Oh! Algo pontiagudo perfurou meu organismo
Injetando em mim peçonha, doença e vírus
Na ferida exposta entraram repentinamente as bactérias famintas
Devorando-me todo em todos os nervos, em todas as artérias
Dessa minha saúde pobre
Apoderou-se de mim a miséria
E a doença ficando cada vez mais séria
Me aproximando cada vez da morte
Fiquei muito distante da minha vida
De sobreviver eu, todo mundo duvida
Os olhos devoradores fitam-me
A herança da peste maldita
Meu fim é aquilo que qualquer um acredita
Enfim, todo crente
Com fé, certeza iminente
“Se eu vou morrer”, todos felizes responderam sim
Maquinaram todos que eu morresse assim
Comemorando alegres por causa do meu triste assim
Morri sem esperança, sem ninguém, sem nada para mim
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