I
Como os seres rastejantes
Astutos!
Convencem aos outros que seus versos (em verdade)
São estatutos
E leis que não sei
Que regem e entendem sentimentos
Mas não escondes de ti mesmo
Teu frívolo frio
Tal como o vento
Assim serás amaldiçoado
Até poderás voar
Mas não chegarás a nenhum lugar
Onde está agora?
Teu mar, tua flor e tuas ventanias
Para te defenderem?
II
“Abriram-se as portas do inferno
Lá está muitas tábuas em branco
Para você fazer poesia”.