É necessário fluir
É necessário passar
E a passagem só é sagrada
Se é cantada para ir as gentes amantes
Sem escapatória
Quem há de estar no Jardim?
Quem há de estar lá por tempo indefinido?
Que é o Indefinível para que arrogue para si
O Direito de ser memorizado?
Que é o Infinito para entrar por alguma porta?
A perseverança do Amor a fluir
Que fique por aqui
Apenas fechar os olhos
Num Olho o Amor e o Outro Olho-Morte
É que faz a Vida Cantar
A Memória Inesquecível