segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Vida Desvanecente

Cante a Vida Desvanecente
Óh Vidas Desvanecentes
E amores em vão

Apenas o Amor levado a Exaustão
Confere dignidade
Apenas o Amor depois do fim
É amor de verdade
Quem ama até o fim do Amor
Tudo amou
E fugindo do Amor Infinito
Prossigamos
Que amar Infinito
É nada amar
É amar só por fora
Me ame com um fim
Ame a mim

O espírito das coisas está no que estas foram
E o espírito das coisas as movem agora
O que foi é a força para o que agora é
O Passado é a força do Rio a Fluir
Então me ame sem tempo para olhar os reflexos
De falsos passados - infinitos de possibilidades
Porque quero dar um fim a este amor sem começo
Quero de você o fim, o amor
Um beijo e um abraço
Quero o fim, o beijo e o abraço

Este Amor que tem fim
Enfim recebe um começo
Eu depois do abraço esqueço
O que recebi para abraçar e afastar da memória
A memória de teu esquecimento
Ofereço
Lembrar de você dentro de um múltiplo você que estás acrescentada
O Ser Multidão - O Outro
O você que sempre me acompanha
Em memória a teu esquecimento
Te darei um Nome Dentro de um Nome
Viverei você num Sonho dentro de um Sonho
A Vida dentro das Vidas
A Vida a revelar a outra
Para os Seres das Eternidades
A Nos Contemplar e escrever a Sabedoria
Que não praticam
E que posso viver

Depois do Fim
Que mais quero?
Não amar até o infinito me basta
Quero amar de verdade
Dentro da Natureza
Depois do Fim
Que mais esqueço?
O Amor recebe o começo e o fim
Sorri para mim
Se afasta dos domínios tiranos da Eternidade
E se aproxima de nós