Creia em mim, eu morri
E morri tal morte
Que me elevou a fortuna a três verdades
A certeza, a vida e a mentira
Em meu túmulo vieste-me incomodar
Ressuscitaste-me
Enquanto eu dizia: Deixa-me em paz!
Atrapalhavas meu sono a cada vez que me incluía em suas orações
Suas pretensões não me são bem-vindas
Deixa-me morto!
Ah! Deixa-me!
No nada! Faça-me o favor de deixar meu cadáver ao relento!
Permita ser
E cuidado com tuas palavras
E pensamentos
Lembras de mim em algum espectro meu pintado?
Tem certeza que nos conhecemos verdadeiramente com um aperto de mão?
Consegues imaginar quem eu sou? Eu sou?
Em toda obra há espírito
Dá-me a morte
Não leia de mim qualquer poesia
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