quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Óh! Melodia de Morte!

Bela Alucinação!
Que põe fim a mim
E todos os dias dessa Poesia
E ainda...
És o que brilha em minha vida
Maldita mas... Nunca vazia
Encontrei enfim o fim das palavras
No túnel sem luz além
E agora que o vazio me abandonou
Sabes Querida que não virá de mim mais nenhuma palavra
Sagrada ou profana
Sobre a eternidade que me é
Ter você em minha-tua cama

Deuses e Deusas irão partir de mim
Jardins da vizinhança e da metafísica
Irão partir de mim
Tabernas e noites de Lua
Irão partir de mim
Musas e Guias
Irão partir de mim
Minhas verdades e minhas verdades
Irão partir de mim
Fantasias e ilusões
Irão partir de mim

Mas tudo irá partir como deve ser
Um carnaval
Dedicado a você

---

Deusa e Musa
Realidade e Tempo
Da minha felicidade desgraçada
Do meu desencanto e contentamento
Lucidez sem tratamento
Loucura cotidiana

A vida vai desvanecer
E é nisso que se é destinado
A buscar e criar um florescer
Do meu mais absurdo desespero
Fiz-me crer que tudo e nada encontram sentido
Em amar você

Dos versos queimados
E do fantasma do poeta que já era
E agora é
Nunca mais
Eu tento transcender o tanto faz
Diante de tentar achar a sua porta procurando caminho no beco sem saída

A solidão que me atormentava agora é minha companhia
A solidão que me fazia gritar agora é meu silêncio
A profecia é sempre a ironia
O futuro que eu via se quebrou com o espelho
Ah! Silêncio e ciência
Dança e caos
Poesia e o absurdo do tudo
Amor e nada - Decerto... Pois Amor é Divindade da Criação
Mas criar por si só não é amar...
Pois bem...

Sonhos se vão junto com a eternidade que lhes trouxeram
Assim como as respostas desaparecem junto as questões e suas asas
Anjos caídos e erguidos novamente
Eis a dança do transcendente
Que Amantes bem entendem
Ainda nos entendemos não é mesmo?
É... É mesmo eterno o desejo...
Essa é a vida além da vida
Em que Amantes se vêem...

Mas... Que Vida é essa?
Que tem que ser despedida justo quando finalmente é amor?

Pois bem...

Finalmente...

A felicidade chora a última lágrima
E o que fica é o inferno sem pranto e sem tristeza da certeza da escolha certa

O Sonho humano realizável

Fim do infindo revindo e revisitado amor
A vida do sonho eterno se foi levado por Borboletas
Que ficarão com os jardins abandonados por Poetas
E pelas Borboletas serão curados
Para que haja outras Primaveras
E outras Quimeras
Dormi óh poesia ébria!
Venceste a guerra contra o silêncio!
Cala-te então!

Veja! Veja!
As Borboletas!
E Jardins do Amor...

Nenhum comentário: