quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Os Tempos de Perdição do Poeta Nauta
Sete mares
E os Doze Sagrados Rios
Não podem lavar da minha Alma
Os Anos de Perdição
Que rasgam meu coração na Sabedoria Profana
Dos pensamentos loucos vêm os castigos para o meu corpo
Com escritos para atravessar milênios de infindável saciamento
Que transborda em choros de prazer eterno no inferno
Que mais poderei fazer?
Que mais poderá se fazer?
Em minha distração a Musa me açoita e me diz:
- Navega! Navega! E cante todas as músicas que lhe canto
Escrevas e não negues
Levá-las a toda a humanidade
Levar a mim e levar meu nome
A estas gentes com quem faço minha Arte
Venham a mim quem quer me ter
Venham a mim quem quer a Inspiração
Que é a minha Obra
Tomai a minha Obra e a conduza
Para além das terras distantes
Terras outras
Que me pertencem
Com todas as suas almas