Não quero saber de ti
Óh! Falso Poeta
Que quer fazer as pessoas
Pensarem por si só
(Eu já penso por mim mesmo
Tu não és o meio que pretendes
Tu és o objeto de minha análise
Ou não... Talvez estou sendo muito generoso...)
Que ridículo meio!
O estrito pensar por si
Através da limitada intervenção de outrém
Eu me encontro na janela
E pensas que não fiz o pacto com o céu
Apenas porque não recebi teu convite-autorização:
“Veja o azul do céu tão excelso!”
Por isso não me agrado de teus poemas
Prefiro os desfiles de quimeras e espectros do mundo
Um é ilusão
E o outro é ilusão
Te entreguei a Satanás!
Vai-te para as quintas das desgracenças!
Onde a flor de lótus e a esperança
Produz novos nascimentos e túmulos
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