Avistei no meio do deserto o templo
De longe vinham várias romarias
Com peregrinos de todos os lugares
De todas as línguas, de todas as nações
Dentro do templo estão os fiéis
E no centro de tudo: O Corpo
Os fiéis se aproximavam trêmulos e em tranze
Ouvi gritos, gemidos, sussuros e vi oração, devoção e adoração
O Corpo estava no centro do templo
No centro da cidade
Dentro do coração das massas
Os nortes aumentavam pelo Milagre da Multiplicação
E eu com a verdade sobre tudo isso!
Escancarada em meu rosto!
Saí da minha inércia
Para adorar O Corpo...
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
(.)
- Todo ser humano é um tudo em si mesmo, mas somente os que têm o dom do conhecimento são verdadeiramente completos.
CXXIII
Levante as suas mãos para o céu
E perca teu olhar na imensidão
A alma grande sente
Que o mundo é mesmo pequeno
Agora olhe para o chão
Que é o lugar onde você anda
Agora siga, siga
Porque lá na frente
Há vida!
Sei que dói no peito
E nessa dor tento buscar alguma direção
Será que ela é a esperança?
Se dói, há no futuro, nascimento
Sim, esta é ressurreição
Observe o lugar florido
E esse céu negro que troveja sobre nós seu mau-humor
O coração chora e dança
E é assim que todo mundo nasce
Quantas vezes necessário for!
E perca teu olhar na imensidão
A alma grande sente
Que o mundo é mesmo pequeno
Agora olhe para o chão
Que é o lugar onde você anda
Agora siga, siga
Porque lá na frente
Há vida!
Sei que dói no peito
E nessa dor tento buscar alguma direção
Será que ela é a esperança?
Se dói, há no futuro, nascimento
Sim, esta é ressurreição
Observe o lugar florido
E esse céu negro que troveja sobre nós seu mau-humor
O coração chora e dança
E é assim que todo mundo nasce
Quantas vezes necessário for!
CXXII
You are walking down the street
I can’t understand it
Are you joking, right?
You are walking down to hell
Can’t understand it
I caught me smiling
I see me laugh
You’re crying
But I’m safe here
Can’t go through here
This place is eternal pain
But I can see you
I can see you!
I can see you!
I wish I couldn't see you anymore
But I can’t help my sadistic heavenly love
And I can’t help laughing
Here by my side the God they told you
And he wants you to your knees
But he won’t save you!
I can’t understand it
Are you joking, right?
You are walking down to hell
Can’t understand it
I caught me smiling
I see me laugh
You’re crying
But I’m safe here
Can’t go through here
This place is eternal pain
But I can see you
I can see you!
I can see you!
I wish I couldn't see you anymore
But I can’t help my sadistic heavenly love
And I can’t help laughing
Here by my side the God they told you
And he wants you to your knees
But he won’t save you!
Poema Suicida
Se eu tivesse um meio de me matar agora
Por que eu não me mataria?
Por que não morreria para ver como é a morte?
E quando soubesse voltaria e lhe contaria
E quando a esperança morre eu morro?
E se a falta de amor minha e ao redor
Me matassem agora?
Como poderia eu ressurgir?
Não há esperança
Apenas morte
Vivo caminhando para o nada
Ao menos tenho este poema
Apontado para minha cabeça
E com ele atiro contra minha própria vida! (...)
Por que eu não me mataria?
Por que não morreria para ver como é a morte?
E quando soubesse voltaria e lhe contaria
E quando a esperança morre eu morro?
E se a falta de amor minha e ao redor
Me matassem agora?
Como poderia eu ressurgir?
Não há esperança
Apenas morte
Vivo caminhando para o nada
Ao menos tenho este poema
Apontado para minha cabeça
E com ele atiro contra minha própria vida! (...)
Eu Sou Amado
... Eu, no entanto as flores
E o que cai sobre teu pescoço
Como colar de pedras sardônicas
Sim minha amiga, as flores
No momento em que teu mais florido pensamento
Reluziu sobre teu semblante
Apreendi no espírito este instante
E as flores então não morrerão
E a vida seguirá tão bela
E tu és tão bela...
Divagações estas em que ocupo!
Quero agora sentir-me maravilhado
É teu sorriso encantado que passeia em meu jardim
Perante este horizonte
Tomamos nosso coração por sacerdote
É nossa união eterna que celebramos (Selamos)
Descubro teu véu
Podes ler o amor em meu olhar em ti?
E não demoro a dizer o sim...
E o que cai sobre teu pescoço
Como colar de pedras sardônicas
Sim minha amiga, as flores
No momento em que teu mais florido pensamento
Reluziu sobre teu semblante
Apreendi no espírito este instante
E as flores então não morrerão
E a vida seguirá tão bela
E tu és tão bela...
Divagações estas em que ocupo!
Quero agora sentir-me maravilhado
É teu sorriso encantado que passeia em meu jardim
Perante este horizonte
Tomamos nosso coração por sacerdote
É nossa união eterna que celebramos (Selamos)
Descubro teu véu
Podes ler o amor em meu olhar em ti?
E não demoro a dizer o sim...
CXXI
Verdadeira Felicidade
É ser mais feliz aqui dentro
Do que aí fora
É não ser nem menos nem mais
Ser menos eles
Ser mais eu
E por que não ser nós também?
É ser mais feliz aqui dentro
Do que aí fora
É não ser nem menos nem mais
Ser menos eles
Ser mais eu
E por que não ser nós também?
Pensamento sobre a Tecnologia Humana
A cada conquista
O desafio aumenta
E quem agüenta?
Quando não há mais desafio?
Aquelas trevas
Eu quero saber o que ela guarda
Eu queria que ela ficasse ali
Mas a luz sempre chega
Não há nada encoberto
Que não seja descoberto
Disse alguém
E estas coisas explícitas
E escancaradas! Quem sabe?
Ninguém!
O desafio aumenta
E quem agüenta?
Quando não há mais desafio?
Aquelas trevas
Eu quero saber o que ela guarda
Eu queria que ela ficasse ali
Mas a luz sempre chega
Não há nada encoberto
Que não seja descoberto
Disse alguém
E estas coisas explícitas
E escancaradas! Quem sabe?
Ninguém!
Nunca Mais
- Nunca mais vou mentir porque jurei dizer apenas a verdade com a mão sobre a Bíblia perante todo o tribunal!
- Nunca mais vamos ter políticos corruptos porque finalmente entrou um cara honesto no poder e inaugurou uma nova era para a democracia, aclamada pelo povo e requerida pelo mundo.
- Nunca mais vamos ser violentados, oprimidos, punidos e desamparados porque todos sabem de cór os direitos humanos!
- Nunca mais vamos adoecer ou morrer porque a Ciência respondeu todas as nossas indagações e encontrou a cura para todos os males.
- Nunca mais ninguém vai pensar ou fazer outra coisa a não ser trabalhar pelo bem comum da humanidade, pois todos aprenderam que isso é o sentido da vida e o fim último de todo ser.
- Nunca mais vamos dizer nunca porque tudo o que somos e fazemos é para sempre.
... “Não haverá mais pranto ou lágrima”...
- Nunca mais vamos ter políticos corruptos porque finalmente entrou um cara honesto no poder e inaugurou uma nova era para a democracia, aclamada pelo povo e requerida pelo mundo.
- Nunca mais vamos ser violentados, oprimidos, punidos e desamparados porque todos sabem de cór os direitos humanos!
- Nunca mais vamos adoecer ou morrer porque a Ciência respondeu todas as nossas indagações e encontrou a cura para todos os males.
- Nunca mais ninguém vai pensar ou fazer outra coisa a não ser trabalhar pelo bem comum da humanidade, pois todos aprenderam que isso é o sentido da vida e o fim último de todo ser.
- Nunca mais vamos dizer nunca porque tudo o que somos e fazemos é para sempre.
... “Não haverá mais pranto ou lágrima”...
I n___t h e___B e a u t i f u l___M o n t a i n s___o f___C a n a d a
N a s b e l a s m o n t a n h a s d o C a n a d á
D e o n d e e u c o n t e m p l o
E x p a n d e - s e m e u s h o r i z o n t e s
E m i n h a a l m a s e a c a l m a c o m a b e l e z a a z u l
E v i a j o e n t r e s e u s c a m i n h o s
E d e i t o - m e e m t u a s n e v e s
C o m o u m a c a m a g é l i d a q u e m e a c o l h e
E m e r e c e b e c o m o u m l a r
E n a s b e l a s m o n t a n h a s d o C a n a d á
O n d e e t e r n a m e n t e q u e r o f i c a r
E u p e ç o a D e u s q u e c o n s t r u a a q u i s e u p a r a í s o
E n e s t e l u g a r c e l e b r o a v i d a e q u e r o a m a r
E a p a r t i r d a q u i s u r g e o m u n d o
N a s b e l a s m o n t a n h a s d o C a n a d á
E u q u e r o o a b r a ç o d e s t e v e n t o
E q u e r o e t e r n o o m o m e n t o
D e e n c o n t r o c o m a b e l e z a
N a s m o n t a n h a s d o C a n a d á
D e o n d e e u c o n t e m p l o
E x p a n d e - s e m e u s h o r i z o n t e s
E m i n h a a l m a s e a c a l m a c o m a b e l e z a a z u l
E v i a j o e n t r e s e u s c a m i n h o s
E d e i t o - m e e m t u a s n e v e s
C o m o u m a c a m a g é l i d a q u e m e a c o l h e
E m e r e c e b e c o m o u m l a r
E n a s b e l a s m o n t a n h a s d o C a n a d á
O n d e e t e r n a m e n t e q u e r o f i c a r
E u p e ç o a D e u s q u e c o n s t r u a a q u i s e u p a r a í s o
E n e s t e l u g a r c e l e b r o a v i d a e q u e r o a m a r
E a p a r t i r d a q u i s u r g e o m u n d o
N a s b e l a s m o n t a n h a s d o C a n a d á
E u q u e r o o a b r a ç o d e s t e v e n t o
E q u e r o e t e r n o o m o m e n t o
D e e n c o n t r o c o m a b e l e z a
N a s m o n t a n h a s d o C a n a d á
Choveu de repente
Vi você lá
Visto que você não se calava
Fui mandado a trilhar o caminho das Índias
Sim, 149(.)
Escrevia cartas e sangue
Aquele que foi apresentado como senhor do universo
E ele te falou para não abrir
O baú da verdade
Você tem a curiosidade
Seguiu em frente e foi
Agora tens o baú aberto
E não uma verdade
Que é o mundo que não posso pensar sozinho?
Que é a vida para que eu não a viva?
Vai-te sozinho no caminho, estrangeiro
Vai-te! Pela vida, pela morte e pelo fim
Vai e não pense em voltar
Lembre-se de se encontrar
E agora posso ver
O mundo de frente
E começar a minha canção
Sem nenhum aviso
Amar agora: ... Eu preciso
Amigo: A vida é mais que isso
Quando me tirarem da alegria que eu sinto
Lhe conto o meu Caminho
Prefiro assim minhas memórias
Do que dar a eles um sorriso
Quero um mar e delírios
E nossos olhos se abrirão para A Beleza da Vida
Visto que você não se calava
Fui mandado a trilhar o caminho das Índias
Sim, 149(.)
Escrevia cartas e sangue
Aquele que foi apresentado como senhor do universo
E ele te falou para não abrir
O baú da verdade
Você tem a curiosidade
Seguiu em frente e foi
Agora tens o baú aberto
E não uma verdade
Que é o mundo que não posso pensar sozinho?
Que é a vida para que eu não a viva?
Vai-te sozinho no caminho, estrangeiro
Vai-te! Pela vida, pela morte e pelo fim
Vai e não pense em voltar
Lembre-se de se encontrar
E agora posso ver
O mundo de frente
E começar a minha canção
Sem nenhum aviso
Amar agora: ... Eu preciso
Amigo: A vida é mais que isso
Quando me tirarem da alegria que eu sinto
Lhe conto o meu Caminho
Prefiro assim minhas memórias
Do que dar a eles um sorriso
Quero um mar e delírios
E nossos olhos se abrirão para A Beleza da Vida
Os Aglomerados do nosso Brasil
E para melhor expressar...
Pelos analfabetéis de nossa sociedade
E os miserofatis que há em todo lugar
Pelos analfabetéis de nossa sociedade
E os miserofatis que há em todo lugar
O Recado
Manda a Mademoiselle
Dar o recado para o Maison
Que assim que eu terminar o download
Eu volto para casa na hora do Rush
Mas mudando de assunto meu brother
É hoje que nóis vamu cair na night?
A galera falo que vai no mesmo point
E todos vamos ter uma happy hour
C’est la vie amigo
Nada vai me fazer parar de escutar Rock’n Roll
Ou me proibir de comer Hot Dog
Apesar de tudo já estou lá no Shopping
Give me a time man!
Tô lendo meu Comics… Opa!
Rá! Rá! Rá! Rá!
Tem trem cabuloso até de bigode meu cabra! Rá! Rá! Rá...
Dar o recado para o Maison
Que assim que eu terminar o download
Eu volto para casa na hora do Rush
Mas mudando de assunto meu brother
É hoje que nóis vamu cair na night?
A galera falo que vai no mesmo point
E todos vamos ter uma happy hour
C’est la vie amigo
Nada vai me fazer parar de escutar Rock’n Roll
Ou me proibir de comer Hot Dog
Apesar de tudo já estou lá no Shopping
Give me a time man!
Tô lendo meu Comics… Opa!
Rá! Rá! Rá! Rá!
Tem trem cabuloso até de bigode meu cabra! Rá! Rá! Rá...
Uma Nova Chance para Amar
Coração meu! Por que estás a chorar?
Saiba que ainda existe
Além de uma vaga lembrança triste
Uma nova chance para amar
Penso, mas não entendo
Por que o sol não mais irá brilhar?
Reconsidero, então compreendo...
Apenas o amor é capaz de iluminar!
Me contentaria se estivesse aqui por um instante
Te vejo além das montanhas
E ecoa um clamor de minhas estranhas...
Por que te fizeste tão sublime e tão distante?
Oh! Profunda é a dor em meu peito
E logo meu coração se torna suspeito
Pelo tanto querer, pelo tanto amar
E no fim sofrer mais do que se pode suportar
Será que talvez viria?
Quando ainda houvesse sol, ainda fosse dia?
Assim de felicidade me inundaria
- Uma nova chance para amar!
Saiba que ainda existe
Além de uma vaga lembrança triste
Uma nova chance para amar
Penso, mas não entendo
Por que o sol não mais irá brilhar?
Reconsidero, então compreendo...
Apenas o amor é capaz de iluminar!
Me contentaria se estivesse aqui por um instante
Te vejo além das montanhas
E ecoa um clamor de minhas estranhas...
Por que te fizeste tão sublime e tão distante?
Oh! Profunda é a dor em meu peito
E logo meu coração se torna suspeito
Pelo tanto querer, pelo tanto amar
E no fim sofrer mais do que se pode suportar
Será que talvez viria?
Quando ainda houvesse sol, ainda fosse dia?
Assim de felicidade me inundaria
- Uma nova chance para amar!
CXX
Diga com quem andas
E eu lhe direi quem és
E como tu andas sozinho
Bem sei que nada és
Eu finjo porque é bom
O mago veste sua capa
E se tua verdade é boa
É porque você é tão mentiroso quanto eu
Não quero solidão
Neste dia de chuva
Venha sobre mim a bonança
Não sou egoísta
O profeta diz agora:
Caia sobre ti a benção
Caia sobre ti a unção
Caia sobre ti a esperança
E o desejo do teu coração
Agora só me resta te enterrar
Já que morreu esmagado
Ao menos uma morte profética
- Assassinado, profetizado
A lua dançou
Você não viu
Você olhou
Teu dinheiro sumiu
Agora não tens entendimento
Mas tens muitos para lhe guiar
A voz sempre te alcança
Mas não dá para rir assim
E isso queremos
Compremos ouro
E poemas
Agora no meio do dia
Em que o sol se arrepia
Meu peito querendo amor
E alguém ao meu lado
E eu lhe direi quem és
E como tu andas sozinho
Bem sei que nada és
Eu finjo porque é bom
O mago veste sua capa
E se tua verdade é boa
É porque você é tão mentiroso quanto eu
Não quero solidão
Neste dia de chuva
Venha sobre mim a bonança
Não sou egoísta
O profeta diz agora:
Caia sobre ti a benção
Caia sobre ti a unção
Caia sobre ti a esperança
E o desejo do teu coração
Agora só me resta te enterrar
Já que morreu esmagado
Ao menos uma morte profética
- Assassinado, profetizado
A lua dançou
Você não viu
Você olhou
Teu dinheiro sumiu
Agora não tens entendimento
Mas tens muitos para lhe guiar
A voz sempre te alcança
Mas não dá para rir assim
E isso queremos
Compremos ouro
E poemas
Agora no meio do dia
Em que o sol se arrepia
Meu peito querendo amor
E alguém ao meu lado
A Vida é Bela
(A vida é um pomar)
A vida é como um frutífero pomar
De frutos que são devorados ou se apodrecem
Como o herói de ontem que as pessoas esquecem
Com náufragos que se perdem na imensidão do mar
A vida é como um belo jardim
De rosas despedaçadas
Onde habita a fera
(Que) No outono caem-se as folhas para que assim
Surjam flores na primavera
A vida é como uma guerra
Onde a própria vida (...)...
Onde sua importância é menos notória
... O lugar em que ela se encerra
Para iniciar uma vitória
(Consome a si mesma para manter-se viva)
A vida é maliciosa, injusta e desgraçada
Para apenas sofrer está fadada
Essa vida somente me terá valor
Até que eu te encontre, meu amor...
A vida é como um frutífero pomar
De frutos que são devorados ou se apodrecem
Como o herói de ontem que as pessoas esquecem
Com náufragos que se perdem na imensidão do mar
A vida é como um belo jardim
De rosas despedaçadas
Onde habita a fera
(Que) No outono caem-se as folhas para que assim
Surjam flores na primavera
A vida é como uma guerra
Onde a própria vida (...)...
Onde sua importância é menos notória
... O lugar em que ela se encerra
Para iniciar uma vitória
(Consome a si mesma para manter-se viva)
A vida é maliciosa, injusta e desgraçada
Para apenas sofrer está fadada
Essa vida somente me terá valor
Até que eu te encontre, meu amor...
CXIX
O ser feito
É preferível
Ao perfeito
Cândida luz
Aurora!
Mais uma vez o amor
Irá embora
O que dizer ao coração
Desesperado
Sem saber o que dizer
Por estar desnorteado
E se eu ousar
Entrar por esta porta...
Lá! Além!
Vejo o pássaro debandar do bando
Vendo ele ir embora sangrando
Lá! Já vem!
O leão faminto
Que não quer comer por estar sozinho
Vejo muitas coisas
Foi-me dada a revelação
Para saber o que é alma
E ver o coração das coisas
Vejo
O Pecador ajoelhado
Que por tanto haver pecado
Cansou de pedir perdão
Vejo teu amigo ao lado
Que vinga de você amável
Por ter o sonho devorado
Por ter sido abandonado
(Óh! Besta do meu interior
Deixai-me lutar
Deixai-me livre de você
Para conquistar minha solidão)
Solidão é agora tua grande ambição
Foi o que escutei de tua oração
Oração profunda e singela
Cheia de graça
Semblante que se adorna com a desgraça
Olhar dentro de ti me congela!
Poderia ter falado menos...
Eis que ergo minha voz
Para calar-te então
O que te fará acreditar?
O que te fará tremer?
Vejo-te na escuridão
Mas por que ainda me fita nos olhos?
(Mas como é que ainda consegues me olhar nos olhos?)
É preferível
Ao perfeito
Cândida luz
Aurora!
Mais uma vez o amor
Irá embora
O que dizer ao coração
Desesperado
Sem saber o que dizer
Por estar desnorteado
E se eu ousar
Entrar por esta porta...
Lá! Além!
Vejo o pássaro debandar do bando
Vendo ele ir embora sangrando
Lá! Já vem!
O leão faminto
Que não quer comer por estar sozinho
Vejo muitas coisas
Foi-me dada a revelação
Para saber o que é alma
E ver o coração das coisas
Vejo
O Pecador ajoelhado
Que por tanto haver pecado
Cansou de pedir perdão
Vejo teu amigo ao lado
Que vinga de você amável
Por ter o sonho devorado
Por ter sido abandonado
(Óh! Besta do meu interior
Deixai-me lutar
Deixai-me livre de você
Para conquistar minha solidão)
Solidão é agora tua grande ambição
Foi o que escutei de tua oração
Oração profunda e singela
Cheia de graça
Semblante que se adorna com a desgraça
Olhar dentro de ti me congela!
Poderia ter falado menos...
Eis que ergo minha voz
Para calar-te então
O que te fará acreditar?
O que te fará tremer?
Vejo-te na escuridão
Mas por que ainda me fita nos olhos?
(Mas como é que ainda consegues me olhar nos olhos?)
CXVIII
Vocês dizem
Que sofro de uma louca loucura
Eu não quero
A vossa consciência alienada
Sapientíssimos senhores!
Se assim é
Prefiro essa louca loucura (Insana!)
É minha! (Minha!)
Do que essa lucidez que vendem
Que distribuem, que doam e que vomitam
Sobre vocês está a maldição
Sobre mim está a morte
Sobre vós está as esperanças de um mundo melhor
Sobre mim está a paranóia, o medo e a vontade de sobreviver
Vocês seguem o curso de vosso consenso
Eu sigo minha oprimida liberdade
Vocês apregoam o caos com vossas demagogias
Eu quero a verdade... (Cínica de preferência!)
Que sofro de uma louca loucura
Eu não quero
A vossa consciência alienada
Sapientíssimos senhores!
Se assim é
Prefiro essa louca loucura (Insana!)
É minha! (Minha!)
Do que essa lucidez que vendem
Que distribuem, que doam e que vomitam
Sobre vocês está a maldição
Sobre mim está a morte
Sobre vós está as esperanças de um mundo melhor
Sobre mim está a paranóia, o medo e a vontade de sobreviver
Vocês seguem o curso de vosso consenso
Eu sigo minha oprimida liberdade
Vocês apregoam o caos com vossas demagogias
Eu quero a verdade... (Cínica de preferência!)
A Notícia
Um dia em meu quarto
Uma voz disse para mim
“Você não vai ser feliz”
Com uma segurança capaz de assombrar
Foi uma notícia
Amarga como a morte
Importante como a morte
Não perdi o rumo, encontrei o norte
Descobri que além da felicidade
Havia castelos
Paraísos e muitas delícias
Reais e utopias
Sim! E estas coisas
Poderia eu alcançar todas elas
“Eu garanto!”
Disse a voz
Então, como um hábito
Que renova sempre seu motivo
Amaldiçoei-me
Que diferença haverá em estar mais amaldiçoado
Do que estou?
A maior dádiva:
O amor
Deus me negou!
Mas tudo isso será em vão
Voz de um cretino!
Se a verdadeira felicidade
Não estiver em meu caminho
“Não estará!”
Diz a voz
É para nós
Esse destino!
Então serás mais uma voz
No coro dos tristes
Para escárnio dos espíritos dançantes
Que não conhecem os grilhões que haviam antes
Deixa teu lugar
Saia do teu repouso e do teu refúgio
Eis que te abro
As portas do meu reino!
Uma voz disse para mim
“Você não vai ser feliz”
Com uma segurança capaz de assombrar
Foi uma notícia
Amarga como a morte
Importante como a morte
Não perdi o rumo, encontrei o norte
Descobri que além da felicidade
Havia castelos
Paraísos e muitas delícias
Reais e utopias
Sim! E estas coisas
Poderia eu alcançar todas elas
“Eu garanto!”
Disse a voz
Então, como um hábito
Que renova sempre seu motivo
Amaldiçoei-me
Que diferença haverá em estar mais amaldiçoado
Do que estou?
A maior dádiva:
O amor
Deus me negou!
Mas tudo isso será em vão
Voz de um cretino!
Se a verdadeira felicidade
Não estiver em meu caminho
“Não estará!”
Diz a voz
É para nós
Esse destino!
Então serás mais uma voz
No coro dos tristes
Para escárnio dos espíritos dançantes
Que não conhecem os grilhões que haviam antes
Deixa teu lugar
Saia do teu repouso e do teu refúgio
Eis que te abro
As portas do meu reino!
CXVII
Se há muitos que sofrem
O poeta deve sofrer
Se há quem se alegre
O poeta deve fingir-se feliz
Este vazio
Que tomou a forma de teu semblante
Quando distraístes de tua tarefa
E de tua vontade
Sei que desistiria
Se desistisse
De permitir um novo fôlego de vida
Lhe dar ar novamente
Inspire!
Agora inspire
Podes também ministrar
A outros este ar
E siga teu caminho
Sozinho
Siga teu caminho
(Podes acordar!)
O poeta deve sofrer
Se há quem se alegre
O poeta deve fingir-se feliz
Este vazio
Que tomou a forma de teu semblante
Quando distraístes de tua tarefa
E de tua vontade
Sei que desistiria
Se desistisse
De permitir um novo fôlego de vida
Lhe dar ar novamente
Inspire!
Agora inspire
Podes também ministrar
A outros este ar
E siga teu caminho
Sozinho
Siga teu caminho
(Podes acordar!)
A Todos Aqueles que entreguei ao Nunca Mais
Tudo acabou
A grande amizade
Nada é
Depois do conflito
E se não é
Não foi
E nunca será
É tempo de dizer adeus
Desejo-vos mau
Agora que como deve
Trilhará vós longe do meu caminho
Acabou, está acabado!
(Selá!) Amém! Amém!
Desejo que me veja renascer
Num grande inimigo a surgir
Num corvo pronto a rir
De vossa desgraça
Vos eternizo
Porque vos amei
Vos eternizo no meu inferno
Porque nada sois para mim
A não ser um poema de ira
Que será esquecido
Nos meus momentos de alegria
Agradeço-vos pois
Continuarei a escrever
Porque eu vos amei
E por vos amar de verdade
Não andarei nunca com vós
Pois sois mentira
(Desculpe-me!) Sei que sois algo
E sois minha decepção
E eu vos amei
E em nome do meu amor
... Eterno
Que seja para sempre
Este adeus!
A grande amizade
Nada é
Depois do conflito
E se não é
Não foi
E nunca será
É tempo de dizer adeus
Desejo-vos mau
Agora que como deve
Trilhará vós longe do meu caminho
Acabou, está acabado!
(Selá!) Amém! Amém!
Desejo que me veja renascer
Num grande inimigo a surgir
Num corvo pronto a rir
De vossa desgraça
Vos eternizo
Porque vos amei
Vos eternizo no meu inferno
Porque nada sois para mim
A não ser um poema de ira
Que será esquecido
Nos meus momentos de alegria
Agradeço-vos pois
Continuarei a escrever
Porque eu vos amei
E por vos amar de verdade
Não andarei nunca com vós
Pois sois mentira
(Desculpe-me!) Sei que sois algo
E sois minha decepção
E eu vos amei
E em nome do meu amor
... Eterno
Que seja para sempre
Este adeus!
Poema da Falta de Inspiração
- Será que um dia eu hei de ser um grande poeta? Tudo o que eu queria escrever o poeta não já escreveu?
- Não, você não será um grande poeta nem um grande nada, porque tudo o que tu querias fazer é fazer o que já foi feito, mas nem isso tu faz. Tu só vês o que queres ver: A parede a sua frente para não ver que além dela tem um vasto horizonte. Eu sou o Poeta. Eu vejo o Vazio por todos os lugares: Não me importa o que tenham para mostrar: Eu sempre vejo o Vazio. E sempre que existir o Vazio haverá o que há de ser para preenchê-lo. Eu vejo o Vazio em mim. Mas você não vê nada. (...) Onde está você?
Só para que isso seja um poema
Eu escrevo esses versos
No coração do Vazio
No âmago do coração da humanidade
Apenas para que isso seja um poema
Peço para que o vejas
Apenas para que exista o mundo
Peço para que isso seja um poema.
- Não, você não será um grande poeta nem um grande nada, porque tudo o que tu querias fazer é fazer o que já foi feito, mas nem isso tu faz. Tu só vês o que queres ver: A parede a sua frente para não ver que além dela tem um vasto horizonte. Eu sou o Poeta. Eu vejo o Vazio por todos os lugares: Não me importa o que tenham para mostrar: Eu sempre vejo o Vazio. E sempre que existir o Vazio haverá o que há de ser para preenchê-lo. Eu vejo o Vazio em mim. Mas você não vê nada. (...) Onde está você?
Só para que isso seja um poema
Eu escrevo esses versos
No coração do Vazio
No âmago do coração da humanidade
Apenas para que isso seja um poema
Peço para que o vejas
Apenas para que exista o mundo
Peço para que isso seja um poema.
Eu não queria morrer tão cedo
Eu não queria morrer tão cedo
Queria viver mais
Para frustrar os que tinham expectativas altas de mim
Para tentar outra vez e erguer a cabeça
Sim! Para errar e refazer alguns erros
Perder algumas oportunidades
Ganhar arrependimentos
Conseguir quase imediatamente o que sonhei
Não queria ter permanecido pouco tempo
Gostaria de ter menos ciúme
Continuar a buscar em você um irmão
Ido mais vezes te visitar sem consultar a conveniência
Queria ter vivido um grande amor
Ter certeza de que eu te quero
E você assim tão longe...
Alcanço-te com meu amor
Amada eterna de minha alma!
Eu vou continuar a viver
O Rio do Destino me arrasta
Meus queridos melhores amigos me amparam
Mas eu não queria morrer agora
Sem nunca ter tido o que é para ser...
... Para sempre
Queria viver mais
Para frustrar os que tinham expectativas altas de mim
Para tentar outra vez e erguer a cabeça
Sim! Para errar e refazer alguns erros
Perder algumas oportunidades
Ganhar arrependimentos
Conseguir quase imediatamente o que sonhei
Não queria ter permanecido pouco tempo
Gostaria de ter menos ciúme
Continuar a buscar em você um irmão
Ido mais vezes te visitar sem consultar a conveniência
Queria ter vivido um grande amor
Ter certeza de que eu te quero
E você assim tão longe...
Alcanço-te com meu amor
Amada eterna de minha alma!
Eu vou continuar a viver
O Rio do Destino me arrasta
Meus queridos melhores amigos me amparam
Mas eu não queria morrer agora
Sem nunca ter tido o que é para ser...
... Para sempre
Desabafo de um Possesso
Somente por que não estou o controle de mim
Sou eu um possesso?
Somente porque em mim resplandece várias luzes
Está em mim a legião?
Eu sou a legião
Me lançarei sobre vós manada de porcos
Não vos controlarei
Mas farei o que puder para afogá-los!
Medo!
Todos os que me vêem!
Fogem de mim!
Venha!
Aproxime-se pois quero um amigo
Para compartilhar do mesmo destino
Destruir e se destruir
Tens fé?
Por favor não invoque aquele nome
Senão o outro some
Leia! O que aí está escrito?
Fostes além do teu próprio pensamento
És mais do que comumente és
E eis que te descubro e te possuo...
Sou eu um possesso?
Somente porque em mim resplandece várias luzes
Está em mim a legião?
Eu sou a legião
Me lançarei sobre vós manada de porcos
Não vos controlarei
Mas farei o que puder para afogá-los!
Medo!
Todos os que me vêem!
Fogem de mim!
Venha!
Aproxime-se pois quero um amigo
Para compartilhar do mesmo destino
Destruir e se destruir
Tens fé?
Por favor não invoque aquele nome
Senão o outro some
Leia! O que aí está escrito?
Fostes além do teu próprio pensamento
És mais do que comumente és
E eis que te descubro e te possuo...
A Nova Filosofia do amor
Emprego a isso
As faculdades intelectuais
Para pensar mais
E amar mais
Esta coisa-em-si
Não é para si
É para você
E para mim
As antíteses nada podem fazer
A não ser mudar a tese que reza:
“Eu amo você”!
Na síntese: “Eu contínuo a amar você”.
Entre esse pensar e amar
Apresento ao mundo esta nova filosofia
A transmutação da nossa história
No hábito de amar todos os dias.
As faculdades intelectuais
Para pensar mais
E amar mais
Esta coisa-em-si
Não é para si
É para você
E para mim
As antíteses nada podem fazer
A não ser mudar a tese que reza:
“Eu amo você”!
Na síntese: “Eu contínuo a amar você”.
Entre esse pensar e amar
Apresento ao mundo esta nova filosofia
A transmutação da nossa história
No hábito de amar todos os dias.
CXV
Não te importas que teu próximo queime
Por aquilo que tu crês?
Não procures fazê-lo crer
Descreia e salve
Dizer que a humanidade vai para o abismo
Enquanto você vai ao paraíso
Então por que andam os amantes do abismo alegres
E os esperançosos insossos?
Dizes que tua alegria é interior
E o que se vê é supérfluo
Tu que é da luz é odioso até as entranhas
Ignora o que vês e não se acha cego
Amai o mundo
E tudo o que nele há
Nada pregai do além-mundo
A não ser amar.
Por aquilo que tu crês?
Não procures fazê-lo crer
Descreia e salve
Dizer que a humanidade vai para o abismo
Enquanto você vai ao paraíso
Então por que andam os amantes do abismo alegres
E os esperançosos insossos?
Dizes que tua alegria é interior
E o que se vê é supérfluo
Tu que é da luz é odioso até as entranhas
Ignora o que vês e não se acha cego
Amai o mundo
E tudo o que nele há
Nada pregai do além-mundo
A não ser amar.
CXIV
Eu sou o impulso que te leva a lutar
E o desespero que te conduz a morte
Eu te levo a sua vontade
Eu sou a constante agonia que te mata
Dentro de ti me hospedo
Me alimento do seu interior
Faço com que lá esteja mais vazio
E o desespero que te conduz a morte
Eu te levo a sua vontade
Eu sou a constante agonia que te mata
Dentro de ti me hospedo
Me alimento do seu interior
Faço com que lá esteja mais vazio
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Wicked Mirror
Acting the same way
And joking with all around
To bring happiness to my life
And forget the misery of existence
I know a line
If you can catch it
It will lead to the treasure
Writing words of death
Paving the path of destruction
I know
There is something more
The wall between our worlds
Will be broken someday
Hear the music echoing in the air
It makes you sleep
It leads you to death
And joking with all around
To bring happiness to my life
And forget the misery of existence
I know a line
If you can catch it
It will lead to the treasure
Writing words of death
Paving the path of destruction
I know
There is something more
The wall between our worlds
Will be broken someday
Hear the music echoing in the air
It makes you sleep
It leads you to death
CXIII
Morreu a criança do amanhã
Na frente dos meus olhos
E não pude olhar mais para trás
Para não testemunhar a obra que se iniciava
Poderia ser eu
Poderia ser você lá!
Quem não daria as costas?
Agora eu vejo
O sangue nas minhas mãos
Inundando o mundo inteiro
Chuva de sangue debaixo de nossos céus
Do fim do mundo todos são réus
Esqueça do crime que você me condenou
Veja o sangue em tuas mãos
Na frente dos meus olhos
E não pude olhar mais para trás
Para não testemunhar a obra que se iniciava
Poderia ser eu
Poderia ser você lá!
Quem não daria as costas?
Agora eu vejo
O sangue nas minhas mãos
Inundando o mundo inteiro
Chuva de sangue debaixo de nossos céus
Do fim do mundo todos são réus
Esqueça do crime que você me condenou
Veja o sangue em tuas mãos
CXII
O moderno humano
Comete o engano
Desmemoriado entre grandes bancos de dados
Vive a definhar em seu mundo quadrado
Comete o engano
Desmemoriado entre grandes bancos de dados
Vive a definhar em seu mundo quadrado
Meu Pior Inimigo
Eu odeio meu inimigo com um ódio completo
Uma raiva tal que excede todo meu ser completo
Uma ira que está além de mim poder expressar
Resta-me apenas saciá-la para que eu continue a viver
O meu inimigo estraga tudo o que eu faço
Quando desejo algo, ele é o primeiro a me desanimar
Quando vou alcançar algo, ele é o primeiro a me atrapalhar
Quando surge as batalhas, ele é o primeiro a me enfrentar
Quando começo a agir, ele faz de tudo para me impedir
(De todos os meus problemas o pior é ele)
Pedindo ajuda ele me traz mais infortúnios
Clamando pelo socorro ele surge então para me destruir
Ele é uma grande amargura para mim
O meu desgosto, o meu desprazer, meu descontentamento
É horrível, é péssimo, é a aflição e aborrecimento
Contínuo para minha alma, mas é meu acima de tudo
Há em mim uma vontade que se dilata
Que me consome como o fogo
De matar-lhe, de destruir-lhe
Perseguirei- até o fim
Enfrentarei ele enquanto não faltar vida em um de nós
Havendo fôlego esforçarei para empregar o meu ódio contra ele
A cada dia e cada segundo vou degladiar com ele
Em todo lugar, em toda situação
Qualquer tempo é oportuno para enfrentá-lo
Independente de qualquer coisa
Qualquer clima, qualquer espaço
Seja sem platéia, seja sem testemunhas
Seja sem ele
Não havendo armas o destruirei com a minha raiva
Não havendo pretexto o nascimento dele é a razão
Esse é o vil ser, o indivíduo que está condenado
Irrevogavelmente a sofrer a condenação eterna
No lago de enxofre, de ódio, de raiva
Do meu coração, onde amargará perpetuamente
Esse é a desgraça da minha vida, meu
Vitupério, minha paga pelos meus erros
Tenho por ele um ódio que chega a ser
Altruísta, me martirizaria e daria
Minha vida por ele, por odiar ele
Eu lhe faria até bem se eu não pudesse
Ao mínimo ter a possibilidade de saber
Que lhe sucederá um mal maior a ele
Emprego tudo o que sou, tudo o que posso
Tudo o que eu desejo é para seu mal
Esse é criminoso, esse é o culpado
Esse é o meu pior inimigo(...)
Uma raiva tal que excede todo meu ser completo
Uma ira que está além de mim poder expressar
Resta-me apenas saciá-la para que eu continue a viver
O meu inimigo estraga tudo o que eu faço
Quando desejo algo, ele é o primeiro a me desanimar
Quando vou alcançar algo, ele é o primeiro a me atrapalhar
Quando surge as batalhas, ele é o primeiro a me enfrentar
Quando começo a agir, ele faz de tudo para me impedir
(De todos os meus problemas o pior é ele)
Pedindo ajuda ele me traz mais infortúnios
Clamando pelo socorro ele surge então para me destruir
Ele é uma grande amargura para mim
O meu desgosto, o meu desprazer, meu descontentamento
É horrível, é péssimo, é a aflição e aborrecimento
Contínuo para minha alma, mas é meu acima de tudo
Há em mim uma vontade que se dilata
Que me consome como o fogo
De matar-lhe, de destruir-lhe
Perseguirei- até o fim
Enfrentarei ele enquanto não faltar vida em um de nós
Havendo fôlego esforçarei para empregar o meu ódio contra ele
A cada dia e cada segundo vou degladiar com ele
Em todo lugar, em toda situação
Qualquer tempo é oportuno para enfrentá-lo
Independente de qualquer coisa
Qualquer clima, qualquer espaço
Seja sem platéia, seja sem testemunhas
Seja sem ele
Não havendo armas o destruirei com a minha raiva
Não havendo pretexto o nascimento dele é a razão
Esse é o vil ser, o indivíduo que está condenado
Irrevogavelmente a sofrer a condenação eterna
No lago de enxofre, de ódio, de raiva
Do meu coração, onde amargará perpetuamente
Esse é a desgraça da minha vida, meu
Vitupério, minha paga pelos meus erros
Tenho por ele um ódio que chega a ser
Altruísta, me martirizaria e daria
Minha vida por ele, por odiar ele
Eu lhe faria até bem se eu não pudesse
Ao mínimo ter a possibilidade de saber
Que lhe sucederá um mal maior a ele
Emprego tudo o que sou, tudo o que posso
Tudo o que eu desejo é para seu mal
Esse é criminoso, esse é o culpado
Esse é o meu pior inimigo(...)
Tragédia Burguesa
Perdi meu direito a propriedade
Não posso mais empreender
Não consigo mais ficar na realidade
Melhor seria deixar a vida que deixar de ter
Não posso mais empreender
Não consigo mais ficar na realidade
Melhor seria deixar a vida que deixar de ter
CIX
Embebo um pouco de morte a cada trago
Em negros pensamentos e memórias tristes eu vago
Com a distância das estrelas e a profundidade do mar
De amarguras e desgraças nas quais eu vou me afogar
Em negros pensamentos e memórias tristes eu vago
Com a distância das estrelas e a profundidade do mar
De amarguras e desgraças nas quais eu vou me afogar
CVIII
Oh! Algo pontiagudo perfurou meu organismo
Injetando em mim peçonha, doença e vírus
Na ferida exposta entraram repentinamente as bactérias famintas
Devorando-me todo em todos os nervos, em todas as artérias
Dessa minha saúde pobre
Apoderou-se de mim a miséria
E a doença ficando cada vez mais séria
Me aproximando cada vez da morte
Fiquei muito distante da minha vida
De sobreviver eu, todo mundo duvida
Os olhos devoradores fitam-me
A herança da peste maldita
Meu fim é aquilo que qualquer um acredita
Enfim, todo crente
Com fé, certeza iminente
“Se eu vou morrer”, todos felizes responderam sim
Maquinaram todos que eu morresse assim
Comemorando alegres por causa do meu triste assim
Morri sem esperança, sem ninguém, sem nada para mim
Injetando em mim peçonha, doença e vírus
Na ferida exposta entraram repentinamente as bactérias famintas
Devorando-me todo em todos os nervos, em todas as artérias
Dessa minha saúde pobre
Apoderou-se de mim a miséria
E a doença ficando cada vez mais séria
Me aproximando cada vez da morte
Fiquei muito distante da minha vida
De sobreviver eu, todo mundo duvida
Os olhos devoradores fitam-me
A herança da peste maldita
Meu fim é aquilo que qualquer um acredita
Enfim, todo crente
Com fé, certeza iminente
“Se eu vou morrer”, todos felizes responderam sim
Maquinaram todos que eu morresse assim
Comemorando alegres por causa do meu triste assim
Morri sem esperança, sem ninguém, sem nada para mim
Poema Moderno
Agora eu sei
O que deixa o ser humano moderno
Tão deprimido
São linhas retas
Esses quadrados grandes
Esses cubos e poucas cores
Essas formas grosseiras
As geometrias da natureza
Empobrecidas na obra de nossas mãos
De tantas formas, apenas algumas e essas algumas
Ocupam o espaço de tantas formas
Por acaso verias televisão tão frequentemente
Se houvesse uma cachoeira perto de sua casa?
Por acaso buscarias o entretenimento da selva de pedra
Tão desprazerosamente, dessaborosamente, tão desesperadamente
E com tanta carência e real necessidade
Se conseguisses ver o que já foi azul antes de tanta fumaça?
Será? Será?
Será que está acostumado com perguntas?
Por que se incomoda?
Ser humano que tem resposta e analgésico para tudo
E olhando para esses retângulos
Aos milhares sobrepostos
Eu vejo a pobreza
Então fecho os olhos
Para poder ver a riqueza da natureza que ainda tenho dentro de mim
Então fecho os olhos
Para não ver a miséria
A miséria da modernidade.
Não quero saber de pós-modernidade
“Que não é libertação”!
Não quero saber de pós-modernidade
Que não é ponto final.
O que deixa o ser humano moderno
Tão deprimido
São linhas retas
Esses quadrados grandes
Esses cubos e poucas cores
Essas formas grosseiras
As geometrias da natureza
Empobrecidas na obra de nossas mãos
De tantas formas, apenas algumas e essas algumas
Ocupam o espaço de tantas formas
Por acaso verias televisão tão frequentemente
Se houvesse uma cachoeira perto de sua casa?
Por acaso buscarias o entretenimento da selva de pedra
Tão desprazerosamente, dessaborosamente, tão desesperadamente
E com tanta carência e real necessidade
Se conseguisses ver o que já foi azul antes de tanta fumaça?
Será? Será?
Será que está acostumado com perguntas?
Por que se incomoda?
Ser humano que tem resposta e analgésico para tudo
E olhando para esses retângulos
Aos milhares sobrepostos
Eu vejo a pobreza
Então fecho os olhos
Para poder ver a riqueza da natureza que ainda tenho dentro de mim
Então fecho os olhos
Para não ver a miséria
A miséria da modernidade.
Não quero saber de pós-modernidade
“Que não é libertação”!
Não quero saber de pós-modernidade
Que não é ponto final.
CVI
Uma coisa eu sei que é em vão
Falar que todo o político é ladrão
E depois trocar o voto
Por um saco de feijão.
Falar que todo o político é ladrão
E depois trocar o voto
Por um saco de feijão.
CV
Instintos reprimidos
Sentimentos extingüidos
Porque é somente através da racionalidade
Que obteremos a verdade.
Sentimentos extingüidos
Porque é somente através da racionalidade
Que obteremos a verdade.
Versos Distorcidos
Esquilos quiseram castanhas
Uns levaram uma penca
Mas os que esperaram um pouco
Levaram a fazenda
Uns levaram uma penca
Mas os que esperaram um pouco
Levaram a fazenda
A Encomenda
Ouvia eu atento as vozes dos anjos
Que me ensinavam e me instruíam
Como um mero mortal
Deve portar-se perante o sagrado
Então
No ventre das angústias e proibições
Meu espírito foi posto
Para ser concebido novamente
Então pacientemente
Inspirado por tua presença ainda ausente
Prestava a adoração e aplicava meu coração
A um ente anônimo...
(...)
Falas tanto de vida
Que creio que não tens muita vida
É um desespero cego em meio as flechas
E teu olhar predisposto a se fechar
(...)
Se fores esperto, morra de olhos bem abertos!
Que me ensinavam e me instruíam
Como um mero mortal
Deve portar-se perante o sagrado
Então
No ventre das angústias e proibições
Meu espírito foi posto
Para ser concebido novamente
Então pacientemente
Inspirado por tua presença ainda ausente
Prestava a adoração e aplicava meu coração
A um ente anônimo...
(...)
Falas tanto de vida
Que creio que não tens muita vida
É um desespero cego em meio as flechas
E teu olhar predisposto a se fechar
(...)
Se fores esperto, morra de olhos bem abertos!
CIII
Gostaria de estar bem longe do chão
Para trazer-te a maior poesia
Mas te trago o mesmo velho e ordinário amor
Do meu coração para este dia
Para trazer-te a maior poesia
Mas te trago o mesmo velho e ordinário amor
Do meu coração para este dia
Oração II
A minha fé está por um fio
Delgadissímo e insistente
Que lá no paraíso me prende
Enquanto carrego um coração obstinado e inconseqüente
Será que Deus dá perdão
A quem não se arrepende?
Que Deus me dê o paraíso
Mas que não me dê juízo
Dizem que tem que ser sincero
Também o que eu quero e espero
Quero continuar falho e pecador
E desse jeito para sempre receber mimo e amor
Tudo bem! Não mereço!
Mas eu não me importo
Tudo pela malandragem a gente suporta
Por favor cidade celestial! Abre-me a porta
Me dê o bem e não o mal
Me dê o céu e não o fel
E verás que não haverá igual
Com tanta fé e cara-de-pau!
Delgadissímo e insistente
Que lá no paraíso me prende
Enquanto carrego um coração obstinado e inconseqüente
Será que Deus dá perdão
A quem não se arrepende?
Que Deus me dê o paraíso
Mas que não me dê juízo
Dizem que tem que ser sincero
Também o que eu quero e espero
Quero continuar falho e pecador
E desse jeito para sempre receber mimo e amor
Tudo bem! Não mereço!
Mas eu não me importo
Tudo pela malandragem a gente suporta
Por favor cidade celestial! Abre-me a porta
Me dê o bem e não o mal
Me dê o céu e não o fel
E verás que não haverá igual
Com tanta fé e cara-de-pau!
Poema para eu ser feliz
E por que sua vida
É mais vida do que a minha vida?
Nós somos vida e a vida é vida
No final das contas, tanto faz
Então viva sua vida
E que é o teu eu para estar acima do meu?
Esse eu é o eu para mim e todo mundo
Eu tenho que ser eu para mim e todo mundo vai ver
Se houver justiça, fica fácil ver você
Que é melhor do que ver um eu qualquer
Dê toda a atenção ao aí dentro
Aí sim e sem hesitar
Vai! Está perdendo algo?
Te digo que não, isso os outros cuidam
Mas cuida daí que é aí que você vive
É onde os outros vem visitar e fazer morada
Eu falo do eu
Para o eu de todo mundo
Falar também
Depois que todo mundo cansou de falar
Cansou de ouvir
Todo mundo fica sabendo
Aí eu aprendi que se outro está na mesma situação
Eu posso me colocar em seu lugar
E se eu está na mesma direção
Eu posso ser este
Eu posso amar!
É mais vida do que a minha vida?
Nós somos vida e a vida é vida
No final das contas, tanto faz
Então viva sua vida
E que é o teu eu para estar acima do meu?
Esse eu é o eu para mim e todo mundo
Eu tenho que ser eu para mim e todo mundo vai ver
Se houver justiça, fica fácil ver você
Que é melhor do que ver um eu qualquer
Dê toda a atenção ao aí dentro
Aí sim e sem hesitar
Vai! Está perdendo algo?
Te digo que não, isso os outros cuidam
Mas cuida daí que é aí que você vive
É onde os outros vem visitar e fazer morada
Eu falo do eu
Para o eu de todo mundo
Falar também
Depois que todo mundo cansou de falar
Cansou de ouvir
Todo mundo fica sabendo
Aí eu aprendi que se outro está na mesma situação
Eu posso me colocar em seu lugar
E se eu está na mesma direção
Eu posso ser este
Eu posso amar!
CI
Qualquer carência a humanidade trucida
Nisso você pode crer
E essa miséria de vida
Foi feita para mim e para você
Que isso não caia-lhe no esquecimento
Sê sóbrio, sê sério
Continue agradecendo pelo sofrimento
Até quando teu corpo morto repousar no cemitério
De noite se vai, de dia some
Sentimento que corta o coração
Sangra o rosto e inunda o chão
Na vã tentativa de libertar os seres humanos
Nisso você pode crer
E essa miséria de vida
Foi feita para mim e para você
Que isso não caia-lhe no esquecimento
Sê sóbrio, sê sério
Continue agradecendo pelo sofrimento
Até quando teu corpo morto repousar no cemitério
De noite se vai, de dia some
Sentimento que corta o coração
Sangra o rosto e inunda o chão
Na vã tentativa de libertar os seres humanos
Adendo Evangélico I
O câmelo entrou pela ponta da agulha
Fez a conexão entre nós e o povo do oásis
E agora estabelecemos o comércio e abrimos a porta da amizade
Como nos tempos do paraíso oriental que o sangue de mil cruzadas nos comprou
El Dorado: O sonho infindo
A nossa frente o mar de criaturas quiméricas
Para alimentar nosso povo quimérico
Aos tijolos damos ordens para que se tornem castelos
Oh! Pai Eterno!
Abençoa nossa santa causa
Zele por teu povo fiel e grato
Faça-os felizes para que tudo seja feito
Então as luminárias do templo se encherão de novo azeite
E as palavras dos sacerdotes inflamarão os corações das multidões
As crianças voarão pelas janelas
Os velhos serão internados no hospício
Oh! Pai! Suas crianças é que morrerão!
E os velhos apenas profetizam!
Então, por que não te calas Oh! Pai!
Oh! Tu nunca dissestes uma sequer palavra...
Fez a conexão entre nós e o povo do oásis
E agora estabelecemos o comércio e abrimos a porta da amizade
Como nos tempos do paraíso oriental que o sangue de mil cruzadas nos comprou
El Dorado: O sonho infindo
A nossa frente o mar de criaturas quiméricas
Para alimentar nosso povo quimérico
Aos tijolos damos ordens para que se tornem castelos
Oh! Pai Eterno!
Abençoa nossa santa causa
Zele por teu povo fiel e grato
Faça-os felizes para que tudo seja feito
Então as luminárias do templo se encherão de novo azeite
E as palavras dos sacerdotes inflamarão os corações das multidões
As crianças voarão pelas janelas
Os velhos serão internados no hospício
Oh! Pai! Suas crianças é que morrerão!
E os velhos apenas profetizam!
Então, por que não te calas Oh! Pai!
Oh! Tu nunca dissestes uma sequer palavra...
Oração para a Verdade
Venha a verdade
Seja ela de onde for
Seja o que for
Seja ela sempre
Persistente
Em ser inconveniente
Pois onde ela vai
Alguma coisa tenta se esconder
Mais chata como só ela é
Ela sempre vai aparecer
Perdoe esse pessimismo
Mas é que aceito a derrota
Melhor viver assim mesmo
Do que fazer da vida uma lorota
Seja ela de onde for
Seja o que for
Seja ela sempre
Persistente
Em ser inconveniente
Pois onde ela vai
Alguma coisa tenta se esconder
Mais chata como só ela é
Ela sempre vai aparecer
Perdoe esse pessimismo
Mas é que aceito a derrota
Melhor viver assim mesmo
Do que fazer da vida uma lorota
Oração do Novo Santo
Oh! Pai Eterno!
Por que eu não posso expressar um sentimento
Que não é meu?
Livrai-me da vaidade
Da sinceridade
E por que a modéstia?
Se não é o que penso
E não consigo enganar ninguém?
Reconhecer um mérito próprio não é também sacrifício?
Livrai-me pois, da vaidade
Da humildade
Daí-me cara-de-pau Senhor
Daí-me também um pouco de cinismo
Para eu prosseguir no caminho da libertinagem
Quero ser quem sou
Um simples sujeito normal
Servirá tanta regra nesta curta viagem?
Por que eu não posso expressar um sentimento
Que não é meu?
Livrai-me da vaidade
Da sinceridade
E por que a modéstia?
Se não é o que penso
E não consigo enganar ninguém?
Reconhecer um mérito próprio não é também sacrifício?
Livrai-me pois, da vaidade
Da humildade
Daí-me cara-de-pau Senhor
Daí-me também um pouco de cinismo
Para eu prosseguir no caminho da libertinagem
Quero ser quem sou
Um simples sujeito normal
Servirá tanta regra nesta curta viagem?
XCVIII
Vendo o meu mundo inteiro
Por uma migalha de amor
Quero aquilo que se situa
Em um lugar acima do que estou
E acima, grande... Lá está!
Tenho que perceber ou tenho que encontrar?
E aqui, onipresente... Onde está?
Temos que dar morada ou tem este um lugar?
E não está distante
Apenas perto demais para ser descoberto
E não é insignificante
Demasiado sublime para se aceitar
Sendo tão precioso
É vendido sem preço
Pegue-o por ser oferecido
Pegue-o por se oferecer
Encontre-o aí na rua
Vê ele dobrar a esquina
Dançando e chorando
Encontre-o aí na rua
Vê ele se perder no horizonte
Chorando... Chorando...
Vês ou não vês?
Aquele que diz que o amor é cego
Continua cego para o amor
Estás vendo?
Ele foi rir o riso dos outros
E sangrar pelas lágrimas tuas
Por uma migalha de amor
Quero aquilo que se situa
Em um lugar acima do que estou
E acima, grande... Lá está!
Tenho que perceber ou tenho que encontrar?
E aqui, onipresente... Onde está?
Temos que dar morada ou tem este um lugar?
E não está distante
Apenas perto demais para ser descoberto
E não é insignificante
Demasiado sublime para se aceitar
Sendo tão precioso
É vendido sem preço
Pegue-o por ser oferecido
Pegue-o por se oferecer
Encontre-o aí na rua
Vê ele dobrar a esquina
Dançando e chorando
Encontre-o aí na rua
Vê ele se perder no horizonte
Chorando... Chorando...
Vês ou não vês?
Aquele que diz que o amor é cego
Continua cego para o amor
Estás vendo?
Ele foi rir o riso dos outros
E sangrar pelas lágrimas tuas
A Denúncia
Quem é que disse?
Que expressei um sentimento meu?
Aquele que foi poeta
Pode ser fingidor
Se sei da dor e do amor
Está tudo pronto para a festa!
Vamos lá ver a peça
A platéia e o elenco, eu e você!
Cuidado! Um anônimo espectro te furtou
Depois de muito te observar
Depois ele vem te mostrar
Aquilo que se apossou
Mundo de perigos!
Fique sempre alerta!
Cuidado! Cuidado!
O Poeta!
Que expressei um sentimento meu?
Aquele que foi poeta
Pode ser fingidor
Se sei da dor e do amor
Está tudo pronto para a festa!
Vamos lá ver a peça
A platéia e o elenco, eu e você!
Cuidado! Um anônimo espectro te furtou
Depois de muito te observar
Depois ele vem te mostrar
Aquilo que se apossou
Mundo de perigos!
Fique sempre alerta!
Cuidado! Cuidado!
O Poeta!
O Acordo entre Deus e Satanás
Juiz!
Queres ser feliz?
Então não se culpe
Por culpar
Ladrão?
Queres solução?
Passes a investir
Tudo o que porventura roubar
E ao me dirigir a majestade
E exortar ela com trovões e desertos
Eis que a ti castigo
Mero cidadão
Estão abertos os portões do inferno
Vinde ao reino os justos e bons
Vinde a mim! Vinde a mim!
Eu roubo e mato
Mas não sou como o outro
Que você dá seu ouro e sua vida de graça
De graça recebestes
De graça tirai
Se o mal existe
A mim me culpam
Os céus e os infernos
Se é que mais que um são
Se mobilizam contra nosso mundo
Se o paraíso tem portas que se fecham
Não seria como o inferno
Igualmente uma prisão?
Tema a Deus
E fuja do Diabo
Um te devora como Leão
E o outro é Leão
Sirva a Deus
Com temor
Sirva ao Diabo
Com amor
Creia em mim
E tenhais abundância
Tanta que eterna!
A vida é uma só...
Depois?
Perdição
Foi-se o tempo de Jó
Uma vida sem fim
A sua...
Quero para mim
(Não Deus
Não Diabo
Não quero adorar
Não quero blasfemar!
Brinquem como quiserem
Eu só quero dormir
Depois de deitar!)
Este é o acordo
Entre Deus e Satanás
A um a glória e a outro a escória
E nada para a humanidade!
Queres ser feliz?
Então não se culpe
Por culpar
Ladrão?
Queres solução?
Passes a investir
Tudo o que porventura roubar
E ao me dirigir a majestade
E exortar ela com trovões e desertos
Eis que a ti castigo
Mero cidadão
Estão abertos os portões do inferno
Vinde ao reino os justos e bons
Vinde a mim! Vinde a mim!
Eu roubo e mato
Mas não sou como o outro
Que você dá seu ouro e sua vida de graça
De graça recebestes
De graça tirai
Se o mal existe
A mim me culpam
Os céus e os infernos
Se é que mais que um são
Se mobilizam contra nosso mundo
Se o paraíso tem portas que se fecham
Não seria como o inferno
Igualmente uma prisão?
Tema a Deus
E fuja do Diabo
Um te devora como Leão
E o outro é Leão
Sirva a Deus
Com temor
Sirva ao Diabo
Com amor
Creia em mim
E tenhais abundância
Tanta que eterna!
A vida é uma só...
Depois?
Perdição
Foi-se o tempo de Jó
Uma vida sem fim
A sua...
Quero para mim
(Não Deus
Não Diabo
Não quero adorar
Não quero blasfemar!
Brinquem como quiserem
Eu só quero dormir
Depois de deitar!)
Este é o acordo
Entre Deus e Satanás
A um a glória e a outro a escória
E nada para a humanidade!
XCVII
Sentimentos verdadeiros
Mentem para o mundo e para você
Por isso eles morrem
E em breve deverão renascer...
Por isso foi tão difícil esquecer
A saudade e o perigo
O sol ainda irá brilhar?
Se você não continuar comigo?
Não, não... Prossigo...
Devo seguir em frente
Estes sentimentos que surgem de repente
Podem durar eternamente
Mentem para o mundo e para você
Por isso eles morrem
E em breve deverão renascer...
Por isso foi tão difícil esquecer
A saudade e o perigo
O sol ainda irá brilhar?
Se você não continuar comigo?
Não, não... Prossigo...
Devo seguir em frente
Estes sentimentos que surgem de repente
Podem durar eternamente
Poesia Existencialista
Então ser o ser
Que é não ser
Pode ser um anti-ser
Apostasias existencialistas por ser este ser!
Mas querer ser
Vontade, ser
Ser vontade
É aí que tudo começa (a ser)
A mente
Que desmente
Produtos da própria mente
E assim mente
Ignora as verdades do íntimo da mente
Mas quando a mente somente tem em mente
Que nada tem em mente
Põe uma filosofia na mente
(Então a mente) Vai para frente
Sigo seguindo o caminho
Sendo meu ser
Transparecendo sendo o sou
Cuidando da minha mente
Mas ser além da mente
E a mente ser além do que é
É transcender-me?
Meu ser vai pelo caminho da mente
E tudo o que tenho em mente
É o que posso ser
É transcender eu e o mundo
É poder entrar no lugar proibido
Onde está Deus e o amor!
Que é não ser
Pode ser um anti-ser
Apostasias existencialistas por ser este ser!
Mas querer ser
Vontade, ser
Ser vontade
É aí que tudo começa (a ser)
A mente
Que desmente
Produtos da própria mente
E assim mente
Ignora as verdades do íntimo da mente
Mas quando a mente somente tem em mente
Que nada tem em mente
Põe uma filosofia na mente
(Então a mente) Vai para frente
Sigo seguindo o caminho
Sendo meu ser
Transparecendo sendo o sou
Cuidando da minha mente
Mas ser além da mente
E a mente ser além do que é
É transcender-me?
Meu ser vai pelo caminho da mente
E tudo o que tenho em mente
É o que posso ser
É transcender eu e o mundo
É poder entrar no lugar proibido
Onde está Deus e o amor!
XCIII
Eu estive aí passeando
Caminhos meus, obscuros...
Há um quê de luz nessas trevas
Quando encontro os que são da minha grei
Não finjas que não sabes
Onde estou quando há abismo em meu olhar
Estou aqui neste mundo
Que fala algumas vezes
Não há um lugar aqui seguro ou confortável
Onde eu encontre lugar para reclinar sua cabeça
Visto que ainda rezam-se leis
As pessoas servem ao império da eloquência
Lá onde cospem demônios
Lá onde há vida fora do ser
Caminhos meus, obscuros...
Há um quê de luz nessas trevas
Quando encontro os que são da minha grei
Não finjas que não sabes
Onde estou quando há abismo em meu olhar
Estou aqui neste mundo
Que fala algumas vezes
Não há um lugar aqui seguro ou confortável
Onde eu encontre lugar para reclinar sua cabeça
Visto que ainda rezam-se leis
As pessoas servem ao império da eloquência
Lá onde cospem demônios
Lá onde há vida fora do ser
Poema Terapêutico: Dor de Cabeça
Porque na verdade a realidade nos mostra a proporcionalidade que ilustra a desigualdade entre o frade e o cumpadi.
Então eu concluo com o peso de condição do mundo:
Quem reza para vagabundo
É o homem bom
Que quer dar uma coçadinha
Nos joelhos
Que hormônios o corpo produz com a dor
Escreverei o próximo verso
Para fazer uma rima com o amor?
Cala a boca quem não sabe
Vá colher lírios
Quem não entende delírios
Não sabe o que é sanidade.
Então eu concluo com o peso de condição do mundo:
Quem reza para vagabundo
É o homem bom
Que quer dar uma coçadinha
Nos joelhos
Que hormônios o corpo produz com a dor
Escreverei o próximo verso
Para fazer uma rima com o amor?
Cala a boca quem não sabe
Vá colher lírios
Quem não entende delírios
Não sabe o que é sanidade.
Falsos Profetas
Não quero saber de ti
Óh! Falso Poeta
Que quer fazer as pessoas
Pensarem por si só
(Eu já penso por mim mesmo
Tu não és o meio que pretendes
Tu és o objeto de minha análise
Ou não... Talvez estou sendo muito generoso...)
Que ridículo meio!
O estrito pensar por si
Através da limitada intervenção de outrém
Eu me encontro na janela
E pensas que não fiz o pacto com o céu
Apenas porque não recebi teu convite-autorização:
“Veja o azul do céu tão excelso!”
Por isso não me agrado de teus poemas
Prefiro os desfiles de quimeras e espectros do mundo
Um é ilusão
E o outro é ilusão
Te entreguei a Satanás!
Vai-te para as quintas das desgracenças!
Onde a flor de lótus e a esperança
Produz novos nascimentos e túmulos
Óh! Falso Poeta
Que quer fazer as pessoas
Pensarem por si só
(Eu já penso por mim mesmo
Tu não és o meio que pretendes
Tu és o objeto de minha análise
Ou não... Talvez estou sendo muito generoso...)
Que ridículo meio!
O estrito pensar por si
Através da limitada intervenção de outrém
Eu me encontro na janela
E pensas que não fiz o pacto com o céu
Apenas porque não recebi teu convite-autorização:
“Veja o azul do céu tão excelso!”
Por isso não me agrado de teus poemas
Prefiro os desfiles de quimeras e espectros do mundo
Um é ilusão
E o outro é ilusão
Te entreguei a Satanás!
Vai-te para as quintas das desgracenças!
Onde a flor de lótus e a esperança
Produz novos nascimentos e túmulos
Oração do Sacerdote Universal
Omnium Tedium
Onte Solocasq
Enfre Amentekas
Infiro Fenos Rex
Sacrafiz Atins Rorr
Otin neka Raskinos proprei
Osnenos selasno sonenos
Intasser Omei
Incobus Canas
Firo Seni Rhai
Nenos na filn
Inaora dessansza
Devos nossanzo
Deitar e por a mão na pança
Onte Solocasq
Enfre Amentekas
Infiro Fenos Rex
Sacrafiz Atins Rorr
Otin neka Raskinos proprei
Osnenos selasno sonenos
Intasser Omei
Incobus Canas
Firo Seni Rhai
Nenos na filn
Inaora dessansza
Devos nossanzo
Deitar e por a mão na pança
Saudades, Perdas e Mudanças
... Mas você já se foi, ficou longe demais
Está sob o perigo da morte e da inexistência
Antes, você já morreu em mim
Não se sepultou em meu coração
Se encontra no cemitério da minha memória
E um vago além da minha história...
Você se foi e se perdeu no tempo
Que me estendeu o descontentamento, aumentou-me o sofrimento
Me sustentou vivo para contemplar o desencanto
Para me submergir no inferno do meu pranto
Você se foi, mas não é mais
Foi tudo e já é nada
Um composto de passado glorioso e feliz
Com um presente doentio, fraco e ausente
Do qual se incluirá no futuro que nunca poderá ser
E não será eternamente! Amém!
Está sob o perigo da morte e da inexistência
Antes, você já morreu em mim
Não se sepultou em meu coração
Se encontra no cemitério da minha memória
E um vago além da minha história...
Você se foi e se perdeu no tempo
Que me estendeu o descontentamento, aumentou-me o sofrimento
Me sustentou vivo para contemplar o desencanto
Para me submergir no inferno do meu pranto
Você se foi, mas não é mais
Foi tudo e já é nada
Um composto de passado glorioso e feliz
Com um presente doentio, fraco e ausente
Do qual se incluirá no futuro que nunca poderá ser
E não será eternamente! Amém!
Vozes Ocultas
Num dia muito oportuno
Eu tentei falar com você
Quando querias saber quem tu és
Não deixaste-me falar
Quem mandou me calar?
Em um solene julgamento
Tu não me defendeste
Mas eu ainda quis te falar
O fluxo da vida era eu
O seu desaguar na vida
Somente eu sabia
Agora vives comportado
Aceito, reprimido, deprimido
Todas as chaves para teu ser estavam comigo
Eu tentei falar com você
Quando querias saber quem tu és
Não deixaste-me falar
Quem mandou me calar?
Em um solene julgamento
Tu não me defendeste
Mas eu ainda quis te falar
O fluxo da vida era eu
O seu desaguar na vida
Somente eu sabia
Agora vives comportado
Aceito, reprimido, deprimido
Todas as chaves para teu ser estavam comigo
O Mundo já acabou
O mundo já acabou
Que diga o bom homem
Desculpe! Desculpe mas...
O mundo já acabou!
Que essa idéia fique
Repetindo em sua mente
Aniquilamento até a morte de tua última esperança
Que tudo desmorone agora em sua frente!
Ah! A dor que você sente
Não é a mesma que a minha
Eu continuo a rir e a cantarolar
Você fica lamentando-se todo dia
Quebre esse ciclo
Entre mim e você
Que coloca a humanidade num mesmo laço
Que agora mesmo eu desfaço!
Quero ter meu próprio espírito
(Voe e ande livre!)
Por que colocaram nós num mesmo lugar
Para nos conhecermos e nos odiar?
Sai! Sai daqui!
Daqui eu não saio!
A humanidade será feliz então
Quando olharmos a poesia e não a intenção!
Que diga o bom homem
Desculpe! Desculpe mas...
O mundo já acabou!
Que essa idéia fique
Repetindo em sua mente
Aniquilamento até a morte de tua última esperança
Que tudo desmorone agora em sua frente!
Ah! A dor que você sente
Não é a mesma que a minha
Eu continuo a rir e a cantarolar
Você fica lamentando-se todo dia
Quebre esse ciclo
Entre mim e você
Que coloca a humanidade num mesmo laço
Que agora mesmo eu desfaço!
Quero ter meu próprio espírito
(Voe e ande livre!)
Por que colocaram nós num mesmo lugar
Para nos conhecermos e nos odiar?
Sai! Sai daqui!
Daqui eu não saio!
A humanidade será feliz então
Quando olharmos a poesia e não a intenção!
XC
Esperarei
Minha esperança está
Na vinda de um impulso livre
Do meu espírito livre
(Nova vida)
Caos em minha vida
Vícios em minha alma
Realidade pesa sobre mim
Tristezas e fraquezas sem fim
Alma que não há alma desalmará!
Em lugares indevidos está meu coração
Não!
Nada nem ninguém irá conter meu espírito dançante
Que hei de fazer?
Dançar
Quer saber o que eu vou fazer nessa situação?
Dançar
Quem sou?
Sou a música e quem faz a dança
A dança que eu danço
Poucos sabem dançar
A dança que eu danço
Alguém sabe dançar?
Quem souber dançar
Dance comigo
As portas da
Loucura estão onde
A vontade está
Doente.
As portas da
Loucura onde a vontade
Não me encontro meios para
Se situar onde quer.
Dançarei sozinho
Chorarei sozinho
Irei rir sozinho
Vou comigo em meu caminho
Esse banquete de tristezas
Devorarei sozinho
Maldito espírito triste!
Maldito espírito escarninho!
Chega de dança!
Dance comigo o amor!
A liberdade e a loucura
E todas as alegrias ocultas e proibidas
Chega de dança!
O caos e a tristeza
E tudo isso que me rodeia
É música para meu espírito
Espírito dançante e de espontaneidades
E isso para todas as minhas idades
No campo e na cidade
Célebro sem controle a liberdade
Virtuosa e sem-vergonha que só ela!
Preciso de um milagre
Que de outras coisas e pessoas não virá!
Sim! Não insista e desista! Escutastes bem...
Toda minha esperança e redenção
Está confiada
Ao advento do impulso livre
Quando livre for...
Minha esperança está
Na vinda de um impulso livre
Do meu espírito livre
(Nova vida)
Caos em minha vida
Vícios em minha alma
Realidade pesa sobre mim
Tristezas e fraquezas sem fim
Alma que não há alma desalmará!
Em lugares indevidos está meu coração
Não!
Nada nem ninguém irá conter meu espírito dançante
Que hei de fazer?
Dançar
Quer saber o que eu vou fazer nessa situação?
Dançar
Quem sou?
Sou a música e quem faz a dança
A dança que eu danço
Poucos sabem dançar
A dança que eu danço
Alguém sabe dançar?
Quem souber dançar
Dance comigo
As portas da
Loucura estão onde
A vontade está
Doente.
As portas da
Loucura onde a vontade
Não me encontro meios para
Se situar onde quer.
Dançarei sozinho
Chorarei sozinho
Irei rir sozinho
Vou comigo em meu caminho
Esse banquete de tristezas
Devorarei sozinho
Maldito espírito triste!
Maldito espírito escarninho!
Chega de dança!
Dance comigo o amor!
A liberdade e a loucura
E todas as alegrias ocultas e proibidas
Chega de dança!
O caos e a tristeza
E tudo isso que me rodeia
É música para meu espírito
Espírito dançante e de espontaneidades
E isso para todas as minhas idades
No campo e na cidade
Célebro sem controle a liberdade
Virtuosa e sem-vergonha que só ela!
Preciso de um milagre
Que de outras coisas e pessoas não virá!
Sim! Não insista e desista! Escutastes bem...
Toda minha esperança e redenção
Está confiada
Ao advento do impulso livre
Quando livre for...
LXXXIX
Escuto minha voz
Escuto vozes
Quem está aí?
Você trouxe a salvação encomendada?
Se há o impossível
Quero em demasia e larga escala
Deixe teu vazio dizer
As coisas que tua boca não fala
Quem é que está ouvindo?
Quem é que está dizendo?
Quem é que está sorrindo?
Quem é que está sofrendo?
Tua tristeza é para te destruir?
Se assim é ela já te destruiu...
Teu riso é para equívocos?
Se é embriague-se com eles...
Quem disse que essa vida é para ser feliz?
E que esse mundo é para deleites?
Quem disse isto está festejando e nos banquetes
Mas você não!
Escuto vozes
Quem está aí?
Você trouxe a salvação encomendada?
Se há o impossível
Quero em demasia e larga escala
Deixe teu vazio dizer
As coisas que tua boca não fala
Quem é que está ouvindo?
Quem é que está dizendo?
Quem é que está sorrindo?
Quem é que está sofrendo?
Tua tristeza é para te destruir?
Se assim é ela já te destruiu...
Teu riso é para equívocos?
Se é embriague-se com eles...
Quem disse que essa vida é para ser feliz?
E que esse mundo é para deleites?
Quem disse isto está festejando e nos banquetes
Mas você não!
Poesia do Enfermo
Sinto minhas veias dilatando
Meu pulmão contraindo
Meus músculos se atrofiando
Minha pressão subindo
Estava esperando tratamento hospitaleiro
Quanta asneira!
Não viria o enfermeiro
Me aguardava o coveiro
Para economizarem uma grana
Me sufocaram com o travesseiro
Meu pulmão contraindo
Meus músculos se atrofiando
Minha pressão subindo
Estava esperando tratamento hospitaleiro
Quanta asneira!
Não viria o enfermeiro
Me aguardava o coveiro
Para economizarem uma grana
Me sufocaram com o travesseiro
LXXXVI
Capitalismo é cotidiano, todo dia
Que nos livra da precariedade
Nos garante o direito à propriedade
Através da meritocracia
Ajuntai os pobres e toda sociedade
Protegei os empresários da pobreza
Contemplai o lucro e sua realeza
Aclamemos a burguesia, nossa majestade!
Que nos livra da precariedade
Nos garante o direito à propriedade
Através da meritocracia
Ajuntai os pobres e toda sociedade
Protegei os empresários da pobreza
Contemplai o lucro e sua realeza
Aclamemos a burguesia, nossa majestade!
LXXXV
O sentimento é a lei
E o amor é o nome
Enquanto o bicho homem come
Enquanto o bicho homem não tem fome
E o amor é o nome
Enquanto o bicho homem come
Enquanto o bicho homem não tem fome
LXXXIII
A recompensa de reconhecer
É sempre a descoberta
O Risco do Tesouro
A decepção passada
É a estrada
Para o sonho vindouro
É sempre a descoberta
O Risco do Tesouro
A decepção passada
É a estrada
Para o sonho vindouro
Culpa do Satã-Náis
Satã-Náis ki feiz
Ocê burru dessi jeitu
Da televisão cê é fregueis
Í cabrestu du prefeitu
Í dessa vida cê num qué nada dimáis
Para agradar Satã-Náis
Fica bem-manipuladu cum Jornal
Achanu que é bem-informadu e senúm débil-mental
É Satã-Náis ú nomi do culpadu
Púroce num gosta de cultura, música e tiátru
Púroce sê um ímbestadu
Púroce pelos veridictu da televisão ficá di quatro
É Satã-Náis ú nomi du culpado
Púroce aceita essa lávagi desgraçada
Púroce reclama da inércia e num tomá a istrada
É culpa du crã-múnhão qui cê ta prostadu e paradu
É culpa du Satã-Náis
Í di ninguém má-is
Í agora já não ti dão nada divertidu
Prú teu cerébru derretidu
Prú putu du teu cerébru!
Ocê burru dessi jeitu
Da televisão cê é fregueis
Í cabrestu du prefeitu
Í dessa vida cê num qué nada dimáis
Para agradar Satã-Náis
Fica bem-manipuladu cum Jornal
Achanu que é bem-informadu e senúm débil-mental
É Satã-Náis ú nomi do culpadu
Púroce num gosta de cultura, música e tiátru
Púroce sê um ímbestadu
Púroce pelos veridictu da televisão ficá di quatro
É Satã-Náis ú nomi du culpado
Púroce aceita essa lávagi desgraçada
Púroce reclama da inércia e num tomá a istrada
É culpa du crã-múnhão qui cê ta prostadu e paradu
É culpa du Satã-Náis
Í di ninguém má-is
Í agora já não ti dão nada divertidu
Prú teu cerébru derretidu
Prú putu du teu cerébru!
LXXXI
Eu vou explodir
Todos os jornais
Todos os comerciais
Tudo o que se chama informação
Vou explodir
Todas as emissoras
Você vai morrer
Não vai ter mais televisão
Vou explodir
Tudo o que é futebol
Vôlei, basquete, handball
Tanto faz e mais!
Vou explodir
As igrejas das religiões
Todos os lares
Que estão nos bares
Vou explodir
A ficção que virou ciência
A crédula descrença
E os elos perdidos
Vou explodir
As instituições de caridade
Que ajudam os sedentos e famintos
Que sempre querem mais
Vou explodir
A sua consciência
A sua singularidade
Não precisa perguntar
Vou explodir
A felicidade
O amor, a fé e a esperança
Que te deram para sonhar
Vou explodir
Os fogos de artifício
E se você não se salvar com isso
Levarão os despojos de tudo o que é revolução
Vou explodir
Eu sei que vão deixar
Vou explodir
O big bang da criação
Vou explodir
As falsas vítimas
Malvados suicidas
Altruísmo e insatisfação
Eu vou explodir
E fugir daqui
Vou explodir
Antes que você possa me matar
Vou explodir
Você sabe que sim
(Vou explodir)
- Cachumbem bum!
Todos os jornais
Todos os comerciais
Tudo o que se chama informação
Vou explodir
Todas as emissoras
Você vai morrer
Não vai ter mais televisão
Vou explodir
Tudo o que é futebol
Vôlei, basquete, handball
Tanto faz e mais!
Vou explodir
As igrejas das religiões
Todos os lares
Que estão nos bares
Vou explodir
A ficção que virou ciência
A crédula descrença
E os elos perdidos
Vou explodir
As instituições de caridade
Que ajudam os sedentos e famintos
Que sempre querem mais
Vou explodir
A sua consciência
A sua singularidade
Não precisa perguntar
Vou explodir
A felicidade
O amor, a fé e a esperança
Que te deram para sonhar
Vou explodir
Os fogos de artifício
E se você não se salvar com isso
Levarão os despojos de tudo o que é revolução
Vou explodir
Eu sei que vão deixar
Vou explodir
O big bang da criação
Vou explodir
As falsas vítimas
Malvados suicidas
Altruísmo e insatisfação
Eu vou explodir
E fugir daqui
Vou explodir
Antes que você possa me matar
Vou explodir
Você sabe que sim
(Vou explodir)
- Cachumbem bum!
(...) (...) (...) (...) (...)
Tédium
Aminium Tédium
(Selá.)
Shacan Dorminus
Shaca Sama
Amém!
Que iluminus rex taberna
Uio dominus san la terna
Comparu tu no se faz
Aleluia so queromas
Indux mais Sama
Iluminux Caba
Shacanais
Quero minha cama!
Aminium Tédium
(Selá.)
Shacan Dorminus
Shaca Sama
Amém!
Que iluminus rex taberna
Uio dominus san la terna
Comparu tu no se faz
Aleluia so queromas
Indux mais Sama
Iluminux Caba
Shacanais
Quero minha cama!
Globalização e Consumismo
Foi-se os tempos monótonos
Foi-se os tempos de guerra
A sociedade se integra
A televisão tira a atenção do espelho
Altruísmo acelerado
Devidamente publicado
Semelhantes comportamentos?
Não! Embalagens diferentes!
Seja você mesmo
Até que outro tome a patente
Queremos o mundo e pessoas melhores
Entretenimento e diversão
Invenções do nosso tempo
Celebremos a paz
Aquela que estão vendendo
Foi-se os tempos de guerra
A sociedade se integra
A televisão tira a atenção do espelho
Altruísmo acelerado
Devidamente publicado
Semelhantes comportamentos?
Não! Embalagens diferentes!
Seja você mesmo
Até que outro tome a patente
Queremos o mundo e pessoas melhores
Entretenimento e diversão
Invenções do nosso tempo
Celebremos a paz
Aquela que estão vendendo
Eu Te amo
Eu quero fazer você chorar
Rios e rios de lágrimas
De mulher que se sente amada
Até o íntimo! Lágrimas de alegria
Não te direi que não te magoarei
Como alguém que se recusará a cair aos teus pés
De joelhos te implorar perdão
Te escrever poemas e enviar flores
Por uma reconciliação ao amor eterno
Frente ao instante de estupidez
Como um homem como eu poderei perder o privilégio
De te olhar nos olhos mulher amada?
E humilhado, destrambelhado e “lágrimas de homem que não chora”
Receber teu perdão
E ouvir tuas exortações de não fazer o mesmo novamente
E com a insegurança de Don Juan ferido
Declarar a você que te amo cada vez mais descontroladamente
Enquanto assiste ao espetáculo no conforto do sofá
Que foi minha cama depois de eu errar com você
E te amar muito mais vezes que meus erros
(Inclusive cozinhar melhor
E lavar as vasilhas direito!)
Eu te amo! Eu te amo!
Que eu saiba conversar com você
Todos os assuntos
(Exceto os escondidos de mim que você fala apenas com sua melhor amiga)
E não te deixarei entediada
E que eu tenha sempre a chave de te fazer sorrir
Quando precisares
Que eu não entenda nada de moda
Não preciso ser metrossexual
Para notar com quanta fina arte você se vestiu
E que eu saiba mesmo assim te aconselhar
A vertir-se e a maquiar-se
Da forma que você pensou primeiro
Que eu não faça com que caiamos na rotina
Que eu faça você cair na rotina do eu te amo
Que novamente eu não te magoe
Por me prender a vaidade de prometer não te magoar
Sendo que o que protege seu coração de mágoas
É afeto, carinho, amor, atenção e cuidado
Eu te amo, eu te amo!
Que eu saiba te amar
Não por saber
Mas por amar
Querida! Eu te amo!
Assim sem explicar
Eu te amo!
Rios e rios de lágrimas
De mulher que se sente amada
Até o íntimo! Lágrimas de alegria
Não te direi que não te magoarei
Como alguém que se recusará a cair aos teus pés
De joelhos te implorar perdão
Te escrever poemas e enviar flores
Por uma reconciliação ao amor eterno
Frente ao instante de estupidez
Como um homem como eu poderei perder o privilégio
De te olhar nos olhos mulher amada?
E humilhado, destrambelhado e “lágrimas de homem que não chora”
Receber teu perdão
E ouvir tuas exortações de não fazer o mesmo novamente
E com a insegurança de Don Juan ferido
Declarar a você que te amo cada vez mais descontroladamente
Enquanto assiste ao espetáculo no conforto do sofá
Que foi minha cama depois de eu errar com você
E te amar muito mais vezes que meus erros
(Inclusive cozinhar melhor
E lavar as vasilhas direito!)
Eu te amo! Eu te amo!
Que eu saiba conversar com você
Todos os assuntos
(Exceto os escondidos de mim que você fala apenas com sua melhor amiga)
E não te deixarei entediada
E que eu tenha sempre a chave de te fazer sorrir
Quando precisares
Que eu não entenda nada de moda
Não preciso ser metrossexual
Para notar com quanta fina arte você se vestiu
E que eu saiba mesmo assim te aconselhar
A vertir-se e a maquiar-se
Da forma que você pensou primeiro
Que eu não faça com que caiamos na rotina
Que eu faça você cair na rotina do eu te amo
Que novamente eu não te magoe
Por me prender a vaidade de prometer não te magoar
Sendo que o que protege seu coração de mágoas
É afeto, carinho, amor, atenção e cuidado
Eu te amo, eu te amo!
Que eu saiba te amar
Não por saber
Mas por amar
Querida! Eu te amo!
Assim sem explicar
Eu te amo!
LXXX
In a moment of this time
I know that you are the love of my life
Maybe I don’t give you all my tenderness
And you aren’t sure of my love
But if I’d die a second after
God knows that you are the only one on my mind
(You’re my love
My tenderness)
I don’t want to make you cry
Since I've seen the beauty of your smile
I want to please you as well
Your voice is my most desired song
You are the woman I want to belong
I know that you are the love of my life
Maybe I don’t give you all my tenderness
And you aren’t sure of my love
But if I’d die a second after
God knows that you are the only one on my mind
(You’re my love
My tenderness)
I don’t want to make you cry
Since I've seen the beauty of your smile
I want to please you as well
Your voice is my most desired song
You are the woman I want to belong
LXXVIII
A tristeza não tem hora
E você não quer ela aqui
Você pede para ela sair
Ela fica e você vai embora
Não troco alma
Pelo pó da terra
Aí as coisas começam
E as coisas se encerram
Mas aqui as dimensões
São amplas e transponíveis
E a psicodelia do escuro compêndio
Me leva a outras níveis
(Fale algo
Para que eu te replique)
E você não quer ela aqui
Você pede para ela sair
Ela fica e você vai embora
Não troco alma
Pelo pó da terra
Aí as coisas começam
E as coisas se encerram
Mas aqui as dimensões
São amplas e transponíveis
E a psicodelia do escuro compêndio
Me leva a outras níveis
(Fale algo
Para que eu te replique)
Adendo X - Poema para a Viúva
Reconheço minha viúva eterna
Que por mais distante que caminhar
Ainda que suba a montanha ou me esconda na caverna
Em qualquer lugar ou momento irás me encontrar
Inquietamente te espero
Sei que assim proceder é um desatino
Por pensar em ti me desespero
Sei que você é meu destino!
Enqüanto não vens, com a outra traio-te
Com ela permito-me rir e chorar
Com indiferença então, trato-te
Até que você venha e tome seu lugar
De todos você se fez a esperança
Da qual não se engana e não se frustará
Se chegas breve ou tardará
Manterei de ti sua lembrança!
(...)...
Que por mais distante que caminhar
Ainda que suba a montanha ou me esconda na caverna
Em qualquer lugar ou momento irás me encontrar
Inquietamente te espero
Sei que assim proceder é um desatino
Por pensar em ti me desespero
Sei que você é meu destino!
Enqüanto não vens, com a outra traio-te
Com ela permito-me rir e chorar
Com indiferença então, trato-te
Até que você venha e tome seu lugar
De todos você se fez a esperança
Da qual não se engana e não se frustará
Se chegas breve ou tardará
Manterei de ti sua lembrança!
(...)...
Adendo VIII - Reflexão entre a Existência, a Pré-Existência e a Pós-Existência
Será que quando alguém perde a vontade, esta morre?
É porque enquanto se vive sempre se quer mais...
Será que o homem dará tudo por sua vida?
Eu sou o homem que daria tudo para não tê-la nunca...
Enquanto vivi, a tudo fui indiferente
Nada me valeu a pena, nada me foi tão ruim
Em verdade fiz luto quando nasci
Rejubilando festejei em meu velório
Fui inconstante, fui injusto, fui humano
Fui egoísta, fui medíocre, fui humano
Eu fui humano! Peço perdão por isso...
Tudo me dá indícios de que nunca fui
Tudo é prova de que não existi
Ainda que não, melhor seria que eu não fosse
Melhor não seria, já que fui
Ser um ente na realidade
Emanar minha existência pelo mundo afora
Assim eu poderia ter confessado existir
Assim eu declararia: Sou um composto de Mundo, de humanidade, comigo mesmo!
Portanto, transcendi os estágios para a existência real
Atravessei a contingência, a possibilidade, a intenção
Com o fim último de obter o poder do ato
Tudo para conseguir enfim, a força suficiente para ser
Por isso acaba de brotar em mim a alegria
Concebida do Ventre das angústias existenciais
Com satisfação agora descubro
Foi pela minha voluntariedade que comecei a existir
Eu sou, poderei ser, eu fui
Essa é uma verdade humana
Isso é uma glória divina
Quem poderá desmentir?
É porque enquanto se vive sempre se quer mais...
Será que o homem dará tudo por sua vida?
Eu sou o homem que daria tudo para não tê-la nunca...
Enquanto vivi, a tudo fui indiferente
Nada me valeu a pena, nada me foi tão ruim
Em verdade fiz luto quando nasci
Rejubilando festejei em meu velório
Fui inconstante, fui injusto, fui humano
Fui egoísta, fui medíocre, fui humano
Eu fui humano! Peço perdão por isso...
Tudo me dá indícios de que nunca fui
Tudo é prova de que não existi
Ainda que não, melhor seria que eu não fosse
Melhor não seria, já que fui
Ser um ente na realidade
Emanar minha existência pelo mundo afora
Assim eu poderia ter confessado existir
Assim eu declararia: Sou um composto de Mundo, de humanidade, comigo mesmo!
Portanto, transcendi os estágios para a existência real
Atravessei a contingência, a possibilidade, a intenção
Com o fim último de obter o poder do ato
Tudo para conseguir enfim, a força suficiente para ser
Por isso acaba de brotar em mim a alegria
Concebida do Ventre das angústias existenciais
Com satisfação agora descubro
Foi pela minha voluntariedade que comecei a existir
Eu sou, poderei ser, eu fui
Essa é uma verdade humana
Isso é uma glória divina
Quem poderá desmentir?
Adendo VII - A realidade está em movimento
Enqüanto não há razão para ser feliz
Sem razão desfrutarei a felicidade
O Hoje é todo o período da minha
Existência
Com o passado eu sempre morro
Com o presente vivo
Com o presente eu compartilho a Vida
O presente é que me dá a Vida
É no momento...
Está a oportunidade de eu poder pela vontade
Ver a representação
De Mundo conforme o determina
A Vontade humana.
Os tempos que se foram não mais me pertencem. Se de angústias fiz minhas história, as oportunidades de felicidade me fazem olhar para o futuro. Em vida não busco por alegrias eternas para não ignorar as muitas momentâneas.
A vida em toda a extensão de seu esplendor, em plenitude usarei dela para que eu não seja culpado de fazer de algo sublime uma coisa vã. No futuro estão os renovos de minha esperança, como o passado morro e junto ao presente vivo.
Assim conduzo minha existência e construo em minha memória a minha experiência. Enquanto não se concretizar o risco da morte estarei a viver intensamente esta vida. Não digo que no tempo aos poucos me consome, antes, que como um ser cumpro o dever de registrar em mim suas marcas. Siga o tempo em frente conquanto que me mantenha na lembrança!
Sim, existe o pretérito e o porvir, em função da consciência que deles tenho, mas é no momento que se chama agora que contém a oportunidade de todo ente manifestar seu ser e permitir que a realidade esteja sempre com um novo brilho. De imediato concebo meu ser e através de algo difundo-o para esse mundo.
Toda a humanidade em ação permite com que todos nós sejamos apreciadores da mesma arte, da qual todos nós somos autores.
(...)...
Sem razão desfrutarei a felicidade
O Hoje é todo o período da minha
Existência
Com o passado eu sempre morro
Com o presente vivo
Com o presente eu compartilho a Vida
O presente é que me dá a Vida
É no momento...
Está a oportunidade de eu poder pela vontade
Ver a representação
De Mundo conforme o determina
A Vontade humana.
Os tempos que se foram não mais me pertencem. Se de angústias fiz minhas história, as oportunidades de felicidade me fazem olhar para o futuro. Em vida não busco por alegrias eternas para não ignorar as muitas momentâneas.
A vida em toda a extensão de seu esplendor, em plenitude usarei dela para que eu não seja culpado de fazer de algo sublime uma coisa vã. No futuro estão os renovos de minha esperança, como o passado morro e junto ao presente vivo.
Assim conduzo minha existência e construo em minha memória a minha experiência. Enquanto não se concretizar o risco da morte estarei a viver intensamente esta vida. Não digo que no tempo aos poucos me consome, antes, que como um ser cumpro o dever de registrar em mim suas marcas. Siga o tempo em frente conquanto que me mantenha na lembrança!
Sim, existe o pretérito e o porvir, em função da consciência que deles tenho, mas é no momento que se chama agora que contém a oportunidade de todo ente manifestar seu ser e permitir que a realidade esteja sempre com um novo brilho. De imediato concebo meu ser e através de algo difundo-o para esse mundo.
Toda a humanidade em ação permite com que todos nós sejamos apreciadores da mesma arte, da qual todos nós somos autores.
(...)...
Adendo V - Maldito Passado
(...)
Maldito o dia que me gerou!
Maldita a Terra que me abrigou!
Me amaldiçoo como fez Jó
Até que como Adão eu também vire pó!
(...).
A morte me encarou em alguns momentos
Mas hesitou e nada pôde fazer
Se ela cumprisse seus intentos
O mundo inteiro amaria viver
Oh! Maldito Passado!
Que foi a história de um imaturo
Para mim o melhor futuro
É estar morto e enterrado
Maldito o dia que me gerou!
Maldita a Terra que me abrigou!
Me amaldiçoo como fez Jó
Até que como Adão eu também vire pó!
(...).
A morte me encarou em alguns momentos
Mas hesitou e nada pôde fazer
Se ela cumprisse seus intentos
O mundo inteiro amaria viver
Oh! Maldito Passado!
Que foi a história de um imaturo
Para mim o melhor futuro
É estar morto e enterrado
Adendo III
(...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)...
"Sobrepujei todas as imposições, refutei todas as doutrinas e questionei todas as ideologias porque minha vontade de ser foi mais forte do que a opressão deste mundo".
"O que sou hoje era impensável ao que fui ontem, mesmo assim, sigo obstinado a surpreender o que serei amanhã".
(...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)...
"O ser quando entra em contraste com o mundo, quebra a harmônica monotonia universal e reforça a bela regência da diversidade".
"Sobrepujei todas as imposições, refutei todas as doutrinas e questionei todas as ideologias porque minha vontade de ser foi mais forte do que a opressão deste mundo".
"O que sou hoje era impensável ao que fui ontem, mesmo assim, sigo obstinado a surpreender o que serei amanhã".
(...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)...
"O ser quando entra em contraste com o mundo, quebra a harmônica monotonia universal e reforça a bela regência da diversidade".
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Apologética Capitalista
Ouvi você orar:
“O capitalismo deve acabar!”
E vi você fervorosamente buscar
O de todos para si
Tal atitude chamas de solidariedade
Trocar o diabo no lugar do demônio
Você chamou de revolução
Crês que ao entregar todo o poder ao diabo
Ele passará a cuidar de todos
Mas os demônios brigam pelo trono
A tua justiça contempla a todos
(...) (...) (...) (...)
Do tirano ao solitário
E diz que todos devem compartilhar do mesmo quinhão
Em verdade
Tua fraternidade
Quer que os vermes e as flores
Chamem-se irmãos
Outra ilusão de justiça
Para satisfazer tua cobiça
Tua (...) batalha
Para subjugar a todos pela mesma navalha!
“O capitalismo deve acabar!”
E vi você fervorosamente buscar
O de todos para si
Tal atitude chamas de solidariedade
Trocar o diabo no lugar do demônio
Você chamou de revolução
Crês que ao entregar todo o poder ao diabo
Ele passará a cuidar de todos
Mas os demônios brigam pelo trono
A tua justiça contempla a todos
(...) (...) (...) (...)
Do tirano ao solitário
E diz que todos devem compartilhar do mesmo quinhão
Em verdade
Tua fraternidade
Quer que os vermes e as flores
Chamem-se irmãos
Outra ilusão de justiça
Para satisfazer tua cobiça
Tua (...) batalha
Para subjugar a todos pela mesma navalha!
Poesia Capitalista III
Capitalismo é a poesia
Que me traz imensa alegria
Ao meu cliente ouço
Pois me traz dinheiro no bolso
Capitalismo é a verdade
Me faz um homem justo e verdadeiro
Que proporciona felicidade
Conforme o tamanho do meu dinheiro
O Capitalismo é o fundamento
Cujo alvo é a diligência
Para aquele que estiver atento
Mais lucrativa será sua agência
Faço lucro com a situação
Tempo tem valor monetário
Se o concorrente não prestar atenção
Maniatarei mais um otário
Ouviu-se falar que o Capitalismo
É a aquele que a sociedade corrói
Depois disso, com prontidão
Chega nos mercados o herói!
Vai dizer que o Capitalismo é o problema
E nunca será solução?
Duvido que esse seria seu dilema
Se você estivesse com a mais-valia na mão
Para você que é socialista
O capitalismo não será mais um mal
Você deixará sua hipocrisia sofista
Quando enriquecer afinal
O Capitalismo traz consigo
A expressão da plena alegria
Faz no semblante brotar o sorriso
Quando se vende a mercadoria
Que me traz imensa alegria
Ao meu cliente ouço
Pois me traz dinheiro no bolso
Capitalismo é a verdade
Me faz um homem justo e verdadeiro
Que proporciona felicidade
Conforme o tamanho do meu dinheiro
O Capitalismo é o fundamento
Cujo alvo é a diligência
Para aquele que estiver atento
Mais lucrativa será sua agência
Faço lucro com a situação
Tempo tem valor monetário
Se o concorrente não prestar atenção
Maniatarei mais um otário
Ouviu-se falar que o Capitalismo
É a aquele que a sociedade corrói
Depois disso, com prontidão
Chega nos mercados o herói!
Vai dizer que o Capitalismo é o problema
E nunca será solução?
Duvido que esse seria seu dilema
Se você estivesse com a mais-valia na mão
Para você que é socialista
O capitalismo não será mais um mal
Você deixará sua hipocrisia sofista
Quando enriquecer afinal
O Capitalismo traz consigo
A expressão da plena alegria
Faz no semblante brotar o sorriso
Quando se vende a mercadoria
(.)
- O ser humano precisa ser ensinado a fazer o bem e não fazer o mal o qual este já faz espontaneamente.
LXVII
Vá corvo maldito!
Canta!
A agonia em minha tristeza
Que é tanta
O consolo para minha dor
Esteve perto e ao meu dispor
Mas por seu teu esse lugar
Fui deixado ao relento a sangrar
A ferida escancarada
Muitas vezes ignorada
Por um orgulho imenso
De onde tirarei para ti
Meu carinho
Lá no jardim do meu coração
Folhas secas e espinhos
Teus caprichos
Teu escravo
Mais uma noite fria
Com a ausência de teus abraços!
Canta!
A agonia em minha tristeza
Que é tanta
O consolo para minha dor
Esteve perto e ao meu dispor
Mas por seu teu esse lugar
Fui deixado ao relento a sangrar
A ferida escancarada
Muitas vezes ignorada
Por um orgulho imenso
De onde tirarei para ti
Meu carinho
Lá no jardim do meu coração
Folhas secas e espinhos
Teus caprichos
Teu escravo
Mais uma noite fria
Com a ausência de teus abraços!
LXVI
Eu espero
Que se um dia você cansar de meu amor
Que seja pelo excesso
E não pela falta
Quero que você se sinta amada até o íntimo
Até a alma
Tão saciada do amor que lhe ofereço
Que você possa até se sentir cansada
E quando estiver cansada
Te ofereço meu colo
Que se um dia você cansar de meu amor
Que seja pelo excesso
E não pela falta
Quero que você se sinta amada até o íntimo
Até a alma
Tão saciada do amor que lhe ofereço
Que você possa até se sentir cansada
E quando estiver cansada
Te ofereço meu colo
(.)
- As coisas que uma pessoa consegue descobrir revelam o que coração dela se aplica.
- Tente a sorte antes que te encontre a morte.
- Viver para ser, morrer como sou.
- Enquanto houver quem afirme ou negue, ache possível que sim ou não que deus exista ele existirá.
- Tente a sorte antes que te encontre a morte.
- Viver para ser, morrer como sou.
- Enquanto houver quem afirme ou negue, ache possível que sim ou não que deus exista ele existirá.
O Último Poema do Traidor da Pátria
Sinto na carne toda minha emoção em exílio
Como se o nada-além me preparasse
Para ir ter com ele, para ser ele
Onde não me mato nem me crio
E o criar-libertar-querer
Ato tão inerente ao meu eu
Como se nada e ninguém o quisesse
Indo embora se desvaneceu
Temo o futuro e suas correspondências
Que me envia todos os dias
Através do seu corvo-correio
Eis que vêm os meus carrascos
Que me agrilhoaram para minha última noite
Eis que estão a margem do cárcere meus carrascos
Que me deram toda a noite e nenhum sono
Uma multidão para escarnecer meu abandono
E uma morte nua para vestir meus trapos
(Em verdade
Eu queria vender a alma
Para poder dizer algo fútil antes da morte)
Como se o nada-além me preparasse
Para ir ter com ele, para ser ele
Onde não me mato nem me crio
E o criar-libertar-querer
Ato tão inerente ao meu eu
Como se nada e ninguém o quisesse
Indo embora se desvaneceu
Temo o futuro e suas correspondências
Que me envia todos os dias
Através do seu corvo-correio
Eis que vêm os meus carrascos
Que me agrilhoaram para minha última noite
Eis que estão a margem do cárcere meus carrascos
Que me deram toda a noite e nenhum sono
Uma multidão para escarnecer meu abandono
E uma morte nua para vestir meus trapos
(Em verdade
Eu queria vender a alma
Para poder dizer algo fútil antes da morte)
(.)
- Não há espaço no presente para o futuro e para o passado. E se o passado e o futuro não existir e sim um eterno agora?
- Sentimentos são coisas para se inventar.
- Sentimentos são coisas para se inventar.
* III – Falsos Profetas
No reino celestial onde os justos seriam felizes para sempre houve um incoveniente inesperado: Falsos Profetas!
Bom, antes é necessário entender a até então, perfeita e inquestionável ordem das coisas. Pois bem, os justos eram felizes porque eram exortados com a severidade da Palavra de Deus através dos Santos Profetas. E por a Palavra de Deus ser eterna, não haveria porque alterá-la apenas porque o Reino dos Céus já chegou a nós.
Tampouco há motivo de negligenciar a comunhão, a igreja e o serviço ministerial apenas porque podemos encontrar Moisés e Elias pelas praças, ou ainda Enoque pelo costume de visitar a casa um dos outros (costume que os salvos de Minas Gerais trouxeram aqui no Paraíso e Deus decidiu convencionar, decisão esta que foi aceita por todos de bom grado) e é claro: Ver Deus face a face.
É! O impossível aconteceu. Falsos profetas surgiram apesar de estarmos em pleno admirável mundo novo. Disseram os Santos Profetas que os falsos profetas iriam anunciar paz quando não houvesse paz. Alegria no lugar da tristeza do verdadeiro arrependimento. Outras doutrinas que não fossem o que nos foi anunciada pelos Apóstolos que não são apenas 12, mas multidões múltiplas deste número.
- Paz e amor! Viva a união! Chega de guerras!
- O novo sempre vem. Sempre haverá de brotar o que ainda não foi testemunhado para que a humanidade sempre evolua e cresça em amor.
- Não mais vos conturbeis! Eis que a nova ordem trará alegria a vossos corações. Todas as formas de amar e crer poderão coexistir!
- Levai-os aos fogo! Enforcai estes falsos profetas ao Senhor!
LXV
I have nothing at all
I can’t write good lyrics
There aren't inspired words
And no good guitars too
Now I sing the loser’s anthem
My songs looks new metal
I want a sword
The diamond sword
At least I don’t like
Melodic and Power Metal
I can’t write good lyrics
There aren't inspired words
And no good guitars too
Now I sing the loser’s anthem
My songs looks new metal
I want a sword
The diamond sword
At least I don’t like
Melodic and Power Metal
(.)
- A idéia é o mais importante, portanto a ação para que ela seja valorizada.
- Quem me sentenciará para o inferno é certamente um ser bem-intencionado... Ou não?
- Se acaso a humanidade encontrar a cura para a morte ainda haverá antídoto para a vida.
- Todo mundo é abençoado por Deus e ninguém reconhece isso.
- Todo mundo é abençoado pelo acaso e ninguém reconhece isso.
- Não peças a Deus para concordar ou discordar de ti, mas apenas para que ele esteja ao seu lado.
- Quem me sentenciará para o inferno é certamente um ser bem-intencionado... Ou não?
- Se acaso a humanidade encontrar a cura para a morte ainda haverá antídoto para a vida.
- Todo mundo é abençoado por Deus e ninguém reconhece isso.
- Todo mundo é abençoado pelo acaso e ninguém reconhece isso.
- Não peças a Deus para concordar ou discordar de ti, mas apenas para que ele esteja ao seu lado.
LXII
Hi…
How are you? How are you doing?
Is he your brother?
Hi, how’s it going? Hey what’s up!
What’s your name? And yours?
Sorry, what was your name again?
Hi, I’m…
Nice to meet you!
It’s my pleasure to know you
How do you do!
How are you? How are you doing?
Is he your brother?
Hi, how’s it going? Hey what’s up!
What’s your name? And yours?
Sorry, what was your name again?
Hi, I’m…
Nice to meet you!
It’s my pleasure to know you
How do you do!
sábado, 16 de novembro de 2013
(.)
- Aqueles que louvam a virtude que a pratiquem por mim.
- “Todas as misturas homogêneas são transparentes”.
- “I forget the meaning of the word ‘to forget’”.
- “Todas as misturas homogêneas são transparentes”.
- “I forget the meaning of the word ‘to forget’”.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Mulherismo
- É a crença no poder transcendental feminino.
- A prática de iniciação é a idealização de uma mulher como sua musa inspiradora que será o meio para que o adepto alcance sua plenitude existencial, guia e finalidade para que ele alcance os objetivos propostos pela religião, assim como também o fortalecimento do corpo e da alma afim que seja constante seu aperfeiçoamento espiritual.
- O contato com o poder transcendental feminino que também é ritual de santificação e se dá através do relacionamento obtido com a musa inspiradora.
- A prática de iniciação é a idealização de uma mulher como sua musa inspiradora que será o meio para que o adepto alcance sua plenitude existencial, guia e finalidade para que ele alcance os objetivos propostos pela religião, assim como também o fortalecimento do corpo e da alma afim que seja constante seu aperfeiçoamento espiritual.
- O contato com o poder transcendental feminino que também é ritual de santificação e se dá através do relacionamento obtido com a musa inspiradora.
(.)
- Os seres humanos com tudo querem fazer comércio e essa é a causa pela qual o mundo se prostitui.
- Always smile after you say “no”.
- Always smile after you say “no”.
LIX
As plantas fanerógamas,
Têm flores, angyospermas,
Têm frutos e tem flores
Gymnospermas não tem frutos,
Mas têm flores
Têm flores, angyospermas,
Têm frutos e tem flores
Gymnospermas não tem frutos,
Mas têm flores
Philosophy I
I
A filosofia, a arte, a psicologia
A ciência do ócio
O enriquecimento, o engrandecimento
A falsificação e o fantasiar
Da humanidade, do ser e de ser
Humano, humanamente
Amados Irmãos! Sim...
Vós outros também!
Todos entenderão e entendem
A origem do humano!
II
Adão em seu momento preguiçoso
Recebeu a visita de Deus
E nomeou todos os animais
III
Acredite!
Depois de muitas horas
Deitado na cama
Depois de muitas reflexões
Depois de muitas depressões
E tédio... Sim!
O filósofo olhando seu rosto no rio
Então concluiu
A existência é um vazio
A filosofia, a arte, a psicologia
A ciência do ócio
O enriquecimento, o engrandecimento
A falsificação e o fantasiar
Da humanidade, do ser e de ser
Humano, humanamente
Amados Irmãos! Sim...
Vós outros também!
Todos entenderão e entendem
A origem do humano!
II
Adão em seu momento preguiçoso
Recebeu a visita de Deus
E nomeou todos os animais
III
Acredite!
Depois de muitas horas
Deitado na cama
Depois de muitas reflexões
Depois de muitas depressões
E tédio... Sim!
O filósofo olhando seu rosto no rio
Então concluiu
A existência é um vazio
(.)
- Quando alguém parte, outro terá espaço.
- É possível amar de novo, porque não necessariamente amamos quem ocupa um lugar no nosso coração, mas sim este lugar no nosso coração. Amamos a nós mesmos, mas quando alguém ocupa este lugar então somos levados a pensar que amamos o hóspede. Meu coração abandonado irá atrás de você, pois seu lugar está reservado e não será ocupado mesmo que não volte para mim. Por amor a você, tive eu mesmo sair do lugar para ficar onde quer que você for. O amor não tem casa, o amor tem um universo para passear. Com você eu ganho o universo e sem você me perco nele.
- É possível amar de novo, porque não necessariamente amamos quem ocupa um lugar no nosso coração, mas sim este lugar no nosso coração. Amamos a nós mesmos, mas quando alguém ocupa este lugar então somos levados a pensar que amamos o hóspede. Meu coração abandonado irá atrás de você, pois seu lugar está reservado e não será ocupado mesmo que não volte para mim. Por amor a você, tive eu mesmo sair do lugar para ficar onde quer que você for. O amor não tem casa, o amor tem um universo para passear. Com você eu ganho o universo e sem você me perco nele.
LVII
Life way appears when you open the door and go through
Even if you know that you will die without knowing who are you
Even if you know that you will die without knowing who are you
LVIII
Isn’t it possible to love everyday?
To be happy together until my dying day?
Isn’t it possible to find your lifetime love?
There’s something true
My love for you
To be happy together until my dying day?
Isn’t it possible to find your lifetime love?
There’s something true
My love for you
(.)
- Se Deus não tivesse criado a mulher o mundo seria um silêncio, porque não haveria nada de bom para se falar.
- Para você conhecer bem uma pessoa, o passo mais prudente é discernir o que você verdadeiramente não sabe sobre ela.
- Para você conhecer bem uma pessoa, o passo mais prudente é discernir o que você verdadeiramente não sabe sobre ela.
O Ascender da Aurora
Há muito tempo padeci
Saudades do teu brilho
Do seu esplendor a me iluminar
De algo belo para se contemplar
Com paciência te esperei
E atravessei vários momentos
Mas conservei firme a esperança no coração
Sei que o advento excelso de tua presença não é ilusão!
Aguardei e não foi em vão
Tu te apresentastes aos meus olhos
Naquela precisa hora
E vi-te ascender com grande glória
Este foi o ascender da Aurora
A esperança que renasce
A mui desejada
A luz que se renova
A mui desejada
O alvo de adoração
Sei da ameaça que aflige o porvir
Sei também da beleza que há em ti
Saudades do teu brilho
Do seu esplendor a me iluminar
De algo belo para se contemplar
Com paciência te esperei
E atravessei vários momentos
Mas conservei firme a esperança no coração
Sei que o advento excelso de tua presença não é ilusão!
Aguardei e não foi em vão
Tu te apresentastes aos meus olhos
Naquela precisa hora
E vi-te ascender com grande glória
Este foi o ascender da Aurora
A esperança que renasce
A mui desejada
A luz que se renova
A mui desejada
O alvo de adoração
Sei da ameaça que aflige o porvir
Sei também da beleza que há em ti
Se isso não é amor
Se isso não é amor
É ao menos uma brisa que acalma
Que é assaz aprazível
E faz carícias no profundo da alma
Se isso não é paixão
É por verdade assegurar a estima
É renovar o brilho da existência
É expressar o ser com eloqüência
E se isso é assim
Não é necessário um nome
Seja isso o que for
E se isso não enfraquece e não some
Desde que me dissestes sim
Que importa que isso não se chame amor?
É ao menos uma brisa que acalma
Que é assaz aprazível
E faz carícias no profundo da alma
Se isso não é paixão
É por verdade assegurar a estima
É renovar o brilho da existência
É expressar o ser com eloqüência
E se isso é assim
Não é necessário um nome
Seja isso o que for
E se isso não enfraquece e não some
Desde que me dissestes sim
Que importa que isso não se chame amor?
(.)
- Por mais instintivo e sensível que sejam os humanos entes, se estes serem dotados de um mínimo de razão, toda experiência destes se remeterá a idéias.
- Será que ao nos tornarmos oniscientes, seriamos tão passivos como Deus?
- Expandir a amplitude da consciência da realidade para ocupação contemplativa? Se assim é, renunciaria todo o conhecimento que há, ainda que o atingisse por um raciocínio simples...
- Se eu não tiver a razão, se eu não tiver a consciência perguntarei: Para que o mundo?
- O amor livre (o único verdadeiro!) é uma relação interpessoal de liberdade, o amor paixão (o ímpeto cego trivial) se reduz a relação de dependência. Havendo dependência há comércio!
- Será que ao nos tornarmos oniscientes, seriamos tão passivos como Deus?
- Expandir a amplitude da consciência da realidade para ocupação contemplativa? Se assim é, renunciaria todo o conhecimento que há, ainda que o atingisse por um raciocínio simples...
- Se eu não tiver a razão, se eu não tiver a consciência perguntarei: Para que o mundo?
- O amor livre (o único verdadeiro!) é uma relação interpessoal de liberdade, o amor paixão (o ímpeto cego trivial) se reduz a relação de dependência. Havendo dependência há comércio!
LIV
Nosso jardim está em flor
A primavera é a estação
No ar flui a emoção
De que tu és meu amor
Nosso jardim está em flor
Sinto o aroma no ar
Enamorado fito o teu olhar
Então declaro: És meu amor!
Estou a te acompanhar
Pelos vales façamos nosso passeio
De te perder assaz receio
Minha alma está sempre a lhe procurar
Sem ti consigo viver
Sem ti conduzo a vida
Mas viverei a sofrer
Me perderei numa emboscada sem saída
O tempo passa
O vento leva meus dias
As flores murcham
As flores secam
O aroma desvanece
Mas somente o amor que lhe tenho
Permanece...
Deixarei o tempo passar
Enquanto estiver ao seu lado
Se ainda puder te amar
Estarei descansado
A primavera é a estação
No ar flui a emoção
De que tu és meu amor
Nosso jardim está em flor
Sinto o aroma no ar
Enamorado fito o teu olhar
Então declaro: És meu amor!
Estou a te acompanhar
Pelos vales façamos nosso passeio
De te perder assaz receio
Minha alma está sempre a lhe procurar
Sem ti consigo viver
Sem ti conduzo a vida
Mas viverei a sofrer
Me perderei numa emboscada sem saída
O tempo passa
O vento leva meus dias
As flores murcham
As flores secam
O aroma desvanece
Mas somente o amor que lhe tenho
Permanece...
Deixarei o tempo passar
Enquanto estiver ao seu lado
Se ainda puder te amar
Estarei descansado
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
(.)
- Qual é o fator gerador de tanto vulgaridade entre a humanidade? Geralmente os seres humanos tendem a produzirem o que são para a avaliação do mundo. Entretanto, prefiro me fazer para minha contemplação, assim o sentido da minha existência está em função de mim mesmo.
A Metafísica do Amor
Quando estou contigo
Deixo ecoar meu romantismo barato
E entôo minhas redundâncias de baixa categoria
Deixo o ceticismo para me deixar levar pela metafísica do amor
Deixo o mundo
Deixo a realidade
Deixo tudo
Exceto você
Para viajar em dimensões
Que cada vez mais expandem-se
Sei que elas deixam de estarem escondidas
Quando me permitem entrar no portal
Que não haja saída
Quero me perder e não me encontrar
Volto a crer no que vejo
Sei que você quer me deixar
Deixo ecoar meu romantismo barato
E entôo minhas redundâncias de baixa categoria
Deixo o ceticismo para me deixar levar pela metafísica do amor
Deixo o mundo
Deixo a realidade
Deixo tudo
Exceto você
Para viajar em dimensões
Que cada vez mais expandem-se
Sei que elas deixam de estarem escondidas
Quando me permitem entrar no portal
Que não haja saída
Quero me perder e não me encontrar
Volto a crer no que vejo
Sei que você quer me deixar
LIII
I went to the Valley of Bones
And the Death told me again
How did we learn?
Paint the world
With the blood in our hands?
And the Death told me again
How did we learn?
Paint the world
With the blood in our hands?
LII
Got to face up
The time is near
I will keep living
Without fear
Maybe I should
Stop and rest
But I would give up
If I live again
Dry your own tears or you won’t see another console
Believe in your strength inside or there’s no other hope
I heard for too many times you praying and crying
But now is the moment to stop the lies
The pain is showing you the way
Don’t ever realize?
The dead end is straight ahead!
Death is downstairs and the evil is by your side
Angels are deceiving you don’t you believe them
You’ve got to be strong and carry on
You need to search for the truth
You need to make your own answers
That the world tries to hide from you
The time is near
I will keep living
Without fear
Maybe I should
Stop and rest
But I would give up
If I live again
Dry your own tears or you won’t see another console
Believe in your strength inside or there’s no other hope
I heard for too many times you praying and crying
But now is the moment to stop the lies
The pain is showing you the way
Don’t ever realize?
The dead end is straight ahead!
Death is downstairs and the evil is by your side
Angels are deceiving you don’t you believe them
You’ve got to be strong and carry on
You need to search for the truth
You need to make your own answers
That the world tries to hide from you
(.)
- Toda entidade que exposta à experiência, que interagir com o universo inteiro e não ter formulado sequer uma única idéia, em si mesmo invalidou sua existência.
(.)
- Será que todos os valores humanos e as interações entre os entes da humanidade se limitam a uma moral de senhor e servo, de mérito e demérito e de propriedade e posse?
- Se quiseres, seja amigo dos amigos de teus amigos, mas não te apresses a tomar os adversários como a teus próprios.
- Uma visão binária da realidade me é tão inaceitável e tão real. Maldita dualidade a que a humanidade foi reduzida!
- Que me aproveitaria mil conselhos se não me for dada sabedoria a qual eu me apegue?
- Forcejai pela porção que lhe baste na terra. Isto é parte da justiça.
- Um estado psicológico de tranqüilidade se inicia com aquiescência da realidade.
- Se quiseres, seja amigo dos amigos de teus amigos, mas não te apresses a tomar os adversários como a teus próprios.
- Uma visão binária da realidade me é tão inaceitável e tão real. Maldita dualidade a que a humanidade foi reduzida!
- Que me aproveitaria mil conselhos se não me for dada sabedoria a qual eu me apegue?
- Forcejai pela porção que lhe baste na terra. Isto é parte da justiça.
- Um estado psicológico de tranqüilidade se inicia com aquiescência da realidade.
(.)
- Se você facilmente adere às coisas as coisas dificilmente aderem a você.
- A inclinação para a mesmice é o princípio da massificação.
- Evite levar remorsos para o caixão.
- Eu não quero ter filhos!
- A mágoa precede a revolta.
- Por que a alegria não me atinge? Cada molécula de alegria é dissolvida no meu mar de tristezas.
- A inclinação para a mesmice é o princípio da massificação.
- Evite levar remorsos para o caixão.
- Eu não quero ter filhos!
- A mágoa precede a revolta.
- Por que a alegria não me atinge? Cada molécula de alegria é dissolvida no meu mar de tristezas.
XLIX
Capitalismo é a poesia
Que me traz imensa alegria
Ao meu cliente ouço
Quando me traz dinheiro no bolso
(.)
Que me traz imensa alegria
Ao meu cliente ouço
Quando me traz dinheiro no bolso
(.)
(.)
- "Nunca se está sozinho. O ser humano sempre terá a si mesmo".
- Quão grande amor é o daqueles que amam um maldito!
- O desespero causado pela ameaça e a covardia causada pela intimidação são a verdadeira morte e o real inferno de um ser humano.
- Os “espertos” são as principais vítimas da justiça.
- O sofrimento precede a alegria, a alegria precede o sofrimento... Esse é um dos ciclos perpétuos da vida.
- E onde fica minha personalidade? Somente razão e nem um pouco de emoção?
- Quão grande amor é o daqueles que amam um maldito!
- O desespero causado pela ameaça e a covardia causada pela intimidação são a verdadeira morte e o real inferno de um ser humano.
- Os “espertos” são as principais vítimas da justiça.
- O sofrimento precede a alegria, a alegria precede o sofrimento... Esse é um dos ciclos perpétuos da vida.
- E onde fica minha personalidade? Somente razão e nem um pouco de emoção?
XLVII
Venha a verdade
Seja como ela for
Seja má, seja boa
Seja ela persistente
Em ser sempre
Inconveniente...
Seja como ela for
Seja má, seja boa
Seja ela persistente
Em ser sempre
Inconveniente...
(...)
- Não peço que me acompanhe, mas apenas que me deixe seguir meu caminho.
- Isso implica em que nessa existência haveremos de nos afastar, por consequência do que me pedis.
- Você crê que meus caminhos estão muito distantes dos seus, acho que isso é a razão da distância que há entre nós.
- Que me dizes então?
- Minha pretensão sempre foi de andar livremente, mas vindo o tempo oportuno, me dirigir para onde você está para que estejamos enfim, juntos...
- Quer dizer que depois de andar pelos seus caminhos, quando tiveres cumprido a jornada diária, então virias aqui?
- Sim, sigo meus caminhos, mas um só é o refúgio. Não sou um nômade, entendes?
- O amor é um abrigo, uma morada fixa...
- ...
- Calou-se?
- Saiba, procuro outra morada...
- Hã? Então me deixas?
- Há muito tempo, como um indigente fui despejado
- Te entendo... Sei o que fiz...
- Morro de saudades da minha antiga morada!
- Seja bem vindo!
- Isso implica em que nessa existência haveremos de nos afastar, por consequência do que me pedis.
- Você crê que meus caminhos estão muito distantes dos seus, acho que isso é a razão da distância que há entre nós.
- Que me dizes então?
- Minha pretensão sempre foi de andar livremente, mas vindo o tempo oportuno, me dirigir para onde você está para que estejamos enfim, juntos...
- Quer dizer que depois de andar pelos seus caminhos, quando tiveres cumprido a jornada diária, então virias aqui?
- Sim, sigo meus caminhos, mas um só é o refúgio. Não sou um nômade, entendes?
- O amor é um abrigo, uma morada fixa...
- ...
- Calou-se?
- Saiba, procuro outra morada...
- Hã? Então me deixas?
- Há muito tempo, como um indigente fui despejado
- Te entendo... Sei o que fiz...
- Morro de saudades da minha antiga morada!
- Seja bem vindo!
terça-feira, 12 de novembro de 2013
XLVI
A ti devoto minha dedicação
Neste mundo és meu maior bem
E de tanta ternura, de tanta paixão
Certo estou de que não conseguirei amar mais ninguém
Neste mundo és meu maior bem
E de tanta ternura, de tanta paixão
Certo estou de que não conseguirei amar mais ninguém
(.)
- Ninguém pode ser mais blasfemo ou herege do que aqueles que anunciaram Deus como bondoso, amoroso e justo e por suas ações e doutrinas apresentaram-no como o oposto destas coisas.
- Amor cego não é amor e sim tolice. O verdadeiro amor enxerga e não morre em face de verdade.
- O socialismo diz: Ninguém precisa ter mais do que precisa. O capitalismo responde: Eu ainda não tenho o que preciso...
- A cultura brasileira é um belo vira-lata.
- As massas crucificaram Cristo, perseguiram grandes idealistas, chamaram gênios de lunáticos. Algo precipitado é afirmar: A democracia é o reflexo da justiça.
- A vida é uma grande idéia. Parabéns para quem a teve!
- A vida é uma piada de mau gosto cuja tal não me canso de rir.
- A razão e a justiça deveria ser a única forma dos seres humanos se comunicarem.
- Por não alcançarmos todas as realidades através de nossa consciência, sabemos que nossa consciência total têm vazios e esses vazios geram uma fome que chamamos de curiosidade. E que a glutonaria desta não prejudica, antes enriquece o espírito. E tampouco recebe demérito, antes é nobre. Há uma realidade total e dois derivados dela que são a realidade universal e a realidade individual (cujo eu é uma consciência). A consciência total detém o total de toda realidade e é algo apenas alcançado por Deus. Em comparação com a nossa sabemos que falta espaços a serem preenchidos. Então Deus sabe todas as coisas e o ser humanos procura entende-las também.
- A racionalidade não é a morte da fé, do amor e da esperança, senão ressurreição.
- Será que é covardia ou modéstia limitar a expressão do próprio ser?
- Somente através da ação que o indivíduo faz com o que é imanente a sua consciência emane as demais.
- Quem ama não dá seu amor por caridade. Um ser humano comunica sua decisão ao outro que procura alguém para trilhar junto em seu caminho. Um ser humano não busca apenas seu ideal. Um ser humano ao buscar seu ideal encontra também seus empecilhos a este. Os outros são o limite de um e esse o deste próprio.
- Amor cego não é amor e sim tolice. O verdadeiro amor enxerga e não morre em face de verdade.
- O socialismo diz: Ninguém precisa ter mais do que precisa. O capitalismo responde: Eu ainda não tenho o que preciso...
- A cultura brasileira é um belo vira-lata.
- As massas crucificaram Cristo, perseguiram grandes idealistas, chamaram gênios de lunáticos. Algo precipitado é afirmar: A democracia é o reflexo da justiça.
- A vida é uma grande idéia. Parabéns para quem a teve!
- A vida é uma piada de mau gosto cuja tal não me canso de rir.
- A razão e a justiça deveria ser a única forma dos seres humanos se comunicarem.
- Por não alcançarmos todas as realidades através de nossa consciência, sabemos que nossa consciência total têm vazios e esses vazios geram uma fome que chamamos de curiosidade. E que a glutonaria desta não prejudica, antes enriquece o espírito. E tampouco recebe demérito, antes é nobre. Há uma realidade total e dois derivados dela que são a realidade universal e a realidade individual (cujo eu é uma consciência). A consciência total detém o total de toda realidade e é algo apenas alcançado por Deus. Em comparação com a nossa sabemos que falta espaços a serem preenchidos. Então Deus sabe todas as coisas e o ser humanos procura entende-las também.
- A racionalidade não é a morte da fé, do amor e da esperança, senão ressurreição.
- Será que é covardia ou modéstia limitar a expressão do próprio ser?
- Somente através da ação que o indivíduo faz com o que é imanente a sua consciência emane as demais.
- Quem ama não dá seu amor por caridade. Um ser humano comunica sua decisão ao outro que procura alguém para trilhar junto em seu caminho. Um ser humano não busca apenas seu ideal. Um ser humano ao buscar seu ideal encontra também seus empecilhos a este. Os outros são o limite de um e esse o deste próprio.
XLV
Have you ever realized?
God doesn’t protect the good ones
Satan teaches the bad ones to take care of themselves
(Satan says: Watch your back!
Satan says: Take care!)
Are you dreaming or what?
The good that you do
Doesn’t turn back to you
Why do you believe in the lies?
It’s in vain you wait for paradise
Why are you still begging for comprehension?
In a world of lies?
The few ones who love
Don’t love enough to fight
While you still begging for comprehension
The few ones that seems to love
Don’t truly love to fight
God doesn’t protect the good ones
Satan teaches the bad ones to take care of themselves
(Satan says: Watch your back!
Satan says: Take care!)
Are you dreaming or what?
The good that you do
Doesn’t turn back to you
Why do you believe in the lies?
It’s in vain you wait for paradise
Why are you still begging for comprehension?
In a world of lies?
The few ones who love
Don’t love enough to fight
While you still begging for comprehension
The few ones that seems to love
Don’t truly love to fight
O Mundo verdadeiro por uma Criança
O Mundo é colorido
Cheio de sabor
Somos eternos
Cheios de amor
O dia nasce sozinho
O sol nos acorda e canta altissonantemente
A lua nos adormece com seu choro mudo
Quero o espetáculo!
Os astros revezam o espetáculo sem se importarem
Com a indiferença de inimigos de verdade
Quem não crê que é verdade
Pergunta para todo mundo
E todo mundo do meu mundo
Vai dizer que sim
Mas se ouvir que minto
Não há ninguém
Aqui no meu mundo
Aqui no mundo
Nascemos para sermos felizes
A tristeza é tola
Vem e não se explica
É chata e mandamos ela embora
(Quando se acha importuna ela sai
Quando nos distraímos ela vem)
Os pequenos sabem muito
Por isso são pequenos
Os grandes nada sabem
E por isso incham
O amor dói
Sinto na alma
É da alma
E para outra alma
Que nos dá prazer
Mas um dia o amor
Como um destino virá
Se triste não sei
Mas quero
Além disso é destino!
Mas sou criança
E na minha dança
Todos podem dançar
Pode vir a tristeza também
Talvez ela precise de dança e doces
Quem sabe ela ficará consolada e satisfeita
Se lhe dermos um pouco de atenção?
Vamos ficar todos aqui
E com alegria dançar
Venha ser criança!
Enquanto dançarmos essa dança...
Cheio de sabor
Somos eternos
Cheios de amor
O dia nasce sozinho
O sol nos acorda e canta altissonantemente
A lua nos adormece com seu choro mudo
Quero o espetáculo!
Os astros revezam o espetáculo sem se importarem
Com a indiferença de inimigos de verdade
Quem não crê que é verdade
Pergunta para todo mundo
E todo mundo do meu mundo
Vai dizer que sim
Mas se ouvir que minto
Não há ninguém
Aqui no meu mundo
Aqui no mundo
Nascemos para sermos felizes
A tristeza é tola
Vem e não se explica
É chata e mandamos ela embora
(Quando se acha importuna ela sai
Quando nos distraímos ela vem)
Os pequenos sabem muito
Por isso são pequenos
Os grandes nada sabem
E por isso incham
O amor dói
Sinto na alma
É da alma
E para outra alma
Que nos dá prazer
Mas um dia o amor
Como um destino virá
Se triste não sei
Mas quero
Além disso é destino!
Mas sou criança
E na minha dança
Todos podem dançar
Pode vir a tristeza também
Talvez ela precise de dança e doces
Quem sabe ela ficará consolada e satisfeita
Se lhe dermos um pouco de atenção?
Vamos ficar todos aqui
E com alegria dançar
Venha ser criança!
Enquanto dançarmos essa dança...
O Efeito Inibidor da Sociedade
... Esse milhares de olhos que observam
O curso deste ser
São olhos hostis
Não querem que o que está lá dentro
Salte para fora
Então no íntimo
A vontade já está morta
Antes mesmo de nascer
O curso deste ser
São olhos hostis
Não querem que o que está lá dentro
Salte para fora
Então no íntimo
A vontade já está morta
Antes mesmo de nascer
(.)
- Quem é sincero corre simultaneamente o risco de morrer e de viver de verdade.
- Não convém às trevas tentar confrontar a luz, mas sim encontrar meios de ofuscá-la.
- Se os seres humanos estão interligados quero romper com esse laços que me prendem!
- O que há de mais belo na arte não são suas obras, mas sim as aspirações que ela evoca.
- Onde a luz se cansa para as trevas nasce uma esperança.
- Pelo ser humano se condena o ser humano.
- (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)
- O que tem consciência de si é a existência que merece ser respeitada.
- (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)
- Sou sóbrio quando tu ris e alegre quando tu choras... Não um louco! Não um sábio! Não um demônio, tampouco Deus!
- (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)
- Isso aqui é uma eterna busca! Portanto não há como afirmar “consegui” se o futuro questionará esse êxito constantemente. O legado é a única voz que se pode dispor para dar satisfação para a história e as próximas gerações. O “consegui” é a recompensa que fica na alma após a ação e o que ocorre na vida através da fé, somente após os fatos consumados.
- Não convém às trevas tentar confrontar a luz, mas sim encontrar meios de ofuscá-la.
- Se os seres humanos estão interligados quero romper com esse laços que me prendem!
- O que há de mais belo na arte não são suas obras, mas sim as aspirações que ela evoca.
- Onde a luz se cansa para as trevas nasce uma esperança.
- Pelo ser humano se condena o ser humano.
- (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)
- O que tem consciência de si é a existência que merece ser respeitada.
- (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)
- Sou sóbrio quando tu ris e alegre quando tu choras... Não um louco! Não um sábio! Não um demônio, tampouco Deus!
- (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)
- Isso aqui é uma eterna busca! Portanto não há como afirmar “consegui” se o futuro questionará esse êxito constantemente. O legado é a única voz que se pode dispor para dar satisfação para a história e as próximas gerações. O “consegui” é a recompensa que fica na alma após a ação e o que ocorre na vida através da fé, somente após os fatos consumados.
Eternidade
Veja o local onde se situa o ente
O Ente eternamente move-se em direção ao nada
O ser que fica eternamente em repouso
A obra foi precedida de descanso
Ou sempre se trabalhou?
Se você estivesse em um eterno movimento
Sem empecilho e oposição
Num amplo lugar de fim não encontrado
Para onde você iria?
Mas você ouve uma voz
Vá antes que você não possa
Fique antes que você não mais suporte
E eu aqui me pergunto: O que isso importa?
E teu mundo eterno
É convertido ao temporal
O teu livre curso
Se limita a leis
Teu mundo deixa a amplidão
Achas que o Universo é assim
Então traístes teu coração
E mentiste para si
O Ente eternamente move-se em direção ao nada
O ser que fica eternamente em repouso
A obra foi precedida de descanso
Ou sempre se trabalhou?
Se você estivesse em um eterno movimento
Sem empecilho e oposição
Num amplo lugar de fim não encontrado
Para onde você iria?
Mas você ouve uma voz
Vá antes que você não possa
Fique antes que você não mais suporte
E eu aqui me pergunto: O que isso importa?
E teu mundo eterno
É convertido ao temporal
O teu livre curso
Se limita a leis
Teu mundo deixa a amplidão
Achas que o Universo é assim
Então traístes teu coração
E mentiste para si
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
O Fim do Mundo
Bela Dama!
Me dê sua mão
Dancemos a última dança
Sob os acordes da destruição
Aqueles homens
Cospem peçonha
E a terra
Mal consegue nos tragar
Mendigos e ladrões
Produtos da nossa justiça!
Coma das migalhas várias vezes repartidas
Sois o sacrifício em favor de nossas vidas!
Maldita criança da esperança!
Duvidas!
Que a brisa se cale
E que a tempestade se eternize
Sim, Bela dama!
Festejemos e exaltemos a força
A força que condena e separa
A força confusa que pavimenta o fim
Me dê sua mão
Dancemos a última dança
Sob os acordes da destruição
Aqueles homens
Cospem peçonha
E a terra
Mal consegue nos tragar
Mendigos e ladrões
Produtos da nossa justiça!
Coma das migalhas várias vezes repartidas
Sois o sacrifício em favor de nossas vidas!
Maldita criança da esperança!
Duvidas!
Que a brisa se cale
E que a tempestade se eternize
Sim, Bela dama!
Festejemos e exaltemos a força
A força que condena e separa
A força confusa que pavimenta o fim
Egoterapia
Mais sábia que a meditação de Buda
Eis que ela pavimentará o caminho
Com emoção, suave e tanta
Sim, podeis chamá-la “O Novo Nirvana”
Mais transcendental que a meditação hindu
Algo para o Estado, para o Mundo e para tu
O que lhes mostro é notório
Sim, isso é real e o resto é ilusório!
Feche os olhos
Concentre-se
Em intervalos atentos
Repita a palavra com oração fervorosa:
EU!
EU!
EU!
(É eu não você!)
Eis que ela pavimentará o caminho
Com emoção, suave e tanta
Sim, podeis chamá-la “O Novo Nirvana”
Mais transcendental que a meditação hindu
Algo para o Estado, para o Mundo e para tu
O que lhes mostro é notório
Sim, isso é real e o resto é ilusório!
Feche os olhos
Concentre-se
Em intervalos atentos
Repita a palavra com oração fervorosa:
EU!
EU!
EU!
(É eu não você!)
(.)
- Se Satanás for responsável por todo o erro da humanidade, certamente, esse fez mais que o cristo.
- Vencedor não é necessariamente aquele que consegue satisfazer suas vontades, mas aquele que é capaz de ir até o fim de suas decisões.
- Não há nada nojento. Tudo são átomos.
- Vencedor não é necessariamente aquele que consegue satisfazer suas vontades, mas aquele que é capaz de ir até o fim de suas decisões.
- Não há nada nojento. Tudo são átomos.
Esmola
Tome mendigo
Tua esmola
O dinheiro do seu dia
A porção para tua fome
Um mendigo ajudando o outro
Miserável! Ajude-se também!
A mim falta mantimento
A você falta alma
Tua alma faminta e sedenta
Vem me atormentar à noite
E murmurar aos meus ouvidos
Quando ouso escutar as melodias celestes
Sobre tua vida:
Caos, destruição, pestes
Não fará nenhum sentido
Enquanto não ser aquilo que quiseres
Te dou o mundo
Te dou pessoas
Não te dei nada...
Somos todos miseráveis!
Tua esmola
O dinheiro do seu dia
A porção para tua fome
Um mendigo ajudando o outro
Miserável! Ajude-se também!
A mim falta mantimento
A você falta alma
Tua alma faminta e sedenta
Vem me atormentar à noite
E murmurar aos meus ouvidos
Quando ouso escutar as melodias celestes
Sobre tua vida:
Caos, destruição, pestes
Não fará nenhum sentido
Enquanto não ser aquilo que quiseres
Te dou o mundo
Te dou pessoas
Não te dei nada...
Somos todos miseráveis!
(.)
- Sou poeta, pois quero disciplinar os sentimentos. Sou poeta porque quero inventar a meu bel-prazer as emoções.
- Freud explica o ser humano que aí está, mas explica aquele que foi inventado?
- Viva a desigualdade!
- Freud explica o ser humano que aí está, mas explica aquele que foi inventado?
- Viva a desigualdade!
Um Encontro com Você na Rua
Posso falar como você?
Vai me escutando...
Graças a você e todo mundo
Existe loucura, loucuras várias
Delírios, poesia, filosofia
Monumentos e mortes
Como amostra da nossa ideologia
Para outro dia
Um louco com ousadia diria
Haverá outra sorte
Contra o curso
Que morre e muda de rumo
Mas aqui não tem vento
Disse um infiel
Mas eu te digo
Com os pés firmes na terra
O amor está morrendo
Não o sepulte ainda
Lá na Avenida
Tem uma carruagem
E atrás uma multidão
A implorar por uma migalha de perdão
Vai me escutando...
Graças a você e todo mundo
Existe loucura, loucuras várias
Delírios, poesia, filosofia
Monumentos e mortes
Como amostra da nossa ideologia
Para outro dia
Um louco com ousadia diria
Haverá outra sorte
Contra o curso
Que morre e muda de rumo
Mas aqui não tem vento
Disse um infiel
Mas eu te digo
Com os pés firmes na terra
O amor está morrendo
Não o sepulte ainda
Lá na Avenida
Tem uma carruagem
E atrás uma multidão
A implorar por uma migalha de perdão
XL
You take away my breath
The running time you hold
You warm my heart up from this cold
I love you to the death
The running time you hold
You warm my heart up from this cold
I love you to the death
Coração Sonhador
Sonho, porque não contente com essa realidade
De outra me faço criador
Se o ódio é a verdade
Crerei na mentira do amor
O que há nesse mundo senão dor?
Aqui o fogo inflama e não se apaga
Eu sou inferno, eterno pranto e tormento
A alegria é curta e logo lamento
Quero sonhar ainda
A vida sempre debocha da minha esperança
São poucos o que ousam sonhar
Por isso o destino da massa é vegetar
Quem vegeta não existe
Quero uma existência completa
A vida simplesmente não basta
Há algo aqui para aproveitar?
O mundo é banquete de podridão e pranto
Se há algo que pode-se aproveitar
E as almas que sob a superfície vagam
Vale a pena sonhar
Vale a pena amar
Não arrancarei essa esperança do peito
Assim deixo a decomposição me levar e morro satisfeito
De outra me faço criador
Se o ódio é a verdade
Crerei na mentira do amor
O que há nesse mundo senão dor?
Aqui o fogo inflama e não se apaga
Eu sou inferno, eterno pranto e tormento
A alegria é curta e logo lamento
Quero sonhar ainda
A vida sempre debocha da minha esperança
São poucos o que ousam sonhar
Por isso o destino da massa é vegetar
Quem vegeta não existe
Quero uma existência completa
A vida simplesmente não basta
Há algo aqui para aproveitar?
O mundo é banquete de podridão e pranto
Se há algo que pode-se aproveitar
E as almas que sob a superfície vagam
Vale a pena sonhar
Vale a pena amar
Não arrancarei essa esperança do peito
Assim deixo a decomposição me levar e morro satisfeito
A Longínqua Musa Inspiradora
Oh! Meu amor que está distante
Que o vento sussurre ao teu ouvido que te quero!
Esta Terra é testemunha do quanto te espero
As memórias tuas visitam minha mente de forma incessante
Oh! Minha alma anseia por ti a cada instante
O meu amor é paciente apesar dessa sofreguidão
Amigos me aconselharam a procurar outra amante
Mas nada ainda pode dissuadir meu coração!
Oh! Minha amada que faz tanto padecer!
Saibas que te amo até a morte
Tu és a mulher que me inspira a viver
Em meu futuro incerto lancei sobre ti minha sorte
Deveras essa é a dor que quem ama sente
Te deixar meu coração nunca consente
Ele te ama a custa do próprio sofrimento
Fiador da tristeza me tornei para guardar para ti o sentimento
Confesso ainda querer te ver
Conseguir contigo um momento
Se amar-te transformou minha vida em tormento
Com a alma exultante a entrego para sofrer!
Que o vento sussurre ao teu ouvido que te quero!
Esta Terra é testemunha do quanto te espero
As memórias tuas visitam minha mente de forma incessante
Oh! Minha alma anseia por ti a cada instante
O meu amor é paciente apesar dessa sofreguidão
Amigos me aconselharam a procurar outra amante
Mas nada ainda pode dissuadir meu coração!
Oh! Minha amada que faz tanto padecer!
Saibas que te amo até a morte
Tu és a mulher que me inspira a viver
Em meu futuro incerto lancei sobre ti minha sorte
Deveras essa é a dor que quem ama sente
Te deixar meu coração nunca consente
Ele te ama a custa do próprio sofrimento
Fiador da tristeza me tornei para guardar para ti o sentimento
Confesso ainda querer te ver
Conseguir contigo um momento
Se amar-te transformou minha vida em tormento
Com a alma exultante a entrego para sofrer!
Geração Apocalypse
Minha geração é uma desgraça!
É a geração que não acredita no amor
Não acredita nos sonhos e na identidade
Acredita na televisão, na comercialização de tudo e em nada
É uma geração sem bandeira
Que vendeu a alma
Que diz para a próxima
Que o sonho morreu
É uma geração sem legado
É a geração da desgraça
Que se vendeu barato
E acredita em tudo
Que não acredita em si
E não permite que a próxima realize
Os sonhos negligenciados
O amor e a felicidade negados por nós
É uma geração invejosa
Que nada sabe
E quer ensinar à próxima
Nada! Ao invés de deixá-los saber
É a geração tragicômica
Do Rock’n Roll morto
É a geração da alegria embriagada
E do pranto seco
É uma geração que passou em branco
Que deixou o sonho morrer
E decretou o fim
É a geração dos mortos-vivos
Que a próxima terá de enterrar
E ensinar a nós
Que fomos incompetentes
Que fomos idiotas
E que não sabemos viver
Geração retardada
Geração Apocalíptica
Não quero tomar parte com vocês!
Quero ver cada um de vocês se ferrarem
E cada um de vocês morrerem
A pior geração de todos os tempos
O pior da pseudo-crítica com o inativismo
O fim do mundo é vocês
Teu grande ano e feitos é 2012
E criticas as gerações anteriores e posteriores
Que vão fazer acontecer
Enquanto vocês se tornam um nada
Na história!
Parabéns!
Vocês disseram a verdade sobre o fim
E o fim
São vocês!
É a geração que não acredita no amor
Não acredita nos sonhos e na identidade
Acredita na televisão, na comercialização de tudo e em nada
É uma geração sem bandeira
Que vendeu a alma
Que diz para a próxima
Que o sonho morreu
É uma geração sem legado
É a geração da desgraça
Que se vendeu barato
E acredita em tudo
Que não acredita em si
E não permite que a próxima realize
Os sonhos negligenciados
O amor e a felicidade negados por nós
É uma geração invejosa
Que nada sabe
E quer ensinar à próxima
Nada! Ao invés de deixá-los saber
É a geração tragicômica
Do Rock’n Roll morto
É a geração da alegria embriagada
E do pranto seco
É uma geração que passou em branco
Que deixou o sonho morrer
E decretou o fim
É a geração dos mortos-vivos
Que a próxima terá de enterrar
E ensinar a nós
Que fomos incompetentes
Que fomos idiotas
E que não sabemos viver
Geração retardada
Geração Apocalíptica
Não quero tomar parte com vocês!
Quero ver cada um de vocês se ferrarem
E cada um de vocês morrerem
A pior geração de todos os tempos
O pior da pseudo-crítica com o inativismo
O fim do mundo é vocês
Teu grande ano e feitos é 2012
E criticas as gerações anteriores e posteriores
Que vão fazer acontecer
Enquanto vocês se tornam um nada
Na história!
Parabéns!
Vocês disseram a verdade sobre o fim
E o fim
São vocês!
(.)
- Meu amor por você é exprimido nesse pouco tempo a dois e é nele que atravesso toda a eternidade e volto para te amar ainda mais...
XXXIX
Poetas são aqueles que prostituem seus sentimentos
Poetas são aqueles que fazem das suas intimidades algo público
Poetas atingem o máximo da inconstância humana
Eles são imundos, abençoados, puros e desgraçados!
Poetas são aqueles que fazem das suas intimidades algo público
Poetas atingem o máximo da inconstância humana
Eles são imundos, abençoados, puros e desgraçados!
Amor de Mulher
Possuis demasiada bondade
Que me deixas maravilhado!
Se me permites sinceridade...
Mulher é um ente sagrado!
Me pediram para tentar ver em ti maldade...
Não pude, antes vi excelsa nobreza
Contemplei a ti como a um anjo em sua pureza
Percebi que está em teu poder a felicidade
Mulher é uma graça imerecida
É a expressão da benevolência do Criador
Bastar estar contigo por um minuto de minha vida
Para que eu sinta toda a eternidade do amor
Se tu não sabes... És graciosa!
Possuis uma magnitude, tanta...
Que me dirijo a ti como a uma santa
És para mim imensuravelmente preciosa!
Meu coração se submete a realização dos desejos teus
Mas não digo que os tenho como aos meus
Pois pelo muito que te amo nunca me amaria assim
Como pretendo te agradar ao máximo, não faria isso por mim
Oh! Maravilhosa! Perfeitamente maravilhosa!
Tu és demasiadamente grandiosa para eu te merecer
Oh! Mulher bela e virtuosa!
Somente pela tua misericórdia eu poderia te ter!
Que me deixas maravilhado!
Se me permites sinceridade...
Mulher é um ente sagrado!
Me pediram para tentar ver em ti maldade...
Não pude, antes vi excelsa nobreza
Contemplei a ti como a um anjo em sua pureza
Percebi que está em teu poder a felicidade
Mulher é uma graça imerecida
É a expressão da benevolência do Criador
Bastar estar contigo por um minuto de minha vida
Para que eu sinta toda a eternidade do amor
Se tu não sabes... És graciosa!
Possuis uma magnitude, tanta...
Que me dirijo a ti como a uma santa
És para mim imensuravelmente preciosa!
Meu coração se submete a realização dos desejos teus
Mas não digo que os tenho como aos meus
Pois pelo muito que te amo nunca me amaria assim
Como pretendo te agradar ao máximo, não faria isso por mim
Oh! Maravilhosa! Perfeitamente maravilhosa!
Tu és demasiadamente grandiosa para eu te merecer
Oh! Mulher bela e virtuosa!
Somente pela tua misericórdia eu poderia te ter!
Aura de Sedução
Seguia eu em minha jornada
Vi tantas pessoas e lugares
Não esperava experimentar surpresa
Até que se encontraram nossos olhares
Renasceu em mim a ousadia
De amar proporcionalmente a viver
E se isso é incrível utopia
Tu me motivas a crer!
E vou-me por este caminho
Pois me inspirastes a uma nova busca
Operastes em mim um forte desejo
Ser arrebatado pela formosura que em ti vejo!
Pois de ti emana a aura de sedução
O que tenho por ti desconheço
Será o amor ou a paixão?
Sei que o que tenho lhe ofereço!
Vi tantas pessoas e lugares
Não esperava experimentar surpresa
Até que se encontraram nossos olhares
Renasceu em mim a ousadia
De amar proporcionalmente a viver
E se isso é incrível utopia
Tu me motivas a crer!
E vou-me por este caminho
Pois me inspirastes a uma nova busca
Operastes em mim um forte desejo
Ser arrebatado pela formosura que em ti vejo!
Pois de ti emana a aura de sedução
O que tenho por ti desconheço
Será o amor ou a paixão?
Sei que o que tenho lhe ofereço!
XXXVII
“Não cutuque onça com vara curta”
Não cutucar leão com vara curta
Eu sou o leão
O Rei Leão bonzinho
Então
Você não deve me cutucar com vara curta
Mas me dar carinho
Não cutucar leão com vara curta
Eu sou o leão
O Rei Leão bonzinho
Então
Você não deve me cutucar com vara curta
Mas me dar carinho
A Guerra
Veja e forceje para não chorar
É apenas uma força de destruição em busca de sangue
Lançando nossas liberdades na prisão
Movido por soberba, intolerância, mentira, ódio
Não te limites a sofrer apenas pelos danos
Sofras também porque em breve lhe obrigarão a juntar-se a eles
Para semear choro, luto e dor
À roda dos escarnecedores que vão rir de tudo isso
Não se desespere...
Enquanto ignorarmos isso
Enquanto ouvirmos e proclamarmos a todos a canção
Enquanto comermos e bebermos juntos aos nossos amigos
Enquanto nos amarmos de verdade
Enquanto tudo o que nos gloriarmos é apenas no que é capaz de unir
Amigos, nós vencemos a guerra
É apenas uma força de destruição em busca de sangue
Lançando nossas liberdades na prisão
Movido por soberba, intolerância, mentira, ódio
Não te limites a sofrer apenas pelos danos
Sofras também porque em breve lhe obrigarão a juntar-se a eles
Para semear choro, luto e dor
À roda dos escarnecedores que vão rir de tudo isso
Não se desespere...
Enquanto ignorarmos isso
Enquanto ouvirmos e proclamarmos a todos a canção
Enquanto comermos e bebermos juntos aos nossos amigos
Enquanto nos amarmos de verdade
Enquanto tudo o que nos gloriarmos é apenas no que é capaz de unir
Amigos, nós vencemos a guerra
Os Profetas
Só aprecio a alegria
Que provém da loucura
Nos papéis onde eles escrevem a sabedoria
Apenas enxergo rasuras
O jovem caduco já dizia
Que o amor e a guerra
E o terremoto que não se encerra
São a maior heresia
Pela boca dos profetas
Os povos provam bocados
De doces ironias
No semblante sério dos profetas
Eles apregoam a todos
A cirurgia sem anestesia
Que provém da loucura
Nos papéis onde eles escrevem a sabedoria
Apenas enxergo rasuras
O jovem caduco já dizia
Que o amor e a guerra
E o terremoto que não se encerra
São a maior heresia
Pela boca dos profetas
Os povos provam bocados
De doces ironias
No semblante sério dos profetas
Eles apregoam a todos
A cirurgia sem anestesia
Coração Doente
I – O perecer do amor pelo afastar
Gradualmente
Desaparece a lembrança dos teus beijos
Definha a paixão que há
E logo, não mais se sente
Creio que observa tudo isso indiferente
Enquanto eu estou taciturno
Vai-te como quem não perde nada
E eu perco tudo
Aquele que ama e se dispõe a perder
Se dispõe a persistir
A ser ferido e sorrir
A calar e sofrer
Fiz-me fraco
Não irei competir
Sei que queres a vitória
De me ver fugir
Não fugirei
Espero teu golpe
Então descanso
Em desamparo dos teus braços
Golpe fatal
Vida sem norte
Meu coração frívolo
Contempla a morte
Fim de guerra
Guerreiro sem espada
Nada a despojar
Deixo legado
Se quiseres aceitar
Nada mais tenho
Que um amor sepultado!
II - O Adúltero Abandonado
Alguém esta aí?
Canto o sentimento amargurado
Daquele que perderá o que não tinha
E cobiçara o que não pode ter
Que é o amor para mim
Senão um eterno sofrer?
Um não se alegrar
Um sempre perder
Um tudo dar
Um nada ter
Um tentar agradar
Um conseguir se frustrar
Um sempre ajudar
E estar desamparado
Um sempre perdoar
E ser condenado
Um proteger
E ser atacado
Um exaltar
E ser humilhado
Amar a custa do próprio sofrimento
E continuar obstinado neste intento
E quando acabar o momento
Eternidades de sofrimento!
Confesso meu adultério
Fui abandonado
Cri-me sozinho
Busquei outra companhia
Terminei num peculiar cemitério
De inconsolável agonia
Estou com a loucura de amar
Acompanhado da solidão fria
Amaldiçoado com a extinção da alegria
Ah! A tristeza estava com saudades de mim!
Gradualmente
Desaparece a lembrança dos teus beijos
Definha a paixão que há
E logo, não mais se sente
Creio que observa tudo isso indiferente
Enquanto eu estou taciturno
Vai-te como quem não perde nada
E eu perco tudo
Aquele que ama e se dispõe a perder
Se dispõe a persistir
A ser ferido e sorrir
A calar e sofrer
Fiz-me fraco
Não irei competir
Sei que queres a vitória
De me ver fugir
Não fugirei
Espero teu golpe
Então descanso
Em desamparo dos teus braços
Golpe fatal
Vida sem norte
Meu coração frívolo
Contempla a morte
Fim de guerra
Guerreiro sem espada
Nada a despojar
Deixo legado
Se quiseres aceitar
Nada mais tenho
Que um amor sepultado!
II - O Adúltero Abandonado
Alguém esta aí?
Canto o sentimento amargurado
Daquele que perderá o que não tinha
E cobiçara o que não pode ter
Que é o amor para mim
Senão um eterno sofrer?
Um não se alegrar
Um sempre perder
Um tudo dar
Um nada ter
Um tentar agradar
Um conseguir se frustrar
Um sempre ajudar
E estar desamparado
Um sempre perdoar
E ser condenado
Um proteger
E ser atacado
Um exaltar
E ser humilhado
Amar a custa do próprio sofrimento
E continuar obstinado neste intento
E quando acabar o momento
Eternidades de sofrimento!
Confesso meu adultério
Fui abandonado
Cri-me sozinho
Busquei outra companhia
Terminei num peculiar cemitério
De inconsolável agonia
Estou com a loucura de amar
Acompanhado da solidão fria
Amaldiçoado com a extinção da alegria
Ah! A tristeza estava com saudades de mim!
Paixão Solitária
Essa é a sina
De seguir o caminho
De querer continuar
E terminar sozinho
Morreu a paixão...
Não foi o que eu queria
Eu te amaria
Até ouvir “Não”!
O “Não” foi ouvido
Entretanto não dito
Mas de outras formas
Altissonantemente declarado
Oh! Coração dilacerado!
Agonizando em leito maldito
Por completamente se entregar
Jaz aí a amargar, amargar, amargar!
De seguir o caminho
De querer continuar
E terminar sozinho
Morreu a paixão...
Não foi o que eu queria
Eu te amaria
Até ouvir “Não”!
O “Não” foi ouvido
Entretanto não dito
Mas de outras formas
Altissonantemente declarado
Oh! Coração dilacerado!
Agonizando em leito maldito
Por completamente se entregar
Jaz aí a amargar, amargar, amargar!
Improviso Retratativo
Eu me confundi. Na verdade sou profeta e separei duas histórias. Sim, por isso enviei minha psicografia para me retratar e manter fiel a palavra de Deus. Na verdade o Anjo que tirou o nervo de Jacó, aquele fruto de uma família desgraçada, tinha aparecido para ele antes na visão de escada. Não eram anjos os que dirigiam à palavra para Jacó, mas o próprio SENHOR. Nunca reparaste o quão ligada está A Escada de Jacó e A Luta de Jacó com Deus? Viva! Rá! Rá! Viva! Jacó venceu Deus e vence todos os anjos. Jacó venceu Deus. Não somente Ele, mas Deus e todos os Seus servos. Jesus venceu o mundo e Jacó venceu Deus. Eu venci Jacó então venci Deus! Eu sou Deus? Eu sou eu! Sou o que sou! Sou o que sou! (...)
Bom desculpe me exaltar... Foi o conhaque sagrado que aqui nos céus bebi. O Senhor das galinhas, o Senhor da cocada preta e o Senhor dos exércitos é o mesmo interlocutor no caso da visão da Escada e da Luta com Deus. Híqui! O conhaque divino é o que eu ofereço e a verdade.
Bom desculpe me exaltar... Foi o conhaque sagrado que aqui nos céus bebi. O Senhor das galinhas, o Senhor da cocada preta e o Senhor dos exércitos é o mesmo interlocutor no caso da visão da Escada e da Luta com Deus. Híqui! O conhaque divino é o que eu ofereço e a verdade.
Exemplo de Epopéia Narrativa
Saíram os mais bravos guerreiros do reinado lutar contra seus inimigos. Para batalharem uma luta gloriosa que registro em minhas crônicas. Oh! Redundâncias de nossa realidade, regida por fronteiras e reis que não lêem livros!
A Escada de Jacó
Anjo de Deus, Anjo de Deus!
Dá-me tua benção
Senão te impedirei de ir embora
“Sou anjo e tenho asas
Que há de me impedir de ir ao céu?
Sou puro e sou santo
Quem irá me impedir de ver a Deus?”
Sou poeta e tenho palavras!
Vou ao céu ainda que me seja proibido
Sou impuro e profano
E apesar de tudo: Sou Deus!
E nessas minhas mortais palavras
Desafio tua autoridade
Nunca vencida por força humana
Mas tão frágil perante minhas ventanias!
E crês ter muito e ser excelso
Talvez antes, agora não mais
Pois ao abrir tua guarda
Dardos inflamados em ti adentraram
Transformaram teu branco em escarlate
E sem meu anuir serás anjo? Jamais!
“Que queres então? Oh! Mortal e frívolo
Conceder-te-ei apenas um desejo
E em nome de meu Deus ao fazer isso
Não me demorarei à partir
Pois meu espírito tende a elevar-se
A romper com o pisar na terra aqui
E se em teu lugar pudesse pedir
Pediria a vida eterna em lugar dessa tua:
Em constante sangrar
Sempre a esvair...”
Peço que quando eu estiver em meu caminho
A dormir e a sonhar sozinho
Que você e todos os anjos
Vá impedir o sono alheio em outro lugar!
Por que nos meus céus e nos meus paraísos
Somente quero sentir a beleza do cantar
E não interpretações ou profecias
Quando estiver no templo de Deus a brincar
Dá-me tua benção
Senão te impedirei de ir embora
“Sou anjo e tenho asas
Que há de me impedir de ir ao céu?
Sou puro e sou santo
Quem irá me impedir de ver a Deus?”
Sou poeta e tenho palavras!
Vou ao céu ainda que me seja proibido
Sou impuro e profano
E apesar de tudo: Sou Deus!
E nessas minhas mortais palavras
Desafio tua autoridade
Nunca vencida por força humana
Mas tão frágil perante minhas ventanias!
E crês ter muito e ser excelso
Talvez antes, agora não mais
Pois ao abrir tua guarda
Dardos inflamados em ti adentraram
Transformaram teu branco em escarlate
E sem meu anuir serás anjo? Jamais!
“Que queres então? Oh! Mortal e frívolo
Conceder-te-ei apenas um desejo
E em nome de meu Deus ao fazer isso
Não me demorarei à partir
Pois meu espírito tende a elevar-se
A romper com o pisar na terra aqui
E se em teu lugar pudesse pedir
Pediria a vida eterna em lugar dessa tua:
Em constante sangrar
Sempre a esvair...”
Peço que quando eu estiver em meu caminho
A dormir e a sonhar sozinho
Que você e todos os anjos
Vá impedir o sono alheio em outro lugar!
Por que nos meus céus e nos meus paraísos
Somente quero sentir a beleza do cantar
E não interpretações ou profecias
Quando estiver no templo de Deus a brincar
The Distance between You and Me
There's a space
An ocean towards the sun
As the tide is high
I'm on the run
On the run I found you asleep
So lovely as someone who received the death kiss
As a star is dying in the sky
I'm on the run
Fill the emptiness looking at the montain of gold
Look at many God's gardens around you
Look at me far away getting old
Now I'm near you to take a look at your face
The demon's eyes were over the surface
He was worried about never seeing your face again
He sat and cried because he missed you
And you never wanted to be with him
(You know he will never change)
Change, change the seasons
As so much moons and suns went down before you
How many times did your heart change?
Don't you find this strange?
As I look for you on a distant land...
An ocean towards the sun
As the tide is high
I'm on the run
On the run I found you asleep
So lovely as someone who received the death kiss
As a star is dying in the sky
I'm on the run
Fill the emptiness looking at the montain of gold
Look at many God's gardens around you
Look at me far away getting old
Now I'm near you to take a look at your face
The demon's eyes were over the surface
He was worried about never seeing your face again
He sat and cried because he missed you
And you never wanted to be with him
(You know he will never change)
Change, change the seasons
As so much moons and suns went down before you
How many times did your heart change?
Don't you find this strange?
As I look for you on a distant land...
terça-feira, 5 de novembro de 2013
O Assassinato do Português
O Português cruza a rua
Saúda eu e saúda você
Vai para a padaria
Volta para casa com os pães
O Português senta à mesa
Conversa com a família
Desde o Árabe até o Inglês
(Então...)
Me aconselha a evitar a rima
“Mas não a vida!”
Sugere-me cortês
(Sai novamente para a rua
Simpático cruza a Avenida Brasil do Norte ao Sul
Popular, cada um conhece ele de um jeito
E consigo encontrá-lo novamente)
E enquanto a vida segue seu rumo
Como um levitar, um aprumo
Surgiu das trevas o assassino
Ora, pois! Também tu?
Sim, estava eu junto ao assassino
Matar ele também, sou comparsa
“Vai ser notícia de televisão!”
“Vamos ler isso no jornal antes de irmos à prisão”!
Do nada apareceu seu filho
“Não mata papai não”!
Mas o disparo já fora dado...
Serei pago, pois cumpri com o contrato
Aquele tratado
Que já assinaram assassinando então
Mas maldito é este herdeiro!
Fugiu-me o Portuga
Matei o Português
O Português Brasileiro!
Saúda eu e saúda você
Vai para a padaria
Volta para casa com os pães
O Português senta à mesa
Conversa com a família
Desde o Árabe até o Inglês
(Então...)
Me aconselha a evitar a rima
“Mas não a vida!”
Sugere-me cortês
Simpático cruza a Avenida Brasil do Norte ao Sul
Popular, cada um conhece ele de um jeito
E consigo encontrá-lo novamente)
E enquanto a vida segue seu rumo
Como um levitar, um aprumo
Surgiu das trevas o assassino
Ora, pois! Também tu?
Sim, estava eu junto ao assassino
Matar ele também, sou comparsa
“Vai ser notícia de televisão!”
“Vamos ler isso no jornal antes de irmos à prisão”!
Do nada apareceu seu filho
“Não mata papai não”!
Mas o disparo já fora dado...
Serei pago, pois cumpri com o contrato
Aquele tratado
Que já assinaram assassinando então
Mas maldito é este herdeiro!
Fugiu-me o Portuga
Matei o Português
O Português Brasileiro!
XXXVII
Dama
Se um dia puderes entender
Por favor, entenda!
O amor não depende do quão perfeita tu sejas
Mas somente do que existe em nós
E apenas disso
Se um dia puderes entender
Por favor, entenda!
O amor não depende do quão perfeita tu sejas
Mas somente do que existe em nós
E apenas disso
XXXVI
Quando tentastes erguer teu vôo ao céu
Me comprometi a dizer da impossibilidade
De chegares lá
(De não querer voltar!)
Tentastes subir ao céu
E me perguntastes se podias
Te enganei ao dizer que tu era o Messias
Você com fé e vontade tentou subir
Mas ainda vejo o pó em tuas asas!
Me comprometi a dizer da impossibilidade
De chegares lá
(De não querer voltar!)
Tentastes subir ao céu
E me perguntastes se podias
Te enganei ao dizer que tu era o Messias
Você com fé e vontade tentou subir
Mas ainda vejo o pó em tuas asas!
XXXV
O vigor do meu espírito
Agora desvanece
O que me deixa vulnerável
A procurar conforto em teus braços
O que me fortalece
O que me tenta
A procurar conforto em teus braços
Agora desvanece
O que me deixa vulnerável
A procurar conforto em teus braços
O que me fortalece
O que me tenta
A procurar conforto em teus braços
(.)
Da Onipotência do Ser Humano
Tachar várias coisas de pecado não impede os seres humanos de satisfazerem suas vontades. Apregoar valores pseudomorais são rédeas que não tem força suficiente para conter o espírito livre humano. Nada pode impedir de completarmos o curso que nos é legado, pois a vontade dos seres humanos é o que orienta o mundo. Tudo o que há para fazer é dançar em meio ao caos, contrariar o vento e ver que tudo é puro e que a imundície surgiu primeiramente no olhar da hipocrisia. Farei coisas afim de forjar meu coração e conseguir derramar minha essência em tudo o que fizer, entoá-la por completo em uma canção. O que é o limite? Céu, infinito, o mundo? Aquilo que nos limita é a mesma coisa que nos liberta: O estado da consciência (a verdade!).
- Ser humano é algo que oscila do sagrado ao profano conforme seu querer.
Tachar várias coisas de pecado não impede os seres humanos de satisfazerem suas vontades. Apregoar valores pseudomorais são rédeas que não tem força suficiente para conter o espírito livre humano. Nada pode impedir de completarmos o curso que nos é legado, pois a vontade dos seres humanos é o que orienta o mundo. Tudo o que há para fazer é dançar em meio ao caos, contrariar o vento e ver que tudo é puro e que a imundície surgiu primeiramente no olhar da hipocrisia. Farei coisas afim de forjar meu coração e conseguir derramar minha essência em tudo o que fizer, entoá-la por completo em uma canção. O que é o limite? Céu, infinito, o mundo? Aquilo que nos limita é a mesma coisa que nos liberta: O estado da consciência (a verdade!).
- Ser humano é algo que oscila do sagrado ao profano conforme seu querer.
(.)
- “Quem bate, abre; quem pede, recebe; quem procura, encontra”. Que essas coisas possam ser compreendidas com consciência que em nossa existência estão inseridas as portas que esperam para serem abertas, dádivas a serem aceitas e tesouros para serem encontrados. Não buscar por estas coisas é um grande risco porque em uma delas pode estar justamente a razão de nossa existência e perder isso é equiparável a perder a vida.
Dona Cacilda
Dona Cacilda
Quero que saibas
Que nessa vida
Tu és meu maior bem
Dona Cacilda
Eu te amo
Mas se tu não me amas
Está tudo bem
De segunda a segunda
Eu vou trabalhar
Quando volto
Fico louco para te encontrar
Então te beijo e tento te abraçar
Mas tu me diz
Que devemos descansar
Ah! ...
Quero que saibas
Que nessa vida
Tu és meu maior bem
Dona Cacilda
Eu te amo
Mas se tu não me amas
Está tudo bem
De segunda a segunda
Eu vou trabalhar
Quando volto
Fico louco para te encontrar
Então te beijo e tento te abraçar
Mas tu me diz
Que devemos descansar
Ah! ...
(.)
- É o direito de todo ser humano escolher o seu próprio caminho. E não há portas que para certas pessoas estão fechadas, mas portas que esperam por serem abertas.
- Se fostes chamado a um propósito para a humanidade, não hesitai! Sem duvidar saibas que é um intento divino.
- Se fostes chamado a um propósito para a humanidade, não hesitai! Sem duvidar saibas que é um intento divino.
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