Em nossa Guerra
De Amar um ao outro até o fim
E Conseguir sobreviver e ver o outro não amar e não lutar
Eu vi
Que os raios nos céus
Refletiam como que uma deidade por trás destes
Essa deidade tinha a face como que poderia chamar a Mãe em Ti e o Pai em mim
Mães e Pais em nós
E então na nossa Amizade de guerra
Entendemos
Que os raios foram feitos para atingir a nós dois
Que os julgamentos da deidade
Eram a nossa comunhão
Depois que aconteceu o impossível
No momento que caminhávamos saciados e protegidos em meio ao deserto
Porque nada fazia sentido
As transmutações de tudo o que sinto
Em tudo que vem dizer a mim
As novidades que se passaram
A muito tempo atrás
Para me resgatar ao seu agora
Me revelam
Você está na Estrada
Enfim nua e tatuada
Vais para perto do muro
Os ímpetos de teu espírito
Castigam raios sobre seu corpo
Trovões e Maravilhas
Enfim liberas as últimas cores
Se liberta dos últimos amores
Vai ao caminho
Enfim vejo o Templo do Amor que não se foi
Enqüanto me vou com esta revelação
O Horizonte Azul enfim
Brinda a Minha Contemplação
Tu és Verdadeiramente Azul
Tu estás verdadeiramente acompanhada
De todas as Ternuras Azuladas
Algumas fulguras serpenteiam
Mas estas caem aos teus pés como nadas
Tu que estavas em um dia
Debruçada sobre mim
Vais resoluta após a batalha
Caminhar sem fim
Para teu infinito combate