sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Eu deveria saber

Eu deveria saber
De tua Inocência no Mal
E das Malécias de teu Bem

Amor e Amada Inocente
Com o Amor brincava
E lá que estava
O Fruto Onisciente

Por não saber parti
E por ti tudo entendi
Quando vi que o Amor de nós se apartava
Sem se ferir e sem diminuir
Apenas com disfarce de Ausência
Se ocultava

Para se manifestar em Juízo do Destino
Ou lembrança desejosa, conforme o capricho
E conforme o que deve ser

Ah! Amada! Se eu soubesse
Deixava um pouco de lado a Alma
E a resolução dos Problemas da Eternidade
E por um instante eu não seria
Apenas veria
Tu a brincar com o meu Amor
Um pouco mais
E a Beleza eclipsada pela Dor
Não haveria
Para a Beleza eu olharia
E por passar em alguma de tuas águas
Ao teu olhar chegaria
E te amaria
Tendo o que é de amor de qualquer forma

Ah! se houvesse inocência
Ah! se houvesse mais contemplação
Ah! se houvesse essas rodas ciganas em torno do Amor
A exigir apenas tu e eu
Uma atravessia na montaria da Ave-Tempo
No Céu das trilhas de nuvens e Azuis-Raros
Ah! se houvesse
Apenas tu e eu
Além de palavras
Plenos sentimentos
Atentos a Sabedoria das Buenas-Dichas
Das Sacerdotisas-mor

Ah! Se houvesse
A Oração de nós dois abraçados
Para ver no Anoitecer
Tudo passar e tudo ser
Contemplação Eterna do Mundo
Operando Mudanças em todos os Instantes
E estas adentrando em nosso coração
Por uma Sabedoria: Apenas uma Porta Aberta

Ah! se houvesse o Tempo
Na hora do Amor
Ah! Se houvesse
Tu e eu

Ah! se houvesse
Ah! se houvesse
Tu e eu
Tu e eu

Tu e eu...