Eu sou o alvo do teu ódio
Aquilo que te desperta a vontade de matar
Na lista de desafetos me erguestes um pódio
Sou o sacrifício que espera o holocausto em teu altar
O teu coração é onde está o meu inferno:
Estou nele sozinho, desamparado e a atravessar o inverno
Somente estou lá para sofrer, ser torturado, agonizar
Por mais que eu imploro nunca sairei de lá!
Sou o alvo da sua discórdia
Sou teu estúpido, teu inútil, tua anta
Sei que quando eu clamar misericórdia
Com um prestobarba cortarias minha garganta.
Serei teu eterno insolente, teu imortal desgraçado
As labaredas de tua raiva irão para sempre me molestar
Se um dia eu estiver abandonado
Sei que os castigos de tua ira irão me consolar
Nenhum comentário:
Postar um comentário