Se me perdoas
Matas a minha história
Se eu te perdoo
Esqueço a tua
Não haverá perdão
Não haverá esquecimento
Do que o Amor fez por nós
E contra nós
Não negues teu orgulho
Não negues meu lamento
Assim não perderemos o meu e o teu
O Nosso que não damos conta de assumir
Não culpes as outras gentes
As malécias de nosso amor
- A Culpa é tua!
Diga na minha cara!
Seja a tua fúria contra mim!
Não dê a verdade de teu amor
Para mais ninguém
Que jurei amar o teu amor
Por completo
Com fúria
E com letal brisa
Há mais ninguém nossa culpa e nosso não-amor
Nós que éramos os Dois Amantes no Parque
E mais ninguém
É nossa a Dor
E de mais ninguém
Não darei de meu grande amor
Aos diabos e aos pedintes do caminho
Minha malécia junto a ti
É meu maior tesouro
E se rejeitas, fica para mim
E para mais ninguém além de ti
Nós somos os Dois Amantes no Parque
Nós somos os Dois Amantes nas Trevas
Nós somos os Dois Amantes no Parque
A Jurar Solidão um ao outro
Nas Juras-Prisões que nos sentenciamos
Em beijos banqueteadores de prisões
Ávidos, Ávaros e Amargos
Insaciáveis e insaciando-se um do outro
E se acaso perdoas de nós as nossas culpas
E doas as nossas culpas aos outros
Em espírito de caridade obscura
Eu...
Eu...
- Não te permito!