quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Falsos Profetas

Não quero saber de ti
Óh! Falso Poeta
Que quer fazer as pessoas
Pensarem por si só

(Eu já penso por mim mesmo
Tu não és o meio que pretendes
Tu és o objeto de minha análise
Ou não... Talvez estou sendo muito generoso...)

Que ridículo meio!
O estrito pensar por si
Através da limitada intervenção de outrém

Eu me encontro na janela
E pensas que não fiz o pacto com o céu
Apenas porque não recebi teu convite-autorização:
“Veja o azul do céu tão excelso!”

Por isso não me agrado de teus poemas
Prefiro os desfiles de quimeras e espectros do mundo
Um é ilusão
E o outro é ilusão

Te entreguei a Satanás!
Vai-te para as quintas das desgracenças!
Onde a flor de lótus e a esperança
Produz novos nascimentos e túmulos

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