Recintos milhares
Deitam Solitários
Estes caem e se espalham pelo chão
No início da minha Jornada
No Coração Escuro
Onde não chega Noite
Eu sei que está a Origem de Todos nós
Sem poder tocá-la
Violinos de Materiais que não podem vir ao mundo das gentes a descoberto
Saem a Proclamar os Mistérios
No fluir do espalhar das gentes
Ninguém escuta, mas lança sua capacidade de ouvir aos instrumentos famintos
E estes vão embora satisfeitos
E as gentes são desfeitas mais uma vez
No Coração Escuro
Onde limpo de mim a culpa
Eu sei que está a Origem de Todos Nós
Na Redenção que distribui Culpa a Todos
A Solidão impera e ordena
Certamente profetiza
Que um dia nos será dado sinais e maravilhas
Que nos fará nos reunir novamente
E seres desta gente
Serão um só ente
Um só mundo
Uma só condenação e haverá uma só estátua
Que nos dirá de tudo o que é eterno
No Coração Escuro
No Muro onde meu olhar tenta quebrar
Para minha contemplação em Vão
Eu lembro onde está a Origem de Todos Nós
Eu lembro que aqueles que primeiro lembraram
A guardaram em outro lugar que jamais revelarão
Finalmente surge a Estátua
Conhecedora de nossas últimas intenções
Que nos dará o Sono
Que nos transformarão em quem não nos lembramos a tempo
A justiça fora do tempo e fora das ardências
Procura novos caminhos
Em novas humanidades
Longe de nós