terça-feira, 5 de novembro de 2013

XXXI

Não falo de uma vida triste
Apenas de uma alma triste
De um espinho dado que insiste
Em me levar novamente a um espírito de dor

Quando pensei que a Guardiã do Éden
Me concederia o paraíso
(Seja forte o meu amor!)
Trouxe me castigo com justo e cruel juízo

Falo novamente do espinho
Pois não foi encravado
Foi dado
Com a mais sincera rejeição

Os ventos ameaçam me levar
Longe deste chão
Pois não consiste em festas uma morada
Antes, em coração!

Qual é teu consolo dama
Antes guardiã, agora juíza
Saibas que me confundes com teu falar
Que manda tufões e anuncia brisa

Necessitas da alma de amante
Para maltratar
Que os ventos levem esse covarde
Para outro lugar!

Um dia eu espero
Não mais me incomodar com teus caminhos
E assim como eu quero
Que não inflamem em mim! Teus espinhos!

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