I
“Regresso às
memórias de um cativeiro”.
Soa como
melodias de um hino de bravura
Que quer avivar
todos os mortos do erguer dos reinos
Levantar os
estandartes de cada um dos Solitários contra os muitos
- “Bravura,
bravura! À Guerra honrados guerreiros!”
Entre as
delgadas artes dos anseios
Teçam-se todas
as estratagemas
Para que o “eu
quero” exerça-se
Sem que o “eu
sou” aconteça
- “Pai Eterno!
Perdoai nossas trangressões”!
Um pensamento
contra o mundo
É tudo o que vos
deixo e nada mais
Para que se
cante e a vida não se perca
Ainda que
escassa não será esquecida!
Erguida está ao
topo do céu a estrela
Assim é óbvio a
todos a Clara Idéia
Que a todos
permite libertar
Quando lhes
visita o clamor interno
De ser livre e
livre ser
Mesmo quando
ainda não há verso a ser escrito
Vós aspirais a
tanto
E querereis
nada?
Um pensamento
contra o mundo
Não surge das
várias almas que adormecem
Mas das
maquinações dos que sonham
Um pensamento
contra o Mundo agora
Um ataque surpresa e fulminante contra o
Universo
O sacrifício da
Humanidade em prol da vida
Anuncia um dos
Profetas da Calamidade
“Tão fraca e
opaca vossa luz!
Que penso que pode haver treva
Que penso que pode haver treva
Que de vós não
recue”.
II
A voz que exorta
O invadir das
Águas de Destruição
Pelas portas da
caridade
A guerra
declarada
À perseguição
que se apregoa
Contra o culto à
Vida
A convicção que
mente
Contra a verdade
que tudo explica
Para não
condicionar a ilusão do Livre-Ser
O cantar de
todos os hinos
No lugar da
observância muda
De todas as
Tábuas da Lei
Erguei agora
vosso espírito
Clamai com ardor
nossa Santa causa:
A urgência de Beleza na Vida
Pensai o
pensamento contra o mundo
Para que abra
Caminho ao Mundo
Que surge agora
e não num advir
Pois toda a
herança de nossa história
E todo oprimir
do presente
Não anulou a
Musa Liberdade
Nem apagarão Ela
Enqüanto formos
nós a escrever os versos
Dos sonhos e o
infindo do Universo Contingente:
- Humanidade!
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