Porvir
Se eu cantar Amanhãs
Não me sigas
Eu e a Verdade somos Solidões
Só temos para onde ir
quinta-feira, 10 de março de 2016
terça-feira, 1 de março de 2016
A Verdade
A Verdade dói em quem ouve
E em que fala
A Verdade apraza a quem ouve
e quem fala
Em dizer a Verdade
Que haja Solidariedade
Que haja Amizade
Em cada vez que Ela for compartilhada
E em que fala
A Verdade apraza a quem ouve
e quem fala
Em dizer a Verdade
Que haja Solidariedade
Que haja Amizade
Em cada vez que Ela for compartilhada
Canção ao Mal-Amor
A Todos vós
Covardes
Meus Versos
Covardes
A vos encontrar
Sem se moverem
Apenas por nascerem
Como é da Natura
Em Vossos Refúgios
A Todos Vós
Que podeis ouvir minha voz
Porque não podeis disfarçar
A Vós Minha Canção
Todo o meu Mal-Amor
Perante o qual eu tomo todos
Em Consagração
A todos vós a aceitarem Mal-Amor
A açoitar vosso amor próprio a Nada
Vontades vacilantes
Que não caem por Terra
Nem por fogo, água ou ar
Mas pela vacilância inalterada
Vós que no conforto dos espinhos a vos ferir preguiçosamente
De amor pouco em vosso leito de muitos sonos
Na recusa de ir a Longa Estrada da Perdição
Pois preguiçais de Perdição estreita, rápida e disponível
Tal vossa visão
Amor verdadeiro aos que longanimam por Caminhos
Dos gozos Pacientes dos que habitarão os Jardins do Amor
A nós: Solidões incompletas e Companhias insuportáveis
Por não suportarmos sermos amados por nós e nem por ninguém
Já vos inscrevi no meu Banquete de desgostos
Já mascarei os vossos Rostos
Aos do Mal-Amor! Meus cumprimentos, minhas mais boas vindas e meu amém!
A vós das Soberbas desgraçadas
Parabéns
A Lançar até os Amores mais fortes
Bem longe de vós
Que sei?
Que vós sois estátuas enormes
Horrendas!
Que ninguém compraria ainda que por poucos vinténs
A não ser a Chuva e os Ventos que vos destroem
A vós meu brinde
Por cada vez que o Amor vos tocou prazerosamente
Inesquecivelmente
Então cresceu a Vossa Vaidade
O Amor vôou
E ficaram vós Gigantes Inchados de Asas Pequenas
Meus Parabéns! Meu brinde!
E as penas amadas que vos caem
Dos que resolveram ir Acima!
A vós que idolatreis vossa covardia nos convites
Das Festas e Banquetes do Amor que não houvéreis vós participado
Vinde comigo! Juntai-vos a minha farsa e mentiras
Meros hipócritas não somos
Adoremos a Hipocrisia
Vestindo-a dos melhores tecidos
Dos melhores não-ditos
Dos melhores escritos
Escutados por Olvido Infinito
Gravados por Queimados Livros
Nas Bibliotecas Loucas Esquecidas
Onde vivem Vossos Ídolos-Filhos Distorcidos
Quem de tudo o que Soube do Amor
E Escolheu o Mal-Amor
Ajuntei-te com a Permissão
de teu sempre-não
E de tua vida em vão
Aos Palacetes desta Festa
Brindaremos Falsidades
Sorriremos Feridas Faces
Mal-Amores abundantes
Em banquetes de fome ambulantes
a virem ser servidos de nós fáceis
Em todas Desistências-Penitências que chamamos de Sim
Até que a Loucura que não dança
Encare nosso bem-vestir olho-a-Máscara
Então com um passo simultâneo
com Ela
Nós possamos Sair daqui
E lá fora onde quebram-se espelhos
Nós possamos ver um Fim
De Mim
...
O Amor chegará
E será chamado Vingança
Covardes
Meus Versos
Covardes
A vos encontrar
Sem se moverem
Apenas por nascerem
Como é da Natura
Em Vossos Refúgios
A Todos Vós
Que podeis ouvir minha voz
Porque não podeis disfarçar
A Vós Minha Canção
Todo o meu Mal-Amor
Perante o qual eu tomo todos
Em Consagração
A todos vós a aceitarem Mal-Amor
A açoitar vosso amor próprio a Nada
Vontades vacilantes
Que não caem por Terra
Nem por fogo, água ou ar
Mas pela vacilância inalterada
Vós que no conforto dos espinhos a vos ferir preguiçosamente
De amor pouco em vosso leito de muitos sonos
Na recusa de ir a Longa Estrada da Perdição
Pois preguiçais de Perdição estreita, rápida e disponível
Tal vossa visão
Amor verdadeiro aos que longanimam por Caminhos
Dos gozos Pacientes dos que habitarão os Jardins do Amor
A nós: Solidões incompletas e Companhias insuportáveis
Por não suportarmos sermos amados por nós e nem por ninguém
Já vos inscrevi no meu Banquete de desgostos
Já mascarei os vossos Rostos
Aos do Mal-Amor! Meus cumprimentos, minhas mais boas vindas e meu amém!
A vós das Soberbas desgraçadas
Parabéns
A Lançar até os Amores mais fortes
Bem longe de vós
Que sei?
Que vós sois estátuas enormes
Horrendas!
Que ninguém compraria ainda que por poucos vinténs
A não ser a Chuva e os Ventos que vos destroem
A vós meu brinde
Por cada vez que o Amor vos tocou prazerosamente
Inesquecivelmente
Então cresceu a Vossa Vaidade
O Amor vôou
E ficaram vós Gigantes Inchados de Asas Pequenas
Meus Parabéns! Meu brinde!
E as penas amadas que vos caem
Dos que resolveram ir Acima!
A vós que idolatreis vossa covardia nos convites
Das Festas e Banquetes do Amor que não houvéreis vós participado
Vinde comigo! Juntai-vos a minha farsa e mentiras
Meros hipócritas não somos
Adoremos a Hipocrisia
Vestindo-a dos melhores tecidos
Dos melhores não-ditos
Dos melhores escritos
Escutados por Olvido Infinito
Gravados por Queimados Livros
Nas Bibliotecas Loucas Esquecidas
Onde vivem Vossos Ídolos-Filhos Distorcidos
Quem de tudo o que Soube do Amor
E Escolheu o Mal-Amor
Ajuntei-te com a Permissão
de teu sempre-não
E de tua vida em vão
Aos Palacetes desta Festa
Brindaremos Falsidades
Sorriremos Feridas Faces
Mal-Amores abundantes
Em banquetes de fome ambulantes
a virem ser servidos de nós fáceis
Em todas Desistências-Penitências que chamamos de Sim
Até que a Loucura que não dança
Encare nosso bem-vestir olho-a-Máscara
Então com um passo simultâneo
com Ela
Nós possamos Sair daqui
E lá fora onde quebram-se espelhos
Nós possamos ver um Fim
De Mim
...
O Amor chegará
E será chamado Vingança
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