I
Perto de um Táxi Lunar eu a Vejo
Criatura de Beleza tal o Mal vestido em todo esplendor de Si Mesmo
No Ano Maldito de um Estranho Animal que abençoa Eleitos
O Maldito Signo que te ergues quando caída estavas
E te elevas de volta ao Animal Insígnio pelo sacrifício de quem amara
Depois em amar o sacrifício feito por você se ampara
Em apenas permanecer, em apenas estar
Com aquilo que não fica
Com aquilo que não fica
Ergas Tu! Óh Bendita!
Ergas Tu! Óh Bendita
Caia a Estrela que Domina
Domina e Brilhas
Domina e Brilhas
Com os lençóis a cair em noites azuis de amantes desesperados
Chuva pedida de todos os que a ti fitaram
A Sinfonia de Teus Amantes-Aspirantes a baterem e clamarem contra a porta de teu trancado leito
Te excita por agora
E a ninguém manda embora
Um se fazem e adentram teu sonho louco
Uma hora a promessa de Ser Amante haverá de se cumprir
Com todos os sacrifícios daqueles que puderem ir
Indo contra o próprio gosto e a favor do seu
Que escreve as cartas do Amor sem perceber
Que escreve o Livro do Amor sem nunca mover suas mãos
Que faz amor aos corações atormentados sem nunca adentrar noite de ninguém
Um dia Amada, você adentrará na noite
E ouvirá minha voz a teus ouvidos
E ouvirá o que enfim quis dizer os meus abraços
Quer nós conhecemos qual será sua sorte ou não
Quer nós conhecemos o que diz no final a Sorte ou Destino
Nos conhecemos, queira o Destino ou não
Não importa!
Deusa da Sorte...
II
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