terça-feira, 19 de novembro de 2013

* III – Falsos Profetas


     No reino celestial onde os justos seriam felizes para sempre houve um incoveniente inesperado: Falsos Profetas!
     Bom, antes é necessário entender a até então, perfeita e inquestionável ordem das coisas. Pois bem, os justos eram felizes porque eram exortados com a severidade da Palavra de Deus através dos Santos Profetas. E por a Palavra de Deus ser eterna, não haveria porque alterá-la apenas porque o Reino dos Céus já chegou a nós.
     Tampouco há motivo de negligenciar a comunhão, a igreja e o serviço ministerial apenas porque podemos encontrar Moisés e Elias pelas praças, ou ainda Enoque pelo costume de visitar a casa um dos outros (costume que os salvos de Minas Gerais trouxeram aqui no Paraíso e Deus decidiu convencionar, decisão esta que foi aceita por todos de bom grado) e é claro: Ver Deus face a face.
     É! O impossível aconteceu. Falsos profetas surgiram apesar de estarmos em pleno admirável mundo novo. Disseram os Santos Profetas que os falsos profetas iriam anunciar paz quando não houvesse paz. Alegria no lugar da tristeza do verdadeiro arrependimento. Outras doutrinas que não fossem o que nos foi anunciada pelos Apóstolos que não são apenas 12, mas multidões múltiplas deste número.

- Paz e amor! Viva a união! Chega de guerras!

- O novo sempre vem. Sempre haverá de brotar o que ainda não foi testemunhado para que a humanidade sempre evolua e cresça em amor.

- Não mais vos conturbeis! Eis que a nova ordem trará alegria a vossos corações. Todas as formas de amar e crer poderão coexistir!

- Levai-os aos fogo! Enforcai estes falsos profetas ao Senhor!