terça-feira, 19 de novembro de 2013

LXVII

Vá corvo maldito!
Canta!
A agonia em minha tristeza
Que é tanta

O consolo para minha dor
Esteve perto e ao meu dispor
Mas por seu teu esse lugar
Fui deixado ao relento a sangrar

A ferida escancarada
Muitas vezes ignorada
Por um orgulho imenso

De onde tirarei para ti
Meu carinho
Lá no jardim do meu coração
Folhas secas e espinhos

Teus caprichos
Teu escravo
Mais uma noite fria
Com a ausência de teus abraços!

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