sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O Amor está perdido para sempre

O Amor está perdido para sempre
E os Amantes são Eternos
Olá e Adeus estes Tiranos do Tempo
São os remanescentes mistérios
E nestes permanecemos
Porque do que se perdeu Primeiro
Não' há saída para Ninguém
E Diante disso fazemos' nossa Roda
Querida Amada! Querida Amada!
Por que esse Amor de Danação?
Ora é este Desencontro... Maestrias do 'Lamento
Ora é este Tempo
Que escapa para o Jardim sem Flores
E depois as flores escapam dos jardins
Querida! Querida! Que faremos de nossas vidas?
Há dias que não sabemos tal é o comportar verdadeiro
Perante essas flores fugidias
Além! Resta saber! Que será deste Tempo Solitário?
Quais os Destinos a cair em nome de nossas mãos
Repletas de Ânsias de unirem
Bonanças de Sonhos a jejuarem em comunhão
Repletas inda de Vento... De Saciamento... Enlevamento
De Vazios tão grandes! Ahr! Quão pétalas há mais nestes!
A nos enganar! A nos unir... E a soprar contra nós co'a Fúria

Convencerá a nos perder sem testemunhas?

Nada dirá disto
Tudo ocultará
E somos os Guardiões do Segredo
Que queremos tanto saber