Visto a carta desejada não haver sido escrita, ("Não houve", "Não
houve", choram as algas dos sempre-caídos, cânticos para os aspirantes à
queda final) foi mister que eu fosse entregue aos braços da
deseternidade até o nunca. Afogado até o último abismo que há dentre
todos os mares, até que aprendesse a suspirar um amor e somente um amor o
qual pudesse ser confessado. E estes braços da deseternidade, que antes
envolviam meu coração e que agora por força de aprender o ofício
seguram-me firmes pelas mãos, lá garantirão que eu permaneça sem desviar
desta lei, apenas por redenção de algo maior que estas leis e forças
por ser este algo maior que forças e leis sem limitar-se a ser estas
mesmas. E se não aprender ao menos, este algo afogado desconhecido e
insuspirável até as fundações, será agraciado de estar no templo dos
abismos, pois ninguém melhor que os abismos para serem mestres das
lições não aprendidas... E as lições nunca serão aprendidas e nunca
foram... É tempo de dizer a verdade... Se o abismo foi alcançado e os
braços da deseternidade assim operam é melhor suspirar apenas a
esperança... Óh! Maravilha! Óh! Maravilha! Inalcançável Sabedoria!
Audácias dos não saberes, erguer o túmulo do tolo onde se vai adiante
para o Entendimento...
"Apenas uma vez e não mais! É melhor!".
Diz a salvação...